sábado, 28 de maio de 2011

A minha estação preferida…

Ontem foi um dia muito bem passado. A companhia foi muito boa, o ambiente também… sabem aqueles dias em que nos sentimos mesmo bem, como se tudo estivesse no seu lugar (até deu para uma aula de demonstração de Chi Kung)….

Voltava para casa no metro e decidi fazer uma paragem na minha estação favorita. Tendo comigo a máquina fotográfica, já era tempo de documentar a razão deste facto. Ficam algumas fotos que tirei para quem gosta relembrar e despertar o interesse de quem não conhece ou nunca olhou e viu…









FATifer

domingo, 22 de maio de 2011

Olhar em volta…

Regressava a pé para casa e ao olhar para cima num cruzamento do meu bairro, reparei num pormenor de um prédio que não tinha registo, uma coluna de tijolos que enfeita parte da fachada. Vivo neste bairro desde que nasci e ainda tenho destas surpresas… é verdade que nunca conhecemos tudo mas até me considero um bom observador… será que nunca tinha olhado para cima naquele local? Só pode…

Este episódio deixou-me a pensar até que ponto podemos afirmar que conhecemos algo? É talvez arrogância sequer pretender afirmar isso de algo (o que dizer de pretender afirmá-lo de alguém?)…

Estava a pensar nisso quando me lembrei de duas fotos que tirei no meu prédio que ilustram coisas que por olharmos para elas todos os dias raramente as vemos:


A placa que se vê na foto acima pode ver-se no monta-cargas do prédio onde habito. Quantas pessoas que andaram neste elevador terão olhado para ela?


O mosaico que se vê na foto acima foi a primeira coisa que me chamou a atenção no patamar do meu andar pois, ele e metade do adjacente são completamente diferentes (em cores) dos outros em volta e diria de qualquer um que se possa observar nos restantes patamares do prédio. Quantos dos habitantes deste prédio terão reparado nisso?

Já por várias vezes abordei o tema de “olhar vs ver” neste espaço sobre diferentes perspectivas, esta é só mais uma…


FATifer

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Ideias perigosas…

Se me tirassem tudo o que tenho deixava de ser quem sou? Não! Então porque insisto em ter isto ou aquilo? … mas como posso eu viver sem tudo o que me rodeia e que acumulei até hoje?

A metafísica não é consequência de se estar mal disposto como dizia o poeta mas de se ter demasiado tempo para pensar…

FATifer

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Monólogo de mim… II

Estava entretido a ler coisas que escrevi há anos e encontrei duas coisas que decidi partilhar aqui.

A primeira é uma reflexão que origina o título que dei a este texto:

“Já disse que o meu mundo é pequenino e só lá entra quem eu quero … em comparação com outros mundos e com o mundo dito “real” é um local maravilhoso, talvez… sim, depois de ouvir certas histórias de outros mundos só posso chegar a essa conclusão!
Cada um tem o seu mundo, é verdade, e lá só nós mandamos. O “problema” é que o nosso mundo tem de coexistir com o mundo real e (por vezes) este tem tanta força que esmaga as nossas barreiras e muda-nos o nosso mundo (por vezes) de forma indelével e assim temos (por vezes) de rever os nossos valores e até as nossas certezas!
Continuo a gostar do meu mundo… por mais que cada vez que deixo entrar algo/alguém novo seja bom e mau… também não pode ser totalmente estático. Sou uma ilha ou melhor sou uma península com um istmo estreito mas com tendência a alargar…”

A segunda, os dois versos finais de um (pseudo) poema que escrevi para uma amiga em resposta uma duvida existencial que ela tinha:

“Estarmos felizes até pode ser algo ocasional
Mas sermos felizes não é nada de acidental!”


FATifer

domingo, 8 de maio de 2011

Para reflectir…

Quero partilhar convosco uma frase que ouvi ontem da boca de Tiago Forjaz, mentor da Fundação Talento.

“…perguntei a uma criança: “o que é o talento?” e ela respondeu na sua simplicidade: “é uma coisa que fazemos e gostamos…””


FATifer

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Viagens no meu mundo… IX

Há coisas que aconteceram na minha vida que diria que sonhei ou inventei se não fosse ter provas físicas do contrário… hoje no meio de umas arrumações (quem tem vagar faz colheres, eu hoje deu-me para arrumar ou tentar), detive-me com um envelope na mão. Ainda demorei alguns segundos antes de retirar o postal e reler pela enésima vez aquelas linhas, como sempre faço quando encontro este envelope. É estranho relembrar certos episódios e analisar o efeito do tempo naquilo que recordamos e no que sentimos ao recordar… teria feito tudo de novo?... à posteriori, neste caso, a resposta é não mas não vale avaliar sabendo o resultado final. A beleza (mesmo com os seus momentos de tristeza) da vida, é que as escolhas que fazemos são feitas sem se saber tudo… na vida não vemos o labirinto em planta para podermos escolher logo o caminho certo à primeira. Temos de fazer o percurso olhando para as sebes altas, esbarrando nos becos sem saída… como já afirmei várias vezes não me posso queixar, por mais que o labirinto que me atribuíram não seja florido de sebes baixas, tenho encontrado as minhas flores pelo caminho e agora que estou a descansar em mais este beco onde vim dar, tenho sempre tempo para olhar em volta sentir a brisa e o calor do sol e seguir de novo em busca do caminho certo (até ao próximo engano)…



FATifer