segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Memórias XI

Ontem (domingo de manhã), sentado na minha moto mais pequena, a caminho de casa da minha avó, veio-me à memória outra viagem, a mais longa que já fiz com esta moto. Um dia que fui e vim ao Porto. Memória triste pois não fui reaver o telemóvel como ontem fui mas perder algo mais… perder isto se podemos perder algo que nunca tivemos…
É estúpido ter de fazer mais de 100km para ir buscar um telemóvel mas quem me manda deixá-lo cair e só me aperceber quando já estava em casa? Será isto bom sinal? Diria que sim, pois prova que não estou dependente do aparelho, como pessoas que vejo que não o largam um segundo mas também poderão dizer que não, pois quer dizer que não me ligam muito (voltamos ao princípio, isso é bom ou mau?).
Por vezes gostava de ter capacidade para esquecer… gostava… digo isto mas não o sinto. Sei que há coisas que temos de nos lembrar, pois aprendemos com elas e o tempo encarrega-se de tirar o sentimento à memória… deixei-me divagar e relembro como cheguei a casa nesse dia, há anos atrás, totalmente moído ao contrário de ontem em que ainda fui ajudar o meu pai com as compras. Não me lembrei (como agora lembro ao escrever) da amiga a quem faltei por ter feito essa viagem. Sim isto das memórias (pelo menos comigo) nunca é simples, uma puxa outra e … só falta começar a pensar porque raio estou a escrever isto mas tudo fosse tão fácil de explicar, escrevo porque me apetece!


FATifer

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Monólogo de mim… V

…sinto-me calmo… como se tudo estivesse no seu lugar… é uma calma como a que vem depois da tempestade, ou será que é antes? Estou refastelado na minha zona de conforto mas sei que tenho de sair, talvez por isso aprecie o momento. A vontade é ficar aqui mas a vida não deve ser apenas olhar, é preciso ver e para ver é preciso procurar algo mais… fazer algo para melhorar, evoluir… sinto-me calmo, de bem comigo, como sempre me senti.


Continuarei em frente à procura de algo mais que não sei bem o que é, só sei que quando o encontrar saberei que o encontrei! Até lá continuarei em frente, sabendo que aprendi com que ficou para trás…


A criança em mim acredita que o mundo pode ser perfeito. O adolescente em mim acredita que pode mudar o mundo (para que seja perfeito). Por mais provas que tenha que o mundo não é perfeito e que sozinho, não posso mudar o mundo, não os deixo morrer (por completo). Talvez seja por ser muito teimoso ou será porque nunca deixei de ser essa criança e apenas finjo ser outra coisa, porque não podemos ser crianças a vida toda (por mais que muitos acabem por ser)?


Vem-me à memória um “poema” que um dia escrevi e que começava assim:

Não sou um homem,
Continuo um menino,
Não cresci apenas ganhei tino,
Terei ganho ou perdido?

Continuo com esta dúvida que não sei se algum dia saberei dar resposta…

FATifer

domingo, 6 de novembro de 2011

Ontem vi…

Ontem vi a antestreia do filme “The Ides of March” e gostei…


Uma frase que o protagonista afirma deixou-me a pensar:

"I'll do or say anything if I believe in it, but I have to believe in the cause."

É uma frase que resume o filme, a meu ver, e resume a política no geral. É tudo uma questão de considerar qual a “causa” em causa para cada um dos políticos…


FATifer