segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Férias a acabar! Bóra lá buscar os animais que abandonámos! (Alguns podem ainda não ter sido atropelados!)

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Eu gostava de saber como é que tantas "pessoas" têm coragem para largarem os seus animais de estimação, possivelmente longe de casa para terem a certeza de que não vão encontrar o caminho de regresso e conseguem dormir com essa decisão!
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Eu gostava de saber com que cara entram nas lojas de animais, anualmente em Setembro, com os filhos pela mão, para escolherem um novo, sabendo que viverá onze meses com eles... pequeninos, lindos, de "raça", a quem metem uma coleirinha bonita... e com que cara mentem às crianças dizendo que desapareceu... sempre na mesma altura do ano.
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Eu gostava de saber que tipo de vermes irresponsáveis não sabem que quando se assume cuidar da vida de outro ser, um ser que poucas hipóteses de sobrevivência terá sem esse cuidado, não se pode abandoná-lo!

Esta será a história mais provável de uma gata com filhotes, a quem o destino mal escolheu os donos.

Tinha gatinhos... pelo menos dois. Um deles sei que o perdeu na estrada, pois ainda há que contar com um outro tipo de vermes, o que não está para travar ou se desviar "" por causa de um animal!
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Imensamente meiga e sociável, como que alheia à maldade humana, dirige-se a quem pára e deixa-se-lhe em cima dos pés...
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Nunca se afasta da filha... sim, que há animais que sabem o que é ser responsável pela vida de outro ser. Haja alguns.


Para mim, tomar a cargo o cuidado de um ser indefeso, seja ele qual for, e abandoná-lo é mais um exemplo da irresponsabilidade e crueldade que um ser humano consegue praticar.
A mim, qualquer pessoa capaz de o fazer, não me merece qualquer tipo de respeito.
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domingo, 30 de agosto de 2009

"Moda" - A dúvida continua...

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Esta é mais uma questão que me intriga bastante:
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Apesar de eu não perceber grande coisa de mercado, economia e afins, tenho a ideia de que para um produto ser vendido é necessário que haja mercado para ele, certo?
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Ora, como "mercado para ele" entendo que haja alguém que o compre, certo?
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O mercado, por muito pequeno que seja, implica, pelo menos, uma pessoa a comprar, certo?.

Sei que mesmo que haja apenas um comprador, isso pode nem ser mau, pode fazer dele um exclusivo, certo?
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Um exclusivo é coisa para custar muito dinheiro, certo?
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Se custa muito dinheiro, certamente será usado ou exibido em ocasiões especiais, em que muitas pessoas o possam admirar e render homenagem ao elevado estatuto que o seu possuidor com ele prova ou demonstra, certo?
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Então expliquem-me agora como é que alguém consegue vender este tipo de produtos, nem que seja um exemplar apenas?! Quem diabo o compraria?! É que não daria para vestir nem numa noite das bruxas em quarto minguante!
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Pergunta que se impõe:
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Então, de que vivem afinal as pessoas que os criam?! Com que é que compram as linhas?!
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Ah!
E se o modelo tem de ser esquelético, neutro, impessoal, distante, infeliz e blá, blá, blá para realçar a peça e nada, mas mesmo nada tirar o protagonismo à criação, nada melhor do que vir de trela ou com um ovo de dinossauro à cabeça! Certo?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Tristeza no trabalho

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Há certas coisas que me custam bastante compreender.
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Alguém me sabe explicar porque é que as top ou semi-top models, que (supostamente) têm tudo para serem felizes, desfilam quase sempre com aquele ar de quem quer matar alguém ou de quem é o ser mais miseravelmente infeliz à superfície da terra?!
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Compreendo que estejam ali para mostrarem a... hum... coisa e não o cabide, mas com o que lhes pagam, custava assim tanto fingir que gostam do que fazem?!
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Nota:

Duas fotos escolhidas entre centenas de modelos igualmente infelizes, com o simples critério de que foram as únicas encontradas em que o conceito de "roupa", ainda que com relativa distância, mais se aproximava do meu..

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A importância do metro quadrado!

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Tinha de partilhar isto:
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Nos Estados Unidos (where else?), uma moradora de Beverly Hills está a leiloar um lugar no jazigo ao lado do seu falecido marido e cuja vizinha mais próxima será Marilyn Monroe.
No mesmo condomínio habitam já, entre outros, Dean Martin, Natalie Wood, Truman Capote, James Coburn e Farrah Fawcett.
Elsie Poncher decidiu assim pagar a hipoteca da sua casita de 7 000 m2, cujo valor em dívida já foi largamente ultrapassado pelos interessados e, crente na -para os outros- importância do pós vida, ser cremada quando morrer.
O vencedor será o co-proprietário de um T2 sem kitchenet cujo preço por metro quadrado será um dos mais caros do mundo e vai poder vangloriar-se aos herdeiros de que vai levar os seus milhões para baixo da terra!
Será que pensam que, depois de 47 anos, a Marilyn Monroe não terá já... rugas?
;)

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lembranças...

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Lembro-me do ardina.
Lembro-me de que nunca o ouvi a vender jornais.
Lembro-me de quando chegava a casa a meio da noite, alugada num 3º andar sem elevador de um pequeno prédio decente.
Lembro-me de que todos sabiam a que horas tinha chegado e o comentavam entre risinhos...
Viviam sós. Não tinham família nem nunca lhes vi visitas.
Entrava na rua a cantar o fado, o mais alto que a voz deixava. Cantava e cambaleava... e só cantava se cambaleasse... e todos sabiam.
Lembro-me de que era muito pequena e que me acordava a meio da noite; lembro-me de abrir os olhos e dizer à minha mãe que gostava tanto de ouvir o Ribeirinho a cantar... lembro-me de que ela me dizia que a Elvira quase não saía de casa por vergonha... lembro-me de não compreender porquê.
Já morreram ambos, há muito.
Talvez nem nunca imaginassem que alguém os lembraria muito mais tarde. Talvez nem achassem que alguém teria motivos para os recordar, com carinho, muito mais tarde... nem eu sei se me lembraria o ardina... não fosse ele acordar-me a meio da noite, quando chegava a cantar o fado.
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domingo, 16 de agosto de 2009

Interregno…


… em busca de inspiração…

FATifer

domingo, 9 de agosto de 2009

Criar…


Porque temos (alguns de nós) a necessidade de criar?

Não sei explicar mas, para mim, criar é uma necessidade que se manifesta diariamente. Verdade é, que não a consigo satisfazer diariamente (pelo menos como gostaria) mas vou acumulando ideias…
Não sei como encaram o acto de criar algo... para mim, é sempre uma tentativa de harmonizar aquilo que idealizei com o resultado que estou a obter. Isto aplica-se quer esteja a escrever um texto ou criar uma peça de “arte” (coloquei entre aspas pois, por mais abrangente que possa ser o conceito de arte que empregue, nunca me sinto no direito de dizer que produzo algo que possa ser considerado como tal!). É um exercício que me satisfaz algo dentro de mim, a tal necessidade que falei e que não sei explicar. Nunca fico totalmente satisfeito com o resultado, talvez por ser demasiado exigente comigo, considero sempre que apenas consegui atingir uma sombra do que idealizei… mas, talvez por isso, continuo a tentar, a experimentar coisas novas, a perseguir novas ideias, novas formas de conseguir satisfazer essa necessidade que não sei explicar… poderá haver n explicações para a necessidade do ser humano criar… eu por mim gosto de a satisfazer, porquê? Não sei explicar…

Deixo-vos umas fotos de criações bem mais perfeitas que as minhas e que são sempre fonte de inspiração para quem cria…







Fotos tiradas por mim no meu último momento exclusivamente dedicado à criação (aquela semana que andei desaparecido…)


Votos de uma boa semana para todos,
FATifer

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Desafio mental:

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Vão lá respondendo mentalmente:
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Já alguma vez vos apeteceu bater em alguém por (por exemplo/entre outras):
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- Manifestar pensamentos racistas?
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- Manifestar pensamentos homófobos?
ou
- Manifestar pensamentos anti Cristo?
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- Manifestar pensamentos anti Benfica?
ou
- Manifestar pensamentos pró manipulação genética?
ou
- Manifestar pensamentos pró-Sócrates (pronto, ok, admito que esta é muito difícil evitar)
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A mim não!
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Pelas respostas mentais da maioria, só posso concluir que eu não sou normal!
Eu fico tão fascinada ao observar certos fenómenos de pensamento alheio e/ou de reacção ao pensamento alheio, que deve ser por isso que me esqueço da vontade de bater ;)
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

F*****

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Meus amigos/as! (Principalmente "/as")
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Este é o primeiro de uma lonnnga saga de posts dedicados a quem não tem F***** em Agosto e tem de trabalhar!
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Quem não tem F***** (the "F" word), sinta-se homenageado/a!
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É que há quem tenha de trabalhar no duro,

sob condições adversas,

temperaturas extremas...
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Com pouquissima protecção...

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Por vezes até de gravata!







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No entanto, se não for esse o vosso caso, Boas ("F" word)!


P.s.
Não se assustem, que aquilo do "primeiro de uma lonnnga saga de posts" não é completamente verdade... é só mesmo para contrariar (de várias maneiras) o FATifer :)
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domingo, 2 de agosto de 2009

De volta…


Pois é, estou de volta, acabaram-se as “férias” (por agora), não estive de “papo pró ar” nem frequentei “esplanadas”, muito menos vi “gajos bons” (ou se calhar até vi mas nem dei conta pois sei lá eu o que é isso!). Bolas só faltou o “yupi” para conseguir colocar todas as “palavras chave” do apelo da Pax na mesma frase! :)

Agora que já deixei a pequena provocação à Pax, resta-me avisar os leitores que não poderemos garantir a actividade regular (leia-se textos novos) nas próximas semanas. Tentaremos colocar um texto ou outro mas peço desde já desculpa se vos parecer pouco activo este espaço (o mesmo se aplica a comentários nos vossos espaços, pelo menos da minha parte).

Dito isto, resta-me desejar a todos uma óptima semana!


FATifer

sábado, 1 de agosto de 2009

Apelo à comunidade:

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Se alguém tiver, conhecer, tenha ouvido falar, ou mesmo que conste apenas como lenda ou mito,
por favor informe!
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Gostaria de ler nos próximos dias alguns blogues ou posts recentes em que não constem as deprimentes palavras-chave tais como Férias, Yupi, Papo Pró Ar, Esplanadas, Gajos Bons.
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Os links poderão ser para aqui encaminhados.
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Imensamente agradecida,
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Pax.
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