sábado, 28 de janeiro de 2012

It can’t rain all the time…

Ora aí está uma frase que cito de vez em quando do filme “the crow” (claro que estando no inverno até devia era chover mais por cá porque vamos amargar esta falta de chuva!). Mas a emprego esta frase não no sentido literal (como é obvio!)… aplicando a minha vida por exemplo, a minha menina (moto) maior está arranjada e “as new” depois da revisão e agora é a mais pequena que está aos cuidados do mecânico… de resto há trabalho (até demais), pelo que não chove de todo.


Para variar deixo uma imagem para ver se consigo o mesmo sorriso que fiz ao vê-la:


FATifer

sábado, 21 de janeiro de 2012

Monólogo de mim… VI

Não sei se é porque a minha menina (moto) não está pronta ou porque arranjei uma constipação daquelas que vai tornar o fim de semana “divertido”, volto a um verso que por várias vezes apresentei por aqui:


“Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
(In tabacaria de Fernando Pessoa)

E penso: “Este é o segredo dos cobardes como eu, não fazendo planos não falhamos mas também não atingimos nada…”e lembro-me de outra frase: (que encontrei traduzida)

Existem três tipos de pessoas: as que deixam acontecer, as que fazem acontecer e as que perguntam o que aconteceu.
(John Richardson Jr)

Gosto de pensar que me incluo no primeiro tipo citado… mas por vezes duvido… salto para outra citação:

"When you really want something you find a way.
When you don't you find an excuse!"

… dou por mim a pensar quantas vezes realmente não foi a desculpa que, mesmo  inconscientemente,  acabei por arranjar?...

Sou um privilegiado em poder “perder” o meu tempo a pensar nisto, é verdade…
E volto ao poema já citado de Pessoa:

“... Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!”

… às vezes canso-me de mim, de me analisar e de analisar o que me rodeia… gostava de conseguir desligar, não pensar…

A angústia existencial costuma ser algo que se manifesta em mim ao domingo e quando o tempo está muito diferente do dia de sol que temos hoje mas não há regra sem excepção…
Gostaria de poder dizer com convicção, os versos com que vou terminar mas, no fundo, sei que vai ser apenas mais um domingo (e neste até tenho a desculpa de ter de curar a constipação!)

“Domingo que vem
eu vou fazer as coisas mais belas
que um homem pode fazer na vida!”
(in Domingo de Manuel da Fonseca)

FATifer

domingo, 15 de janeiro de 2012

Só acontece a quem anda…

Por mais que a inspiração, tempo e paciência para escrever não abundem (como é patente por não ter escrito ainda nada aqui este ano – eu sei que o ano ainda só tem 14 dias mas), queria escrever algo pensado e até já tinha alinhavado ideias mas vai ter de ficar para depois porque estou/vou escrever sobre outra coisa. Algo que se fosse bom eu já teria saudades pois há mais de dois anos que não acontecia mas cair de moto não deixa saudades, pode deixar ensinamentos mas saudades não…


E diriam vocês, com muita razão, mas porque foste tu sair de casa com uma noite destas, a chover? E porque te meteste tu numa rua com carris de eléctrico?

A resposta à primeira pergunta é: porque tinha combinado e não sou homem de deixar de fazer algo por causa de uma chuvinha. Já a resposta à segunda interrogação é menos agradável pois terei de dizer: porque sou parvo! Sim, com chuva passar por um cruzamento de carris de eléctrico é pedir para cair (ou pelo menos desafiar a sorte) e tive o que merecia… um cheirinho de travão e já não a agarrei.

Orgulho motociclista ferido, máquina com danos menores mas teve de ir de reboque pois parti o pedal das mudanças. Digamos que ganhei a noite. Por mais que ela tivesse que ir em breve à oficina, não precisava de este custo extra na conta da revisão.

E pronto, para quem estranhou o título deste texto, está explicado, mais uma queda de moto. É uma colecção que não tenho grande prazer em aumentar mas só acontece a quem anda... de moto!


FATifer