terça-feira, 30 de junho de 2009

Fim-de-semana no Porto… (dia 1)


A convite deste do Sr. LONTRO, fui à cidade do Porto o fim-de-semana que passou. Um dos melhores elogios que lhe posso fazer é que me conseguiu mostrar que esta cidade tem, na realidade, os seus encantos. Mas comecemos pelo princípio.

Fui de boleia com a dona da Isla onde mais gosto de naufragar e só isso já foi um privilégio. A viagem foi tranquila e o GPS emprestado, ajudou a encontrar facilmente o primeiro destino – parque da cidade, local do pic-nic. Um parque muito aprazível embora responsável pela dor que ainda tenho no braço (sim a culpa não é minha que andei ao sol, não é não!).








Foi muito bom conhecer mais um conjunto de bloggers (as minhas desculpas se ainda não fui aos vossos espaços mas o tempo não estica!). As conversas, mais ou menos acesas, foram espontâneas e agradáveis só não percebi como sobrou metade do bolo de chocolate que levei. (o que é que uma coisa tem a ver com a outra, podem perguntar, sim, que as conversas são é como as cerejas e dessas também houve que tivesse levado mas a garrafa de vinho bebeu-se toda!).
Enfim estávamos ali tão bem que não apetecia ir embora mesmo…

Quando por fim decidimos ir embora daquele parque, voltou a entrar em cena o GPS que nos guiou ao local onde iríamos pernoitar – um hotel que recomendo, dada relação qualidade preço.



Relaxados, fomos literalmente conduzidos pelo nosso anfitrião ao espaço mágico onde, a começar pelo gin de aperitivo e a acabar no vinho grego a acompanhar a sobremesa, o casamento entre o que comemos e o que bebemos foi, no mínimo, perfeito!

Antes de voltarmos ao hotel e apesar da chuva, ainda fomos beber um copo…



Amanhã contarei a visita guiada na manhã de domingo e partilharei mais umas fotos…

Fica o meu obrigado ao Paulo pela iniciativa, foi um prazer ter ido e claro que tenho de agradecer também à Cris pela boleia e não só. :)


FATifer

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Gosto-te!

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Alguém disse, um dia, que a verdadeira arte de um homem não consiste em conseguir conquistar várias mulheres mas sim a mesma mulher várias vezes.

É quase o mesmo:
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Conquistas-me de novo e de novo de cada vez que me chego a ti.
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Ficas-te.
Sou eu quem te procura.
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Ignoras-me.
Atrais-me mais.
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Respiro-te.
Toco-te.
Iludo-me.
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Procuro em ti o que mais ninguém viu.
Só assim me engano e te possuo.


Estás em mim.
Ainda que não me sintas.


Sei-te.
Ainda que não o saibas.
..
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Gosto-te.
Basta-me.

sábado, 20 de junho de 2009

Memórias IV


Dei por mim melancólico, a relembrar coisas que me façam bem ao ego… e decidi partilhar convosco um dos expoentes da minha (curta e esporádica) vida desportiva. A corrida de corta-mato dos V jogos de Lisboa. Nunca fui fanático por desporto mas também nunca tive nada contra, bem pelo contrário. Na escola fazia tudo com agrado. Quando a professora de educação física perguntou se queríamos participar na corrida de corta-mato dos jogos de Lisboa, eu disse comigo: “porque não?” e inscrevi-me. A corrida que vos vou contar foi a eliminatória de zona…

O dia estava de chuva e o chão já todo mole e enlameado. Olhei para a encosta onde se ia realizar a prova enquanto a professora explicava que teríamos de fazer duas voltas uma mais curta e outra maior em que se subia a encosta toda de um lado para voltar a descer noutro. Respirei fundo e fui com o meu colega fazer o aquecimento, começava a pensar que tinha sido uma excelente ideia ter pedido os sapatos ténis ao meu pai, os pequenos pitons daqueles velhinhos le coq sportif iam dar jeito na lama. Aquecimento feito altura de tirar o fato de treino e alinhar para a partida. Primeira coisa que constato/confirmo, sou o mais alto de todos os participantes… hum…
A linha de meta é um dos pontos mais enlameados do percurso. A partida é dada e com dificuldade arranco, não posso deixar ninguém fugir logo senão pode ser difícil de alcançar. A subida da primeira volta é ligeira e consigo chegar-me facilmente à frente da corrida. Vou olhando a tentar identificar quem me poderá dar mais luta. Um rapaz pequeno comanda a corrida, parece ser ele o meu principal opositor. Estamos na descida para a meta e para concluir a primeira volta, ele vai impondo um bom ritmo, tendo em conta as condições do terreno. Começamos a subir para a segunda volta, o terreno inclinado e a lama provocam uma quebra no ritmo e a meio da subida estamos só os dois, eu e o rapaz pequeno, sinto que ele está a quebrar e aproveito para puxar eu, num instante ganho uns metros e chego ao cimo da encosta isolado. Agora é só gerir a vantagem e ter cuidado para não cair com a lama na descida. Consigo manter a vantagem apesar de sentir que o meu opositor tinha voltado a aumentar o seu ritmo, 3 paços para a meta, levanto um braço e solto um grito de satisfação, na passada seguinte escorrego e quase caio mas a vantagem que tinha permite-me cortar a meta sem mais sustos. Ganhei! Ganhei! Pensei …
Como era apenas uma eliminatória não houve pódio, apenas me entregaram a medalha passado meia hora depois da prova acabar (tive de convencer a minha professora a lá ficar à espera pois não ia sair dali sem a minha medalha!).


Recordo aquele dia sempre com alguma emoção como o dia em que fiz tudo bem, foi uma corrida perfeita!
Esta é sem dúvida uma das memórias que mais me acaricia o ego…

Bom fim-de-semana para todos,
FATifer

PS - Depois ainda participei na corrida final onde o percurso era mais difícil mas não é essa a desculpa para o meu 19º lugar final, antes o facto de eu não passar de um amador ali já a correr contra quem já treinava para aquilo.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Viagens no meu mundo… VI

Tenho este “defeito” de gostar de estar atento a tudo o que me rodeia mas mesmo assim (e felizmente) ainda me surpreendo. Foi o que me aconteceu ao olhar para algo perto de casa… aquela árvore que tingiu o chão de amarelo levou-me ir buscar a máquina…




E já que estamos em viagem no meu mundo, lembram-se de uma secretária que tinha de reabilitar?


Pois bem, modéstia à parte, acho que não ficou mal de todo…


(sim Pax, tirei inspiração da tua prenda de aniversário).


Continuação de boa semana para todos,
FATifer

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Eu não me caso!

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Conversa entre amigos de sexo oposto:
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- Eu jamais me casarei! Os meus amigos que já casaram passam a vida a dizer que têm muito menos sexo agora do que tinham antes de casarem!
- Também acho! Eu também não me quero casar! São eles a queixarem-se da diminuição da quantidade e nós da diminuição da qualidade!

;)

domingo, 14 de junho de 2009

O primeiro estalo!

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Eu sou contra a violência. Seja de que tipo for. Até desenhos animados que impliquem violência (e haverá muitos outros?) eu detesto.
A violência exercida sobre outro ser que, normalmente, é fisicamente inferior, mais vulnerável e indefeso, fácil de violentar, é do mais cobarde que pode haver.
Falando no caso especifico da violência praticada pelos namorados contra as companheiras, grande parte da violência exercida é pelo simples facto de que elas o aceitaram uma primeira vez. Permitiram a primeira, logo, permitiram todas as que se seguiram.
Duvido muito que uma mulher que é agredida pela primeira vez, acredite mesmo que não voltará a acontecer. Que foi a primeira e a última. Duvido. Só será a última se ela quiser, ou seja, se o mandar dar uma curva e não voltar.
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Eu teria uns 18 anos e uma amiga minha uns 20 quando me ligou uma noite, já depois do jantar, em prantos a pedir-me que fosse a casa dela.
Quando cheguei estava sentada na cama a chorar e disse-me (sempre entre soluços) que estava assim porque o namorado (com quem namorava havia umas semanas) lhe tinha batido.

Mais ou menos assim:
- Foi o Nuno que (soluço) me (soluço) bateu.
- Que estúpido! Acabaram, foi?
- Não sei (soluço), estou à espera (soluço) que cá venha (soluço) para me dizer.

Nesta altura quase me apeteceu bater-lhe também pelo facto de ainda estar à espera que o namorado a fosse informar se tinham acabado ou não! Pelo facto de ter sido agredida e deixar nas mãos do agressor a decisão da relação! Por ter apanhado e não o ter largado no mesmo segundo!
Resultado: ainda continuaram o namoro até ao dia em que ele, realmente, a informou de que já não estava interessado (e depois de já nem o Santo António lhe poder tirar as estaladas posteriores). Ela acabou por casar com outro de quem se divorciou por violência doméstica e já com duas crianças. Um que também já lhe tinha batido várias vezes durante o namoro.
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É isto que me custa bastante a compreender: como é que uma mulher não percebe ou não quer perceber estes indícios? Como é que aceita um primeiro estalo sem lhe enfiar um banco pela cabeça abaixo e, de seguida, o pôr com dono? Como é que casa com um homem que já antes lhe bateu?!

Um namoro muda o estado quando passa a casamento mas as pessoas são as mesmas!
Por muito que se possa gostar de alguém, um namoro não tem as condicionantes de casa, empréstimos, filhos, familia, portanto, compreendo ainda menos que condicionantes tão fortes possam existir e que levam alguém a pensar duas vezes ao ser agredida.
Para mim, uma primeira agressão é isso mesmo: a primeira. A primeira de outras mais. Quem aceita a primeira vai perder argumentos para não aceitar as seguintes e quantas mais aceita, mais incentiva a continuação dessa prática! O agressor não vai mudar! É a vitima quem se vai habituar!
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Ou seja: mulheres que aceitam que um namorado lhes dê um primeiro estalo, só merecem apanhar os que se lhe vão seguir!
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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Monólogo de mim…


Perdido no meu eu, vagueio por entre os meus pensamentos como uma criança num parque de diversões. Vejo os meus fantasmas mas não entro, hoje não me apetece passar por ali, prefiro continuar para outro lado. Neste parque de diversões a montanha russa é pequena, o poço da morte não existe, são mais as máquinas de jogos e afins… para alguns é, talvez, um parque de diversões muito pouco divertido mas é o que se pode arranjar. Continuo a vaguear e dou comigo na casa dos espelhos. Porque é que venho tantas vezes aqui parar? Porque pareço ter esta necessidade de me ver com outros olhos? Será porque só aqui vejo partes de mim que não quero assumir ou que luto para que não sejam realmente partes de mim? E outras, que gostava que fossem mas não passam de ilusões de óptica? Vontades inatingíveis, reflexos do que seria perfeito mas por isso mesmo inatingível… perco-me vezes demais nesta casa dos espelhos quando podia estar na banca das bolas e dos pinos a tentar ganhar prémios ou mesmo na das farturas ou do algodão doce…

FATifer

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pipocas!

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Conversa entre amigos de sessentas (sem se aperceberem de que eu estava suficientemente perto para ouvir o conteúdo):

- O cinema no nosso tempo é que era bom! Havia menos ruídos! Quando íamos com as namoradas ao cinema não era para comer as pipocas!
- E que mal tem comer pipocas?
- Incomodam mais quem quer ver o filme! As namoradas faziam menos barulho!


;)

domingo, 7 de junho de 2009

“Texto Humorístico”


Falando de “inversão de papeis” se a deusa Pax escreve algo mais sério devia eu escrever algo mais descontraído? Ela diz que sim e acrescenta: “…tu cumpriste muito bem aquele desafio da cena erótica, aposto que no humorístico cumpres bem também!” (para quem não se lembra do texto em causa, vá procurar lá no meio de uma das minhas “histórias” que agora não me apetece fazer-vos a papinha…)

Ora já disse aqui, por várias vezes, que o desejo de uma deusa é uma ordem pelo que, este terá de ser (custe o que custar) um texto humorístico!

Ah e tal o humor deve ser espontâneo…. Sim, sim mas neste caso é humor porque eu quero e nem se atrevam a pôr em causa! Ok? (ainda bem que estamos entendidos)

Onde ia mesmo? Ah, pois “texto humorístico”… ora bem… humor? humor?... ah! Posso contar uma anedota (como estou a escrever, sim a contar seria uma desgraça, até pode ser que consiga que sorriam, sempre será um começo)…

Uma anedota?... uma anedota?... não me lembro de nenhuma!! … sim, pois podia ir ao mail mas assim não era espontâneo! Que se lixe a anedota!

Já sei! Um cartoon, assim ninguém poderá dizer que isto não é um texto humorístico!


Pois tenho a certeza que estão a rebolar no chão de tanto rir, tá feito, não mexe mais.




Não estão? É fraquinho? só deu para sorrir?... ora esta… e agora? A deusa Pax tem sempre razão e se disse que eu faria um bom texto humorístico… não podemos criar aqui um paradoxo! Sim, mais um esforço (qual Suchard Express, qual quê?!)

Pronto lá terá de vir a anedota…

No outro dia, uma rapariga telefonou-me e disse...
"Queres vir cá a casa? Não está cá ninguém."
Eu fui lá a casa.
Não estava ninguém.


Então já estão a rir?… não?

Bolas que este público é exigente!

Bem podia contar-vos sobre o dia em que dei uma cabeçada num vidro de uma paragem de autocarro (estava tão limpinho que…) mas isso não teve piada nenhuma, eu pelo menos não achei!

E falar das eleições ou da selecção nacional de futebol… bem aí que é que não tinha mesmo piada nenhuma!


Então é assim… se se riram, o mundo está como estava, a Pax tem razão, etc… se não se riram, acabámos de entrar numa realidade paralela onde eu não tenho piada, a Pax não tem razão… basicamente o mundo está perdido!!


Bom domingo e boas férias (para quem se aplique),
FATifer

quinta-feira, 4 de junho de 2009

O calculismo!

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O calculismo aplicado às emoções é uma das coisas mais inúteis, ridículas, incoerentes e que mais as podem prejudicar!
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Há uma prática que me apraz sobremaneira observar: o jogo do deixa-cá-fingir-que-não-mas-estou-mortinho/a-para-lhe-ligar!

É aquele jogo em que cada um se acha mais inteligente do que o outro e cada um faz questão de ser o predador e de que o outro seja a presa, sem se aperceberem de que quando morderem, mordem a própria cauda, de tanto que andam à roda!
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Um exemplo mais concreto:
Fulano conhece fulana na night e vice-versa. Ela agrada-lhe de todas as formas possíveis, como havia muito ninguém o fazia e ela sente exactamente igual. Trocam conversas, sorrisos e olhares. Guardam vontades e desejos.
Darão a entender o que sentem?
Não! Que nunca se dá nada antes da certeza de haver algo para se levar em troca!
Fulano não quer parecer que anda à procura de alguma coisa (até porque não anda e sabe bem o seu enooorme valor) e fulana não quer parecer desesperada (até porque não está e também sabe bem o seu enooorme valor).
Fulano e fulana partilham números de telefone como algo perfeitamente ocasional, como simulam fazer com qualquer pessoa, até porque nenhum aparenta que se lembrará de que o fez, depois de uma noite de sono.

Fulano vai para casa e tem dificuldade em adormecer. Pensa em como aquela mulher o fascinou e em como poderia ter acabado a noite ou algo mais...
Fulana vai para casa e não consegue dormir. Pensa em como aquele homem é fascinante e em como poderia ter começado a noite ou algo mais...
Dia seguinte: fulano já olhou para o número umas 948 vezes e fulana finge que não se lembrou de lhe ligar outras tantas.
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Fulano pensa que se ela tiver interesse que lhe ligue!
Fulana pensa que se ele tiver interesse que lhe ligue!
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Eles até ligariam, mas... no dia seguinte seria demonstrar demasiado interesse. E isso iria, certamente, desinteressar o outro. Talvez daí a duas semanas. Não! Duas semanas seriam um excesso porque pareceria mesmo desinteresse!
Uma semana! Isso! Caso não liguem (mas que raio de merda se o outro não liga), ligar-se-ão daí por uma semana! Não! Isso seria demasiado óbvio, pareceria que tinham contado os dias. Uma semana, um dia, oito horas e vinte minutos! Assim sim, parece perfeitamente ocasional!
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Fulano e fulana torcem-se e contorcem-se numa luta diária do «deixa cá ver se é hoje que liga, que não, não serei eu quem lhe vai ligar!».
Sete dias depois o telefone dela toca e como já tinha passado seis dias a correr em vão, desta vez nem se lembra que pode ser ele. Mas é! E ela tenta que a voz não traga emoção: «Quem?» (É ele, é ele, é ele!) «Ahh... sim... acho que sim... lembro... sim...» (Ligou, ligou, ligou!) «Amanh...ã...ã...» (Lembrou-se, lembrou-se, lembrou-se!) «Pois... pode ser... acho que posso, sim» (Yupi, yupi, yupi!).
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Ele desliga achando que a fulana é uma convencida e o interesse de sentido único. Foi estúpido! Provavelmente estará no final de uma longa fila de interessados. Seria mais um com quem ela iria intercalando os tempos mortos. Pensando bem, afinal, já não lhe interessa assim tanto. Sabe que o tempo lhe atenuará a vontade. Não é a primeira vez, não será a última.
Amanhã inventará uma urgência no trabalho a nunca mais a verá!
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Onde terá ficado a simplicidade e a sinceridade de um «adorava ver-te de novo», de um «gosto-te», de um «apeteces-me», de um «quero-te»?
Que foi feito do impulso, do repente, da surpresa?
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O "Forrest Gump" sempre foi um dos meus filmes preferidos. Em grande parte por isso mesmo: pela minha admiração pela simplicidade e incapacidade para o calculismo ou jogo que algumas pessoas têm. Pelo exemplo, pela raridade da faculdade que possuem: serem, fazerem e dizerem exactamente aquilo que lhes vai na alma, no segundo que lhes passa a alma. Nunca perdem o momento. Não ficarão presas no "como seria se...".

Ainda que alguns as vejam como desajustadas, essas pessoas são as que nunca perderam o toque de algo que lhes tenha apetecido tocar, o cheiro do que lhes apeteceu cheirar e a oportunidade de terem tudo aquilo que desejaram possuir pois, ainda que não o tenham conquistado, viverão bem com isso, pois sabem que não foi por não terem pugnado ou dito que o queriam!
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

“Tem a mania que é pessoa!”


É assim que costumo caracterizar os seres que, tendo um ar sobranceiro e arrogante, se acham mais que os demais. Para poderem entender o alcance desta minha “classificação” terei de explicar que para mim só é considerada pessoa (volto a dizer por mim) quem eu acho que merece e não qualquer ser que aparente pertencer à raça humana (radical, xenófobo, elitista, convencido, digam e pensem o que quiserem mas é assim que penso!).

Algumas destas “entidades” têm a capacidade de me fazer sair do sério (por instantes) e pensar ou ter vontade de chegar a vias de facto, isto é, mostrar-lhes (de modo doloroso) que não passam de desperdícios de espaço, reduzindo-os à sua insignificância… sim, por mais que esteja a precisar de exercício seria um desperdício da minha preciosa energia para não falar do facto de ter de sujar as minhas preciosas mãos com quem não merece...

Ok, para quem não tenha entendido o tom (hiper) irónico e esteja agora a pensar que sou um monstro ou pior, que sou exactamente aquilo que digo abominar, apenas dizer que isto não passa de um desabafo porque por vezes, temos mesmo que nos conter perante certas coisas, o que nem sempre é fácil…


FATifer

terça-feira, 2 de junho de 2009

Bem-vindos ao Blogocómio!

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Andando por aqui numa sondagem de mercado, lembrei-me de algo que faria mesmo falta nestas andanças: um Blogocómio!
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Nas minhas curtas e quase posso dizer recentes andanças pelo mundo blogocoiso já deu para perceber o que todos certamente perceberam há muito: que há vários tipos de maluquice por aqui!
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Felizmente, os blogguers com quem mais contacto, com quem mais interajo possuem aquele tipo de loucura a que chamo loucura saudável, ou seja, mandam umas parvoíces para o ar e depois tentam sair de baixo antes que lhes caiam em cima, o que, teremos de admitir, nem sempre conseguem, pelo que o objectivo do Blogocómio visará o aperfeiçoamento da velocidade!
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Esse tipo de loucura saudável é benéfica para a saúde, tanto física como mental pois proporciona exercício em ambos os campos. Também aporta boa condição aos que com eles lidam pois fortalecem os músculos do abdómen ao contorcerem-se quer com dor quer com riso.
É o tipo de loucura que eu desejo de que nunca se curem!

Portanto (tanto para os saudáveis quanto para os outros), estão abertas as inscrições!
Ainda temos vagas para a Direcção, para a Secretaria, para o Apoio domiciliário e algumas (menos, mas com uma cunhazita pode ser que consigam) para as suites ou camaratas (dependendo também das preferências sex... pessoais, digo)
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O resultado não é garantido mas não será por falta de choques elétricos!
Então, quem se inscreve?
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;)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O lançamento do ladrating

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Tenho de confessar que estou um cadito chateada.
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Disseram-me que iria haver ontem o lançamento de um livro.
Como gosto de ler e até engraço com o autor, pensei «Boa! Até que entre o ski da Serra de Sintra e o jogo do Paços de Ferreira (que ía disputar a taça com um daqueles clubezecos do norte) tenho uma hora de que posso dispor e, se é um lançamento, mal seja que arremesse algum calhamaço de 600 páginas que me parta a cabeça, que não tenha levado livros para todos ou que eu não consiga saltar o suficiente para agarrar algum e sempre poupo uns euritos»
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Pois!
Sabem como é aquela coisa que se faz pelo telefone do «Ah e tal ganhou uma jarra de cristal e um fim de semana na Jamaica com tudo incluído entre as 15 e as 19 horas»? Sabem? Foi parecido!

Os livros não só não foram lançados (que eu até tive de me curvar para o apanhar de uma prateleira junto ao chão), como as senhoras que se colocaram estrategicamente no balcão próximo da saída me perguntaram (com os dedinhos a segurarem o canto da etiqueta do preço) «É para oferta?» Pois eu também achava que sim mas está mais que visto que não!!!
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O que ainda safou a tarde foi o facto de o autor me ter assinado (dedicado, portanto) a primeira página do manual, onde escreveu que esperava que eu gostasse de o snifar (enfim, tem de se lhe dar o desconto pelo vedetismo) e carimbado (se bem que o carimbo nem foi ele quem colocou que escrever textos qualquer um faz e eu sou a prova viva disso mas conseguir que as letras do carimbo fiquem direitas não é para qualquer um!)
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E como não quero fazer publicidade gratuita a um livro pelo qual já corri todos os dicionários e ainda não encontrei a tradução de "ladrating" para que possa sair da capa e começar a ler pela parte de dentro (e além disso também me esqueci de comer e beber o que o canídeo tinha levado para a entrevista), não vou dizer que é o novo livro do Rafeiro Perfumado, da Bizâncio e se chama Are You Ladrating To Me?
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Ora toma!
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Ah! Sr. Rafeiro, como lá não me identifiquei, digo-te agora: eu era aquela igualzinha à Nicole Kidman só que mais pobre, mais baixa, mais gorda, mais feia e mais morena, remember now?
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Parabéns

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pelo

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livro!

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:)