segunda-feira, 30 de junho de 2008

Onanismo...


Peço desculpa por ajavardar após assuntos tão sérios aqui discutidos :)...mas estou cheia de vontadinha :)...

O amigo Miguel presenteou-nos com esta linda palavra, que tanto adoro - Onanismo - e pensei...epa...lançar um desafio :). Que palavras ou expressões, conhecem vocês com o mesmo significado? Vou partilhar algumas....

- Como a Pax disse anteriormente, eu teria usado esgalhar eheheheheh.
- Espancar o São Bernardo
- Afagar o golfinho
- Acariciar a cobra zarolha
- 5 por 1
- Bilhar de bolso
- Esgalhar o pessegueiro
- Tirar a pele ao mastuço (inventei agora mas parece-me bem eheheheh)
- Usar a irmã da canhota (amavelmente cedida por Pax) :)
- Bater uma punheta (amavelmente cedida por Fatifer) :)
- Pívia (amavelmente cedida por Fatifer) :)
- Tocar ao bichoBater uma (amavelmente cedida por Crest) :)
- Ssegóvia (amavelmente cedida por Crest) :)
- Esgalhar o Pessegueiro (amavelmente cedida por Crest) :)
- Espancar o golfinho (amavelmente cedida por Crest) :)
- Dar à bomba (amavelmente cedida por Crest) :)
- Pegar fogo ao PinóquioCinco contra um (ganha sempre o um) (amavelmente cedida por Crest) :)
- Despentear o palhaco (amavelmente cedida por Crest) :)
- Afogar o ganso (amavelmente cedida por Crest) :)
- Escamar o besugo (amavelmente cedida por Crest) :)
- Espancar o macaco (amavelmente cedida por Crest) :)
- Esfolar o periquito (amavelmente cedida por Crest) :)
- Brincar com a irmã da canhota bocejar com a mão (amavelmente cedida por Crest) :)
- Arrear as peles (amavelmente cedida por Crest) :)
- Bater uma castanhola (amavelmente cedida por Crest) :)
-Olear a gôndola (amavelmente cedida por Crest) :)
- Lapidar a safira (amavelmente cedida por Crest) :)
- Estrangular o junior (amavelmente cedida por Crest) :)
- Descascar a banana (amavelmente cedida por Crest) :)
- Mugir o boi (amavelmente cedida por Crest) :)
- Alisamento da parra (amavelmente cedida por Crest) :)
- Afiar o lápis (amavelmente cedida por Crest) :)
- Aliviar os colhoes (amavelmente cedida por Crest) :)
(Porra que cultura "onanistica" AHAHHAHAHA - leva o prémio Crest)
- Etc e tal

Para as gajas...só sei uma e que adaptei :):
- Esgalhar o berbigão
- Gastar as impressões digitais (esta é muito minha, mostro o dedo e tudo)
- tocar o sino dourado (amavelmente cedida por Crazy Girl) :)
- dedilhar (amavelmente cedida por Crazy Girl) :)

Onanismo entre duas pessoas de sexo oposto:
- Fazer forninhos (amavelmente cedida por Fatifer) :)

Fico à espera de palavras/expressões para este acto tão presente nas nossas vidas :).
Abreijos
P.S. - Peço desculpa pela escancarada da foto mas...achei assim para o apropriada :).

domingo, 29 de junho de 2008

Miscelânea

Por estar a apreciar a sequência de textos da Pax, vejo-me perante o dilema de se devo ou não escrever? Até porque tenho muitos assuntos mas de nenhum fiz um texto … dito isto (como já perceberam) decidi escrever, sobre tudo – daí o título!

Ok, começar por onde?... sim… pode ser… começo por partilhar convosco a última sensação de “déjà vu” misturada com “twilight zone” que tive:

Ontem fui ai cinema ver o Hulk (está engraçado para quem goste do estilo), como às vezes faço, fui com o meu irmão a pé até casa de uns amigos e, de lá, fomos todos juntos, na conversa, até ao cinema. Num determinado local encontrámos dois casais (não vala a pena estar a descrever mas fiquem com a ideia que não era possível confundir aqueles dois casais com mais nenhuns). Agora digam-me qual é a probabilidade de no caminho de volta eu e o meu irmão encontrarmos os mesmo dois casais no exacto local que na ida?! Dá que pensar…


Mudando de assunto (mas continuando com inquietações metafísicas) deixo aqui um desabafo sobre um episódio que vivi na passada 6ª feira e que me leva à pergunta, talvez já gasta mas que me tenho feito desde então…

Porque raio é que as pessoas que não sabem beber insistem em fazê-lo?

Passo a explicar: assisti (e estive envolvido, como disse) numa cena que dava um filme… vi alguém que bebeu demais dar cabo da vida (pelo menos no imediato). Ficou de tal maneira que não conseguimos fazê-lo ver a merda que estava a fazer… disse e fez o que não devia a quem não devia… vai muito provavelmente perder o emprego, que até lhe faz falta… senti-me impotente por não conseguir ajudá-lo… (vendo bem, há coisas em que a minha experiência de vida é realmente excepcionalmente limitada) foi a primeira vez em que confirmei o que sempre ouvi dizer – não se consegue argumentar com um bêbado! Por mais que eu e outros tentássemos, não conseguimos que ele visse que estava a fazer merda… foi na verdade uma péssima maneira de acabar a festa de aniversário da empresa, que até tinha sido bem agradável…


Desabafos e cenas tristes à parte, deixo-vos mais uma questão que me tem, recorrentemente, ocupado o pensamento. Esquemas mentais…

Tenho andado a organizar uns discos e a passar para mp3 algumas coisas... dei comigo a pensar em algo que mais ou menos todos fazemos - associar músicas a pessoas, locais, episódios da nossa vida… eu pelo menos sou assim, sempre oiço aquela música lembro-me instaneamente daquele local, a outra faz-me lembrar aquela pessoa, etc… Vendo bem, pode não ser assim tão estranho mas não deixa de ser curioso como uma música consegue provocar-nos, por vezes, um turbilhão de recordações…
Como acho que já devo ter referido por aqui (modéstia à parte) tenho uma excelente memória o que leva a que as minhas recordações sejam, por vezes, demasiado pormenorizadas... o que pode ser óptimo ou nem por isso….


Bem aqui fica este 3 em 1, talvez por pura preguiça, espero que me desculpem esta mistura…

FATifer

sábado, 28 de junho de 2008

O mestre do engate


Ó dama por quem me aflijo
Por ventura consintais
Que eu introduza o com que mijo
No por onde vós mijais?

Bocage (1765-1805)


Meninos que se queixam da falta de sucesso das vossas frases de engate... vejam lá se aprendem!

Vocês desculpem, mas uma ordinarice dita pelo Bocage continua a ser uma ordinarice ou é pura poesia?

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Amor à primeira vista

Era uma bela manhã de Junho.
Na véspera do casamento da minha prima, lá na aldeia, tinha ido com ela comprar umas últimas coisas que faltavam para o "grande dia".
Quando acabei de arrumar os sacos das compras na bagageira do carro reparei que conversava animadamente com um rapaz...
Lindo. Um sorriso que tornava a manhã ainda mais bonita. Aproximei-me devagar.
Calças de ganga, camisa por fora, de riscas verdes a condizer com a cor dos olhos.
Percebi que falavam do casamento. A voz era música.
Mal ouvi quando ela lhe disse, apontando para mim: "a minha prima".
Acho que estremeci quando ele me estendeu a mão e respondeu: "prazer".
Sorriu-me.
Tentei parecer interessada nos preparativos da igreja para o casamento, tema da conversa deles, mas aquela figura de homem, trinta anos, no máximo, ocupava todo o meu raciocínio.
Em que mesa ficaria? Não importava, ficou claro que ele estaria lá e isso, sim, isso era o importante.
Eu estaria bonita, bem penteada, vestido provocante, salto alto...

Afastou-se com um sorriso para as duas e um "até amanhã" maior que qualquer promessa.

Tentei falar normalmente:
- É giro, ele...
- É. E não és só tu quem acha isso... respondeu-me com ar de malandrice.
- Porquê? Tem namorada?
- Que conste... não...
- Vai ao casamento não vai?
- Vai sim.
- Bom. Não tem namorada, eu também não... vai lá estar...
Deixou-me divagar. Comecei a estranhar o ar de riso dela...
- Tens a certeza de que vai ao casamento?
- Espero bem que vá! É o padre!

E pronto, foi nesse momento em que percebi que Deus deve ser, como rival, bem mais difícil do que qualquer mulher bonita.
Depois disso nunca mais tive amores à primeira vista, só à segunda :)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Fenómenos tipo Entroncamento

Oh pessoal, expliquem-me lá uma coisa...porque é que há pessoal que desaparece da blogosfera??? Que se passa? Quando tentamos aceder aos blogs a que nos habituamos, aparece "O blogue foi removido
Lamentamos, mas o blogue kotices.blogspot.com foi removido. Este endereço não é válido para blogues novos.
Estava à espera de ver o seu blogue aqui? Consulte: '
Não consigo encontrar o meu blogue na Web. Onde é que ele está?".
Tenho várias teorias:

- Mulheres/namoradas que impedem que continuem o seu blog.
- Enjoo de cá vir.
- Problemas de ligação à internet.
- Tendinite.
- Falta de vista.
- Problemas pessoais.
- Etc e tal...

É pena...causam em mim um sentimento de saudades...voltem, vá lá...precisamos de vocês...para animar a malta.

Abreijos grandes

sábado, 21 de junho de 2008

Vontade de viver…

De onde vem a nossa vontade de viver?

Noutro dia acordei com esta dúvida existencial e tenho estado a tentar dar-lhe resposta (sim por vezes gosto de “perder” o meu tempo com coisas aparentemente inúteis…). Parece-me uma dúvida legítima mas ainda não encontrei uma resposta que me satisfaça. Senão vejamos:

Poderia dizer que é o nosso instinto de sobrevivência que nos leva a satisfazer as nossas necessidades básicas e a sobre viver mas será só isso? Seremos nós apenas um conjunto de impulsos? Não tem muita piada pensar que sim…

Entrar por explicações de carácter religioso não é o meu estilo, até porque considero que será uma saída fácil…

Assim fico neste dilema de tentar perceber algo que se sente. Todos nós sentimos essa vontade – ok, podem dizer que os que se suicidam não sentem. Não vou por aí. Não me sinto habilitado a falar sobre o suicídio até porque, como costumo dizer, sou como o Terminator: “I can’t self terminate” por isso não consigo entender quem o faz.

Porque é que por mais mal que um dia nos corra ficamos sempre à espera que o dia de amanhã corra melhor? De onde vem essa motivação? Alguns investigadores estudam os processos bioquímicos que regulam tudo isso mas resumir-nos à bioquímica também acho que não tem piada e, honestamente, espero que nunca consigam perceber bem esses mecanismos todos senão, o mundo passará a ser um local muito menos interessante.

Então mas como explicar a nossa vontade de viver? Será por querermos sempre ver mais um nascer do sol ou pôr do sol? Será por queremos voltar a ver tudo o que gostamos, pessoas, coisas, locais, etc? Ou será que devo ser perverso e dizer que, tal como em muitos aspectos particular da vida onde procuramos rotinas, também a própria vida se torna uma rotina e é por isso que não queremos que acabe?

Falando de mim, sei que quero viver todo tempo que puder mas não consigo dar uma razão forte para isso… penso que seria um desperdício por e simplesmente abdicar da possibilidade da minha existência mas será isso razão suficiente para querer viver? Não sei?... só sei que gosto de aqui estar, gosto de conhecer pessoas, coisas, locais novos… até gosto de estar aqui sentado a escrever este texto… será isso vontade de viver?

Hum… continuo sem estar satisfeito com as “respostas” que encontro, será que querem dar a vossa opinião?


FATifer

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Humor masculino


A sua namorada ou mulher engordou?!?!

Incentive-a a andar 5 km de manhã e outros 5 km à tarde ...

No próximo fim-de-semana, estará a 70 km de distância!!!


Realmente...

Isto vem, finalmente, demonstrar aquilo de que nós já desconfiávamos:


Há homens com sentido de humor!!!!


(Será que têm mais alguma qualidade da qual ainda não tenhamos desconfiado...?)

domingo, 15 de junho de 2008

O Decote

Qual é a magia que tem um decote?
Vejamos alguns exemplos para depois tentar responder a esta pergunta, que não me sai da cabeça desde o jantar de ontem…
(as fotos foram tiradas da net)


Qualquer homem, que é homem, concordará que é difícil (senão impossível) ignorar estas imagens… mais difícil ainda será estar a ver algo parecido ao vivo e a cores e tentar fazer de conta, resistir a ficar a olhar com cara de parvo… pergunto-me porquê fazer o esforço? Mas foi o que fiz ontem, um esforço quase sobre-humano para não passar a noite a olhar para um decote… e volta e meia lá estava eu a olhar para lá, não resistindo à tentação… quem usa um decote assim acha o quê, que somos cegos ou eunucos?...Mas ainda não tentei responder à pergunta que fiz… será que devo?... ok vou tentar… a magia de um decote é insinuar um dos “objectos” de desejo. É dar um vislumbre do que nós homens queremos ver… a linha entre o sensual e o vulgar pode ser ténue mas o facto é que prende a atenção! É quase impossível ignorar um decote… quem usa um decote assim ou é muito inocente (sim acho que já não há disso) ou então sabe que está a chamar a atenção e deve estar preparada para isso!

Fica a minha reflexão sobre decotes… se quiserem acrescentar alguma coisa estão à vontade…

FATifer

quarta-feira, 11 de junho de 2008

A dúvida do dia

Rotinas:

  • O nosso (des)Governo costuma atira-nos com as medidas previsivelmente impopulares quando?
- Quando andamos entretidinhos com Europeus e afins, ora pois!


Factos:

  • Quem saiu hoje de casa viu que já não há combustíveis nos postos de abastecimento e começa a falta de produtos nos supermercados.

  • Quem saiu (ou não) hoje de casa viu que o entusiasmo pelo futebol em nada foi beliscado pelo facto acima referido.

Dúvidas pessoais:

  • Demos um passo evolutivo gigantesco e já conseguimos pensar em duas coisas importantes e antagónicas simultaneamente, lidar bem com ambas e não deixar que uma ofusque ou prejudique a atenção que damos à outra,
ou

  • Ainda não nos apercebemos da gravidade da situação?
(E não, não me refiro ao facto de Portugal poder não passar dos quartos de final).

terça-feira, 10 de junho de 2008

Diálogo surreal num país que para lá caminha

Sexta-feira passada, na recepção de uma clínica médica:

- Bom dia. Queria marcar este electrocardiograma...
- Segunda-feira às 11h50. Pode ser? (Sem "bom dia" e com ar de poucos amigos, enquanto escrevia o meu nome na agenda).
- Sim. Dê-me o número de telefone daqui, por favor, para avisar caso não possa vir.

Ontem, 11h50, mesmo local, outra recepcionista.

- Bom dia. Tenho marcação para este exame.
- Ah, pois, mas o senhor doutor já saiu. Saiu às 11h30.
- Saiu? Mas tenho-o marcado para esta hora...
- Pois, mas ele teve este intervalo sem marcações e só por uma pessoa não esteve para estar à espera. (Exactamente com estas palavras e com o mesmo ar de poucos amigos da outra).
Quer marcar para a próxima semana?
- ??????????


Agora pergunto eu:

Quem não é suficientemente profissional para esperar 20 minutos e atender uma marcação que eles próprios fizeram, terá competência e profissionalismo para me fazer um electrocardiograma?!
... ?...
Ainda bem que não esperou!

Fui à clínica do piso de baixo e fiz lá nova marcação.

Sei que há muitos profissionais, seja em que ramo for, que sabem o que significa honrar um compromisso.
Sei que há profissionais que sabem fazer um atendimento com um mínimo de educação e eficiência.
Considero que, nestas classes e neste tipo de serviços, a obrigação deveria ser ainda maior.

Portanto, sou eu que já não estou a ver bem as coisas ou estas situações não deveriam acontecer?

domingo, 8 de junho de 2008

Memórias…

Este fim de semana ver um céu como este:




Fez-me lembrar as conversar que tinha com o meu avô na varanda da nossa casa de férias…
Adorava aquelas conversas… começávamos por falar sobre o que tínhamos feito durante o dia e depois divagávamos sobre vários assuntos desde perguntas que eu lhe fazia até histórias que ele me contava da vida dele… ficávamos ali a apreciar a brisa da noite e eu a beber a sabedoria do meu avô…
Por vezes tenho saudades dessa altura da minha vida… quando somos pequenos tudo tem resposta, basta perguntar que alguém nos responde… aprendi muito com o meu avô nessas nossas conversas.

Foi isto que me lembrei ao olhar para o céu estrelado do Fundão, onde estive este fim de semana…

FATifer

sábado, 7 de junho de 2008

Roer as unhas

Tenho de confessar isto:

Já por várias ocasiões, mais ou menos longas, roí as unhas. Aliás, nem é bem "roer" no verdadeiro sentido de enfiar a unhita entre os destes e trincar até acabar com ela. Não. É mais uma forma desenvolvida durante a infância para que os adultos não vissem e, portanto, evitar a palmadinha na mão: Cortar a unha de uma mão com a unha da outra mão. Simples e discreto!

A última vez em que tive unhas roídas foi na Primavera de 2004.

Como qualquer mulher, detesto não ter as unhas bonitas, portanto, fiz um tratamento mental intensivo de alguns minutos em que decidi que as não roeria mais e... feito! Durante umas 3 semanas andava de lima sempre à mão, não fosse alguma querer pregar-me uma partida.

Um dia, estando eu já com umas unhitas bem apresentáveis, houve uma coisa chamada "Europeu de Futebol" e aquele país das cores verde e vermelha jogou contra um inimigo (sim, inimigo, que adversário é outra coisa), mas do qual não me lembro agora da proveniência e apercebi-me de que gosto de futebol e, ainda por cima, simpatizo com os tais da bandeira verde/rubra.

Resumindo, a situação era esta:

Se o inimigo ganhasse, nós perderíamos a independência, o emprego, a estabilidade emocional e a vontade de sair à rua!

Tínhamos de ganhar e ganhámos!

Foi durante esse jogo que percebi que, se não voltei a roer as unhas naquele dia, dificilmente voltaria a ter essa tentação! E, pasme-se, acertei!
:)
Afinal, talvez a minha intenção nem fosse só escrever sobre roer as unhas.

Talvez fosse também escrever sobre ficar ansiosa com coisas simplesmente... importantes!

Embora eu ande com a estranha sensação de que, ultimamente, parece mal acreditar no que é nosso e na nossa Selecção, eu (ainda que não-fanática, pouco-crente e bastante-realista), espero mesmo mesmo, mas mesmo mesmo que mostrem aos outros, sem sombra de dúvida, de quem é a melhor!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A evolução do roubo


Eu diria que, se não fosse trágico, até seria cómico!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Casamento

Estava para aqui a pensar com os meus botões e lembrei-me de três gerações de casamentos:

No tempo da minha avó (detesto esta expressão), como é que as pessoas escolhiam a alma gémea?
Pois, fácil: Iam aos bailaricos da aldeia e (apesar de terem a obrigação de regressarem a casa ao sol-posto e acompanhadas pelas mães), de entre os quinze ou vinte rapazes solteiros (que só haviam três casos: solteiros, casados ou viúvos) daquele raio de, digamos, 10 Km (já considerando os rapazes das aldeias vizinhas), o que lhes parecesse o mais trabalhador, boa pessoa, bem apessoado e que achasse o mesmo dela, era esse.
Para o bem, para o mal e para o péssimo, era até morrerem.

No tempo da minha mãe começou a complicar-se.
Houve o êxodo rural. Saiu-se das aldeias e começaram a encontrar-se na grandes cidades.
Um universo de escolha muito maior. Digamos que 200 homens solteiros com que se cruzavam mensalmente... mais os 12 já divorciados e que precisavam desesperadamente de quem lhes voltasse a tratar da casa... fácil. Muito mais fácil encontrar a alma gémea. Mas aqui já havia o tal universo dos divorciados... hum.

No meu tempo (continuo a detestar esta expressão), como é?
Longas viagens, longas noites sem controle de horários e internet!
Não faço ideia de quantos homens disponíveis ou pseudo disponíveis existirão neste universo, mas devem ser bem mais...
"Conheci um inglês num chat, usamos a web, já fizemos sexo virtual e somos compatíveis, é a minha alma gémea, vamos casar"
Simples!
Deve ser bem mais fácil para a minha geração acertar com a escolha e encontrar uma alma que seja verdadeiramente gémea quando se consegue cruzar com milhões de pessoas, ou não?

Ou, afinal, o que conta não é ser gémea mas sim, principalmente, cooperante?
O que conta é só e apenas a emoção ou será, também, a vontade das pessoas em permanecerem ao lado de outra, aconteça o que acontecer?
Perdemos vontade e tolerância ou mudámos de valores?
Mas então porque é que ainda achamos que teremos de partir em demanda pelo mundo em busca dessa tal alma gémea?

Eu nunca poderia ser apologista da infelicidade.
Acho que quando duas pessoas não se entendem, devem mesmo separar-se.
Só não compreendo é como, apesar das infinitas possibilidades de escolha que temos neste momento, porque é que cada vez acertamos menos.

Apeteceu-me.