quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Presente ou Futuro?



Os cartoons têm este dom de, por vezes, resumirem ideias que poderiam motivar um número infindável de páginas escritas.

No caso deste, que encontrei no meio do meu arquivo, a pergunta que faço está no próprio título deste texto: será esta imagem o espelho do tempo presente ou do futuro?

Na minha opinião a nossa sociedade continua machista, embora as mulheres se tenham afirmado e conquistado, a custo, uma noção de igualdade (que na minha opinião não é ainda total). Haverá quem defenda que são elas que mandam e quem até afirme que sempre foram (vendo de uma certa forma será que é verdade?).

Talvez esteja a lançar um tema demasiado vasto e complexo mas aguardo com expectativa os comentários que possam surgir.

Continuação de boa semana para todos,
FATifer

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Como diz?




Onde terá ido o degrau?

FATifer

domingo, 25 de outubro de 2009

Perder tempo…


Quantos de nós nunca acharam que estavam a “perder tempo”? Se no nosso mundo até as crianças já falam assim, acho que nenhum de vós me poderá dizer que não, que nunca teve essa sensação…
Mas como se pode perder tempo? Não, não vou entrar aqui no debate se o tempo é ou não algo inventado pelo homem mas há uma componente altamente subjectiva nesta questão de “perder tempo”, ou não? O que para mim pode ser perder tempo para outra pessoa pode ser aproveitar bem o tempo e vice-versa.

Porquê esta obsessão? Porquê esta necessidade de “aproveitar o tempo”? Se por um lado parece que temos de viver como se o tempo fosse infinito e fossemos portanto imortais (se assim não fosse haveria coisas que nunca faríamos!) por outro parece que cada vez mais temos a noção que o tempo de que dispomos é finito e que, portanto, devemos aproveitar para fazer o que achamos que devemos e queremos… esta dualidade, que quase todos exibimos, é um dos paradoxos que mais me fascina e intriga.

O que cada um escolhe fazer na vida, nem que seja não fazer nada, é fruto de uma miríade de factores mas, na minha opinião, sempre condicionado pelo balanço entre a noção de imortalidade e finitude de cada um. Só assim me parece poder-se explicar que haja aqueles que dedicam a vida inteira a uma causa ou a criar algo e outros que fazem de tudo um pouco como se quisessem experimentar tudo antes que acabe. Sempre que me pergunto como sou à luz destes dois extremos concluo que estou no meio (como a maioria de nós) pois, não tendo vocação para me entregar a uma causa ou a um projecto que me ocupe o resto da vida, tão pouco tenho o espírito aventureiro que me leve a querer experimentar tudo o que há neste mundo. Como já disse por aqui mais que uma vez, tento aproveitar o que a vida me proporciona, embora por vezes não consiga afastar a sensação que não faço suficiente para ajudar que a vida me proporcione mais…


Gostava de ter uma conclusão brilhante para rematar este texto mas como ele não passa de um conjunto de constatações que recorrentemente retiro sempre que me ponho a “pensar na vida”, não há conclusão… apenas divagações…


Votos de boa semana para todos,
FATifer

sábado, 24 de outubro de 2009

O Concerto

Ontem tive o privilégio de assistir a este espectáculo:



Por mais que continue a achar que as condições acústicas do campo pequeno são deploráveis e indignas de artistas como estes, é precisamente por serem os artistas que são que o concerto foi memorável. Mesmo com 2 horas e meia de concerto, soube a pouco!

Quem puder ir ao Porto (se é que não está esgotado) vá porque, se gosta destes autores, vai adorar como eu adorei!

FATifer

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dúvidas existenciais…


Porque este blog anda demasiado bem comportado (falta uma das deusas…) decidi tentar “descarrilar” um pouco (eu disse tentar, pois não acredito que seja muito bem sucedido mas isso cabe a quem lê avaliar).

Começo por algo em que penso todos os dias (só porque vejo a imagem abaixo todos os dias, não fiquem já com ideias!).

Oh Pax, quem é que te faz lembrar? Pst, não digas!... mas faz, não faz?
Faz lembrar é um facto! (não, não vou dizer! :P)
(Ok pode aparecer um engraçadinho qualquer a dizer que faz lembrar a Helena Coelho que eu deixo! :P)


Agora passemos à outra dúvida (daí o plural no título) que vos quero deixar.
Olhando para a foto abaixo, qualquer homem deverá pensar: “que belo par!”, então porque dei comigo a pensar se o sinal é ou não um melanoma?
(não vale responder que não sou homem! Embora se disserem que “não sou um homem qualquer” até desculpo mas fogem a questão essencial, como diria o outro…)




Eu acho que o pensamento me ocorreu devido à apresentação de uma colega de curso de formação de formadores que fiz relativamente recentemente, como referi (não fiquem com essa cara a rapariga é patologista!). Em todo o caso não deixa de ser estranho que me ocorra um pensamento destes ao ver aquela foto… isto não anda nada bem mesmo! ;)


E pronto, foi o que me apeteceu escrever hoje, só para gastar um pouco mais o teclado…

Continuação de boa semana para todos (mesmo com a chuva que aí vem, que também é precisa!)

FATifer

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eu tenho um e meio! (E nada de trocadilhos!)

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Como boa portuguesa (que sou!) não poderia deixar de dar a minha opinião sobre algo que toda a gente já deu. É algo compulsivo, uma necessidade básica e que faz parte da tradição, que até nem ficaria bem comigo mesma se o não fizesse!
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A Maitê! A "senhora" que disse umas coisitas aldrabadas e cuspiu na fonte.
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Então é assim: a mim não me choca nada o que a "senhora" disse. Sério mesmo! Eu já ouvi tantas barbaridade tão piores vindas naquele sotaque que até achei que a "senhora" esteve dentro do "satisfaz mais" de uma qualquer avaliação.
No entanto há um detalhe no final do tão famoso vídeo que é a parte que mais aprecio. É o momento em que se comenta o recebimento de "um e meio" em que a "senhora" escrevia não conseguir mandar "e meios"! Lindo! A primeira vez que ouvi essas palavras foi numa loja onde tinha acabado de comprar um telemóvel e a vendedora a certa altura me perguntou se eu tinha "um e meio". Juro que lhe perguntei umas duas ou três vezes "o quê?" e só percebi quando ela finalmente disse uma frase no género "um e meio para ondji possamo mandá à faturáção"! Ou seja, tendo-me a mim como exemplo, realmente a Maitê tem razão em achar que os portugueses são mesmo... esquisitos, né?!
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Quê?!

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Previsões para 16-10-2009
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Signo de Carneiro
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"O momento é de paciência mesmo que tal implique adiar alguns procedimentos (...)"
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Então deve de ser para outro Carneiro qualquer, que este já acha uma seca sempre que tem de parar na bomba da gasolina!
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sábado, 10 de outubro de 2009

Futebolada = Ir às Compras

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O título simplifica a ideia de base para este texto, onde vou tentar explicar porque é que considero que jogar à bola é, para nós homens (que gostam de jogar à bola), uma actividade que se assemelha à ida às compras*, para as mulheres (que gostam de ir às compras, sim porque há as que não gostam - são poucas mas existem!).

A ideia para este texto surgiu-me hoje, enquanto estava à baliza, na futebolada que costumo jogar, sempre que posso, ao Sábado de manhã (mulheres em coro: “eu vi logo!”).

Traçar um paralelismo entre” jogar à bola” e "ir às compras” pode parecer estranho mas vou tentar explicar:

Jogar à bola faz bem à mente e ao corpo: corre-se, grita-se, liberta-se as tensões acumuladas e (quem tem jeito ou tem adversários mesmo sem jeito) ainda marca uns golos. Em resumo é uma actividade que, por mais que provoque cansaço físico, promove o descanso mental (eu sei que alguém vai pegar nesta frase mas não me importo!).

Ir às compras é para as mulheres (pelo que me tenho apercebido) uma actividade que promove o mesmo descanso mental… “ai, olha, tão giro!”… “tás a ver, fica lindamente”… “aquele candeeiro ficava giríssimo na nossa sala!” e lá se vão abstraindo de todas as contrariedades da vida. Por mais que um par de sapatos não resolva a angústia existencial provocada por um kg a mais ou de ter partido uma unha, para muitas mulheres, parece ajudar bastante!

Assim o paralelismo que estou a tentar evidenciar será que ambas as actividades são feitas por quem gosta porque gostam de fazer. Sim posso ficar todo roto, a sentir músculos que nem sabia que tinha mas marquei um golo, direi eu como uma mulher poderá dizer que o dia correu mal mas encontrei aquela mala que procurava.


Não sei se concordam, se querem acrescentar algo?...


FATifer

* nota: quando digo “ir às compras” refiro-me às viagens em busca de algo para comprar e não à ida ao supermercado, embora…

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Oportunidade perdida?

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“Os dias passam e eu sem te conhecer, estou desesperada, quero-te ver!!!
Fico louca de desejo cada vez que passas por mim na tua mota.
Espero um dia me encontrar contigo, vamos marcar um encontro…
Um beijo de alguém que te quer muito.”

Estava a arrumar uns papéis e encontrei uma folha A5 quadriculada dobrada em quatro, desdobrei e lá estava o texto acima (escrito em letra de imprensa sem estar assinado). Esta folha foi deixada presa no banco da minha moto (da primeira, a mais pequena) quando andava na faculdade…
Sempre tomei esta mensagem como uma brincadeira (por mais que nunca tenha conseguido descobrir de quem), ninguém escreve isto a sério, muito menos numa faculdade!
Reli o texto (parando em todas as incorrecções, como sempre) e dei comigo a pensar (algo que me deixou preocupado comigo mesmo)… e se fosse verdade, terei eu perdido aqui uma oportunidade?


FATifer

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Só a mim!

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Toca o telefone de casa:
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- Sim?
- Bom dia, é de casa da Dona Rita?
- Não, é engano, não mora aqui ninguém com esse nome.
- Ahh... então e sabe qual é o número da Dona Rita? .
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E (antes que vocês me perguntem) lá terei de admitir a minha enorme ignorância e falta de cultura geral mas... não, não sabia!
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domingo, 4 de outubro de 2009

Dúvida existencial…




Não sei responder, alguém consegue ajudar a moça?

FATifer

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Alugavam?


Diria que este estabelecimento tem uma falha grave na primeira impressão que se tem à entrada!

(penso que “RENT A CAR” é uma expressão universal mas em todo o caso fica a tradução “aluguer de automóveis”)

FATifer