Orgulhosamente... orgulhosos!

Isto é para ser um texto curto (e levezinho e pouco profundo e sem traumas e sem complicaçoes e sem derrame de lágrimas e sem arrancar cabelos e, e, e, e...), portanto, fica só o resumo:

E se, agora, o nosso lindo país à beira falésia plantado decidisse dar um passo em frente e tornar-se numa potência?
Se decidíssemos competir como Igual, com os Iguais?

Pois é, se bem estou a ver o mapa, é assim:
Oeste e Sul, oceano Atlântico (passo fora de questão).
Norte e Este, Espanha (único passo possível por motivos-quase para todos-óbvios).

E se agora olhássemos para o lado (o esquerdo de quem está de papo para o ar em cima do mapa, cabeça no norte, claro) e decidíssemos fazer uma coisa daquelas tipo "união"?
Se seguíssemos os exemplos que têm acontecido por essa Europa fora e decidíssemos juntar também os trapinhos?
Se cumpríssemos os intuitos dos Reis Católicos e do D.Manuel (as épocas de glória, como é sabido) e pedíssemos alguém em casamento (como eles faziam), só pelo interesse de criar um maior poder?

E se, numa qualquer e hipotética boda de conveniência, nos tornássemos numa potência económica e juntamente com outro país voltássemos (ambos) aos dias de que tanto nos queixamos sentir saudades?

Eu sou a maior defensora do mundo da nossa Identidade como Nação, mas uma esposa rica que nos trouxesse um dote... que significasse benefícios para ambas as partes... que até aceitasse dormir em quartos separados, nos continuasse a deixar sair à noite, beber uns copos e não chateasse muito... até que nem seria tão mau assim... ou seria?

Cá pra mim... já vi isso mais longe e, embora muitos tivessem ainda mais medo do que quando apareceu aquela coisa chamada "moeda euro"... nem sei se não seria uma boa ideia.

Lost...

Sinto-me assim...

Perdida!Com medo do mundo!

Pequena como um grão de areia que por muito que tente fazer nada pode contra o imenso oceano...

Não pensem que me esqueci de vocês,amigos blogueiros que têm mostrado toda a preocupação,

dado toda a força...

Não esqueci...mas neste momento estou morta para tudo aquilo que gosto.

Vivo com um ar irrespirável que me contamina as entranhas,

um aperto no peito que parece nunca mais terminar...

Uma dor e preocupação que não deixam que o meu coração pare de bater,não por emoção,mas por uma ansiedade corrosiva que me destroi lentamente as forças e se apodera do meu corpo numa apatia que apenas me deixa espaço para me sentir bem no escuro,encolhida na minha concha.

Hei-de voltar,e melhor do que nunca.Hei-de voltar quando me sentir EU de novo.

Até lá vou guardar esta dor para mim,pois partilhá-la sería um acto de sadismo,até mesmo para comigo.

E sádica eu só sou na cama,e nem sempre...

Até já amigos.

Analogias…

… observem bem esta imagem…

Em que pensam vocês? Ok para além de “porque é que este gajo guarda lixo?!”… hum?...

Estava eu ainda a pensar no que escrevi em ambos os posts “Vidas…” e ao mesmo tempo a mexer em tralha (que guardo porque sempre gostei de seguir o lema da minha avó: “guarda o que não presta acharás o que é preciso” – aqui têm a resposta ao porquê de eu guardar lixo) e encontro isto que vos mostro na foto… penso que sabem o que é, ou melhor o que foi? Pois naquele momento foi impossível para mim não fazer a analogia entre esta imagem e a vida… a de alguns, certinha, ordenada, a funcionar e a de outros, toda embrulhada…
Guardei isto pois tinha esperança de, um dia, ter a paciência de desembrulhar aquele novelo e colocar aquilo como novo (e não é assim que muitos fazemos em relação a tantas coisas nas nossas vidas?). Está guardado há anos… sim podem dizer, que está assim porque é um de 5€, e portanto não me custa que esteja todo feito num oito; se tivesse sido mais caro ou nem deixava que tivesse chegado a esse ponto, ou já teria arranjado (será que sou só eu que vejo aqui um paralelismo com a forma como vivemos as nossas vidas?)…
Foi nisto que pensei quando encontrei esta minha relíquia… e depois sorri pensado como se consegue sempre associar quase tudo o que vemos àquilo que estamos a pensar… ou pelo menos como por vezes, por estarmos a pensar em algo, acabamos por ver outra coisa com outros olhos…
Porque é que eu gosto de pensar nestas coisas? De perder tempo, como alguns diriam?… não sei mas se vos pus a pensar também, já ganhei o dia!

FATifer

Poema…

Porque estou com o tempo… porque me deu para divagar pelos meus escritos… porque a Crazy girl me “desafiou”:

“tens mais é que pôr, partilhar, eu só sinto que algo está finalizado quando um olho que não seja o meu analisa aquilo que crio.

Se vale a pena??

Pessoa responde te quanto a isso!”

E porque tinha dito que o faria, vou partilhar outro poema aqui…

(como é bom lembrar o que sentia quando escrevi estas linhas, por mais que hoje até me pareça longínquo esse tempo…)

Fica o poema leiam e digam-me o que pensam, se assim o quiserem claro!

Estar Apaixonado (04-12-2004)

Não acredito em Amor à primeira vista
Mas quando alguém me conquista
Fico feito num oito
Não há razão que resista

Nada controla o Coração
Não há pensamento, não há razão
Não há força conhecida
que tenha tal poder, que o consiga

Elementos químicos ou sentimentos
Não passam de lamentos
Manifestações ou reflexos
De actos desconexos

O Amor é belo, o Amor é lindo
Todos dizem repetindo
“Quem me dera estar apaixonado”
Porque é que isto rima com fado?

É uma sensação estranha
E não há quem a não tenha
Amar é uma coisa linda
O problema é quando finda

Estar apaixonado é
como respirar no cume do Everest
Custa tanto mas sabe tão bem…


FATifer

Vidas… (cont.)

Decidi voltar a este assunto pois pareceu-me que no outro post não disse tudo… ok nunca se diz tudo mas apeteceu-me acrescentar algo… como disse, olhando em volta, vejo vidas que, por comparação, fazem a minha parecer demasiado calma … podia aqui dizer-vos que é azar, que nada de emocionante me acontece mas como me disseram um dia (uma colega de escola (loira) da qual não esperava uma frase de sabedoria) “se nada fizeres por isso é difícil algo acontecer…” tem toda a razão, se calhar, não faço tudo o que podia mas cada um é como é e faz o que acha que deve… mas estou a afastar do que queria dizer (ok estava a contextualizar mas)… dizia eu no outro post que “vejo vidas que parecem mudar num segundo”… talvez tenha exagerado… talvez sejam apenas sobressaltos aquilo a que assisto. Lembro-me de um episódio com alguém que chegou a ser uma grande amiga (actualmente quase que desapareceu do meu mundo mas isso agora não interessa) passeávamos os dois nesta Lisboa que ambos amamos, conversando como sempre fazíamos, e de repente sinto as mãos dela, a tremer, agarrarem-me o braço com a força que tinha (ok íamos atravessar a rua mas porquê isto?), com uma voz trémula apenas disse “está ali o Zé!...” (nome fictício). Toda ela tremia, eu quase não vi o gajo (o ser não merece palavra melhor) que passou de carro mas ela estava quase em choque (o gajo era (e deve continuar a ser) um caso mal resolvido da vida dela). Sentámo-nos no primeiro café do outro dado da rua, fiz os possíveis para que lhe passasse mas demorou quase uma hora a voltar a ela… no meio deste episódio dei comigo a invejar aquele gajo!… que eu saiba nunca tive esse efeito em ninguém (e duvido que alguma vez tenha – não, não me estou a queixar da vida apenas estou a constatar um facto). Fiquei impressionado com o poder que ele tinha sobre ela, o simples facto de o ver deixava-a naquele estado… nunca soube grandes pormenores da história entre eles apenas que seria uma de amor/ódio dos fortes…

São episódios destes que me motivam estas reflexões porque tenho este defeito de estar atento ao que me rodeia, de analisar, de pensar… às vezes demais do que devia, talvez…

FATifer

O Vazio de estar Cheio

Nunca vos aconteceu parecer terem tanto para dizer e quando se dispõem a fazê-lo parece que as palavras fogem?

Este título, que apareceu como do nada na minha mente, teve esse efeito para mim… parecia que atrás dele viria tanta coisa mas … explorando várias linhas de raciocínio que dele podem fluir… desde o simples constatar do facto de esta poder ser a sensação que sentimos depois de uma boa e farta refeição - eu pelo menos quando estou cheio (mesmo, mesmo cheio) não me apetece fazer nada, a minha cabeça parece vazia ;)… até a divagações como as que fiz no post “Porque tenho olhos e penso…”… nenhuma me satisfez, nenhuma parecia digna do título… até que me ocorreu que este título devia ser aplicado a um poema mas e escrever o poema?...

Cheio do mundo
Vazio profundo
De não saber o que se quer
Vivendo dê para onde der
Continuo cheio de tudo
Mas vazio do que quero
Pareço estar mudo
Mas nem pelas palavras espero

Penso que penso em tudo e julgo-me cheio
mas o vazio está lá e pelo meio
vejo-me divagar entre o que sei e o que quero saber
entre estar cheio por ter e o vazio do querer

o vazio de estar cheio é…



hum … também não é um poema… este título é qualquer coisa que me escapa…

O vazio de estar cheio….o vazio de estar cheio… ah sim… pois… ou não… hum… será que esta é a sensação que se têm aqueles que ao terem visto tanta coisa com que não concordam, sem nada poderem fazer, acabam por perder a capacidade de se indignar? Será que esta é a ausência de sensação que têm certas pessoas, aparentemente incapazes de sentir compaixão?
Perguntas, perguntas… sem resposta… perguntas retóricas… e este título continua a ecoar como algo que se quer mostrar mas não se deixa revelar… um som longínquo, misterioso…
Porque será que o inatingível parece sempre tão apetecível? Porque será que continuo aqui a divagar sem destino à vista?...

O vazio de estar cheio… o que vos diz este título?

FATifer

Vidas…

Sempre que olho para o meu mundo, para a minha vida, concluo que é demasiado simples, “parada”… não, não vou aqui lamentar-me, se minha vida é assim é porque eu escolho que o seja e se quiser mudar alguma coisa, serei eu a fazê-lo… digo isso por comparação, olhando em volta, vejo que há quem tenha vidas muito mais atribuladas que a minha, com grandes mudanças e sobressaltos… vidas em que tudo parece mudar num segundo… em certas vidas parece quase não haver certezas… ok podemos dizer que, no absoluto, é impossível haver certezas mas todos sabemos que vivemos como se certas coisas fossem certas, senão seria impossível fazer outras coisas pois estas não fariam qualquer sentido para nós… vamos construindo os nossos mundos, encaixando-os no “mundo real”, vivendo consoante certas certezas… quando estas, por qualquer razão, falham vemo-nos em situações complicadas, tão mais complicadas quanto mais fundo e supostamente robusto considerávamos o alicerce que nos apercebemos que ruiu… quanto mais vejo o que me rodeia mais considero que sou um privilegiado, não sou rico mas consigo dar-me alguns luxos... quantos não gostariam de ter uma vida como a minha?... Mas queremos sempre mais… imaginem que além de privilegiado ainda quero ser feliz! … no entanto, sou daqueles que não acreditam na felicidade enquanto estado permanente mas em momentos de felicidade assim, resta-me coleccionar o maior número desses momentos que me é possível… e lá vou vivendo, aproveitando o que a vida me vai proporcionando… olhando em volta vejo vidas que me parecem filmes, por alguma coisa se diz que a realidade parece sempre suplantar a ficção…

FATifer

Máquina a vapor

A propósito da banana da Afrodite, lembrei-me desta imagem que andou por aqui a circular não há muito tempo...

Um vibrador do século XIX!

Segundo a descrição deste modelo, funcionava a vapor.

Só espero que o barulho produzido fosse bastante inferior ao de um desses antigos comboios que usavam o mesmo sistema porque, caso contrário, não era com as reacções fonéticas das senhoras que os usavam que se acordava a vizinhança!

E ainda falam da juventude de hoje!

BANANAAAAAAAA

E porque eu não dispenso a banana na cozinha, acompanho-a em quase todos os pratos, resolvi partilhar:


Benefícios da Banana

É um alimento excelente para quem sofre de angina de peito, infarto, arritmias, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e arteriosclerose, devido a sua óptima composição:
- Quociente potássio/sódio mais elevado de todas as frutas e hortaliças (396 mg/1g). Este quociente é melhor até mesmo que a carne, peixe e laticínios, que contêm bem menos potássio e mais sódio;
- Muita fibra vegetal (reduz o nível de colesterol do sangue).
- Quantidades significativas de magnésio (retarda a progressão da arteriosclerose e diminui o risco de infarto).
- Fonte razoável de vitaminas do complexo B (sua presença é imprencindívell para que o músculo do coração produza energia).


Esta frutinha até tem musiquinha :

" A minha palmeira é muito porreira eu sei
Mas no meu deserto tu foste o oásis que achei
Tu ficas louquinha quando tiro a casca à banana
Ficas tão tontinha que a tua cauda abana.

[Refrão]:Como o macaco gosta de banana eu gosto de ti (de banaaana!)
Escondi um cacho debaixo da cama e comi comi (de banaaana!)
Minha macaca gira e bacana
O teu focinho é que não me engana
Pois se a macaca gosta de banana tu gostas de mim
Como o macaco gosta de banana eu gosto de tiiiiii

Um orangotango transformou um tango num rock
É a nova moda que põe Portugal em amok
Quem foi ao ataque foi o chimpanzé e o saguini
Minha macaquinha, estão apanhadinhos por ti (iii, iii, iii…)(refrão)"


Ehehehehe que porcaria de letra mas foi o que se arranjou :). Eu adoro bananinha e tu???


Abreijos

O que é um saloio?

Ainda que muitos usem o "saloio" para depreciarem alguém menos culto ou sem maneiras, o saloio é o habitante da zona norte de Lisboa, das férteis zonas agrícolas, por exemplo: Oeiras, Caneças, Loures, Sintra, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, etc.

Quando D. Afonso Henriques conquistou Lisboa aos árabes em 1147, eram eles quem, naturalmente, abasteciam a cidade de produtos hortícolas. Se os expulsasse dessas regiões, os cristãos em Lisboa morreriam à fome. Portanto, permitiu que aí continuassem a viver e trabalhar (esperto...) mas tinham de pagar um imposto (tipo portagem) para irem vender à cidade e que se chamava salai. Ou seja, os que pagavam o salai passaram a ser os saloios. Acabaram por se cristianizar com as sucessivas gerações e homogeneizar-se através dos casamentos, mas continuaram por muitos séculos (e continuam ainda nalgumas zonas) a estarem relacionados com o trabalho rural.

Saloio é alguém que, honradamente, tira da terra o seu sustento, ainda que não frequente salões de baile nem faça fotos para a Caras.

Saloio é quem ía a pé ou de burrico para a escola mais próxima nos intervalos da lavoura e desde que se conhece por gente, trabalha ao sol ou à chuva e, portanto, sabe melhor que ninguém, o que custa a vida.

Viagens no meu mundo…

Ontem fui fazer visitar a minha avó… não vive longe da “minha” Lisboa mas já é campo…
O tempo não estava muito agradável, se bem se lembram, mas eu e o meu pai decidimos ir dar um passeio depois do café. Para variar, fomos por caminhos diferentes dos habituais, lá pelo meio do campo, com o vento a uivar e vista da serra parei a olhar para esta oliveira:

Cresceu empoleirada num murete, que na foto nem se distingue… o som dos ganhos a baloiçar com o vento, a figura imponente (apesar de não muito grande), o tronco que se mistura com o retorcido das raízes… muitos paralelismos poderia retirar desta imagem mas deixo-vos com os vossos, tal como fiquei com os meus naquele momento ali, sentindo o vento a acariciar-me a face e soprar-me aos ouvidos… Fica este pequenino pormenor como uma janelinha para o meu mundo…

FATifer

Xenofobia

Eu não sou xenófoba.
Posso mesmo garantir que o não sou!
Agora, que culpa tenho eu de já ter conhecido uma boa mão cheia de pessoas de determinada nacionalidade que, (oh, que coincidência) parecem ter o mesmo tipo de comportamento... digamos que... naif.
Contaram-me esta (não, não é adedota) que tenho de partilhar:

Ao atravessar a rua numa passadeira, no Rossio, com o bonequinho verde a apitar no seu som caracteristico, a senhora pergunta:
- Porque é mesmo que o semáforo apita?
Ao que lhe respondem:
- É o sinal para os cegos...
-Ai é? No Brasiu, cego não dirige não!

Agora, por favor, digam-me:
O povo que usa o "português" como sendo o "idiota" nas suas anedotas não conseguirá perceber que nem sempre nos rimos para eles mas, sim, deles?
É que são duas coisas bem diferentes!

Garanto que não sou xenófoba... mas se, um dia, me tornar... sei de quem será a culpa!

Que é isto????

Bombas???? Que tipo de bombas? Quimicas? Biológicas? Será que comeu feijão???

Qualquer quantia no cofrinho? Que quer dizer isso? Aiii que o homem está todo mamado....

Abreijos

Porque tenho olhos e penso…

Estou cheio! Farto deste mundo que me quer invadir… farto de tugas “chicos espertos” que acham que os outros são todos parvos, de gajos me vêem e põem o carro de forma que eu não passo (nota: eu ando sempre de mota), de gajos que não sabem o que é um pisca, de gajas que não sabem o que é uma passadeira e peões que confundem a passadeira com o corredor lá de casa, de gravatas cor de rosa, de programas de televisão para atrasados mentais, comentadores de futebol (e não só) piores que atrasados mentais, de vendedores que parecem estar a fazer-me o excelentíssimo favor de me atender e/ou que sabem menos do que eu sobre os produtos que vendem, de pessoas que quando algo está mal só sabem mandar bocas mas não fazer reclamações em sede própria, de pessoas cheias de pressa nem elas sabem para quê, de anormais que atendem telemóveis no cinema e da moda de se comer pipocas e beber refrigerantes nos cinemas, de seres que não conhecem a palavra “obrigado” nem as “se faz favor”, de anormais que gastam mais dinheiro na aparelhagem do carro que na de casa e que depois acham que todos têm de ouvir a “música” que eles ouvem, de… e de… podia continuar mas deixo-vos a pensar mais exemplos, como as cenas que enumerei, que acontecem (não só) neste rectângulo à beira mar plantado…
Sim ficamos cheios e ao mesmo tempo sentimos um vazio por pensarmos que tudo podia ser tão melhor… mas não é, e por vezes é difícil remar contra a maré, parecemos Don Quixotes a lutar contra coisas que ninguém vê… às tantas fazemos de conta que não é connosco, que não podemos fazer nada e poderemos? Ok, quem sou para falar de organização social? Para dar lições sobre como o mundo deve ser ou não? Mas não vos parece que há um conjunto de questões (das quais a situações que enumerei são reflexo) que parecem estar a ser por e simplesmente ignoradas, como se elas se resolvessem sozinhas? Já se perguntaram quem é que pensa as nossas sociedades? Ninguém?! Pois por vezes é o que parece… e pensam vocês mas porque está este gajo aqui a deprimir-me, a fazer perguntas que não têm resposta em vez de estar a falar de coisas boas como as há tantas neste mundo?… pois não sei mas tinha dito que deixaria por aqui alguns desabafos… fica o primeiro.

FATifer

Tampax!

Amigos,estou naqueles dias do mês...aqueles dias em que me apetece comer este mundo e o outro(bem,mas isso acontece todos os dias...),naqueles dias em que o desejo sexual fica nos píncaros(bem,mas isso também acontece todos os dias,mas adiante...),naqueles dias em que irritabilidade,alegria,tristeza,lágrimas e gargalhadas se misturam para dar vida á tão famosa menstruação!!!Naqueles dias em que usamos os nossos fieis amigos bem guardados nas nossas entranhas:os tampões!

Tal como dizia o anúncio,com Tampax sinto-me leve,limpa,protegida,posso correr,saltar,mergulhar,montar a cavalo(ou outra coisa qualquer,desde que não haja misturas..),posso andar de bicicleta,posso fazer o caralho mais velho que com Tampax nada me acontece...Cabrõesss!!!!Publicidade enganosaaaaaaaaa!!!Com TaMPAX há de facto muita coisinha que fica facilitada naqueles dias dificeis,mas nem tudo são rosas...

Lembro-me perfeitamente do primeiro dia em usei um tampão...Virgem,15 aninhos,primeira ida á praia com aquele namorado bonzão da adolescência,o bad boy irreverente e complicado que não vai a lado nenhum sem a sua amiga mota...:)

Muito apertadinha,cheia de medo e apinda por cima com pouco fluxo,China coloca uma perna em cima da sanita,tenta descontrair,enfia só a cabecinha do tampão,depois mais um pouquinho,até que num repente,ganhei coragem e todooooooo lá dentro!!!!

Estava desconfortável,estava sim senhora.Aquela merda doía horrores?Correcto e afirmativo.Mas era o meu primeiro dia na praia com o Bad Boy,tinah que me aguentar á bomboca!!!!

Desço as escadas a correr quando o ouço a "acelarar" á minha porta.Beijos trocados(aqueles beijos adolescentes bem melosos e ordinários que se dão á porta de casa...),China salta para a mota e...

China:Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!

B.B.:Que se passa China?Estás bem?

China:Sim,claro,estou óptima,aleijei-me ao subir!(Foda-se ,parecia que aquilo era um tampão para elefantes e que me ía rasgar ao meio,mas era demasiado tótó para lhe poder dizer que o Benfica jogava em casa...)

Seguimos viagem...e a cada solavanco,a cada buraco na estrada,lá soltava eu "ais" e " uis" bem sonoros,sempre a tentar disfarçar ao máximo,mas,como devem calcular,sem grande sucesso...

Chegados á praia,comecei a despir-me lentamente,bem sexy,a destapar cada bocadinho de mim com muita subtileza,sempre fui muito Lolita...:)

Estendo a toalha na areia e o capacete á cabeceira,para fazer de travesseiro...Sem me lembrar do intruso que tinha no meio das pernas,sento-me sem cuidado nenhum,solto um "aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" ao memo tempo que me jogo para trás para me deitar e "Foda-seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee" dou uma tolada gigante no capacete!!!Agarrava-me á cabeça,agarrava-me á barriga,entre ais e uis,sob o olhar incrédulo e desconfiado do B.B.

B.B.:China,está mesmo tudo bem?

China:Sim,claro,o que podería estar mal?..(que dores,vou processar os senhores da Tampax por publicidade enganosa...)

Estava já a China quase sem dores,esplendorosa e oleada debaixo de um sol escaldante,no seu biquini pequenino ás bolinhas amarelas,quando o seu B.B.,que estava sentado a fumar um cigarro e observava o seu corpo,se sai com esta:

B.B.:China,tens um fio verde a voar no meio das pernas...

Eu juro que morri ali.Eu morri e só ressuscitei porque achei demasiado betinho morrer por tão pouco.Eu morri e ressuscitei ali porque achei que o moço merecía ,ao menos,uma explicação qualquer da minha boca que não me fizesse parecer aquilo que eu era:uma grandessissima tótó!
China:Pois é,sabes,estou...ahhh...erh...sabes...naqueles dias...

B.B.:És tão tonta China!!!Então não sabías dizer logo que estás com o periodo?

China:Pois,tive vergonha...

E esta foi a minha primeira experiência com aqueles monstrinhos que se enfiam nas nossas entranhas com a desculpa de nos poderem proporcionar uma maior liberdade e higiene...Já vi desculpas melhores...:)

Insólito,não?Bem,com as peripécias que me acontecem na vida já nada me espanta...E com vocês,como foi?Contem tudo,gostava de pensar que não sou a única anormal a quem estas coisas acontecem...

Mas se pensam que as minhas aventuras com tampões ficam por aqui,enganam-se!!!!!!!Eu sou fã dos tamponitos,começamos mal mas ao longo da vida eles têm vindo a redimir-se.São,de facto,muito mais higiénicos do que os pensos,permitem uma maior liberdade,permitem o uso das cuequinhas reduzidas,permitem tê-los postos enquanto o nosso gajo nos come o cuzinho ou dá umas beijocas para matas as saudades..é uma limpeza!!!!

Pois que no mês passado,mais ou menos por esta altura,estava eu menstruada e,como sempre,com uma grande tesão(fico doida nestes dias,é o animal que existe em mim a falar mais alto...rrrnnnhhhaaauuuu...).O meu Sushi começou a enrolar-se em mim,a beijar-me ,a descer pelo meu corpo enquanto a minha excitação subia,subia...Tirou-me a calcinha e começou a beijar a minha patchunguinha devagar,a dar beijinho,a meter um pouquinho a lingua,depois vem a gula,mete mais um pouquinho de lingua e ....

Sushi:AIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!

Levantei a cabeça para ver o que se passava e lá estava o meu Sushi,de boca aberta,lingua de fora,e o filho da puta do fio do tampão enrolado á volta da bolinha do maravilhoso piercing que le tem na lingua!!!AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!Dá para acreditar??!!??

Ri-me tanto,tanto,tanto que o tesão até me passou!Por 5 minutos,claro,enquanto fui buscar gelo para ele por na lingua...:)

China:Sushi,este episódio tem que ir para o blog!!!!

E cá está ele,a fazer as vossas delícias...:)

Bizarrices:parte II

A minha gata tem andado impossível de aturar!Está como a dona naqueles dias em que não pode nem cruzar a perna que lhe sobem logos os calores e tem que resolver a coisa depressa...Bem,está um pouco pir,pois eu,como ser racional,ainda consigo(quando consigo!)disfarçar o desejo...Ela,como animal selvagem que é,está-se a cagar para o que os outros pensam e exprime as suas necessidades sem tabus e sem pudores...

Ela mia como se não houvesse amanhã...mas um miado que vem bem lá do fundo das entranhas.um miado de desejo e desespero ao mesmo tempo,uma suplica por auxílio para apagar aquele fogo que a faz,literalmente,subir pelas paredes...

Ela esfrega-se em tudo que é objecto...bancos,cadeiras,ténis malcheirosos,t-shirts,espanhando as suas feromonas por tudo o que é lugar,na esperança de algum macho vir em seu socorro!

Esta noite mal consegui dormir com o reboliço de miados e esfreganços,o meu desespero ao ver a gata assim foi tanto que resovi tomar uma decisão drastica:o cotonete tería que entrar em acção!!!

Alguém me disse um dia que o melhor que se podía fazer a uma gata com o cio,para que ela acalmasse o fogo no meio das pernas,era meter-lhe um cotonete e comê-la assim com jeitinho...e eu já estava disposta a tudo para que ela parasse com aqueles miados que se deviam ouvir por toda a vizinhança!

Peguei no cotonete e humedeci a ponta,para que escorregasse melhor.Chamei-a,fiz-lhe umas festas,até tinha uma musiquinha para dar ambiente...mas falhei na altura de lhe meter o cotonete na rata...ela estava ali já toda abertinha para mim e eu,na hora H ,acobardei-me...Não sei dizer o que se passou ,na verdade isto nunca tinha acontecido comigo,dar sopa assim a uma gata tão predisposta...:)...

Chamei reforços:o meu Sushi!Ele é gajo para deixar uma gata com o cio bem saciada,e estava a ve-lo mais depressa a ele a comer a Zuca do que eu.

"Biju,vá lá,eu não consigo,parece-me anti-natura!.."

Mas o meu Sushi não se fez rogado!!!Acariciou-a levemente no rabinho,fez-lhe umas festas daquelas,ela levantou o cuzinho e ...Todo lá dentro!!!!!!!!

Ela miava,levantava o rabo,revirava os olhos,aquilo foi uma cena digna dos mais sonoros orgasmos da história dos felinos!!!E ele ria,ria,e enfiava o cotonete mais fundo,e ela miava mais,e esfregava-se ,enfim,tive pena de não ter filmado,pois acho que ainda dava para fazer uns trocos com o filme,tamanha era a sua carga erótica...:)

Depois da comidela era vê-la rebolar no chão,de sorriso rasgado,rebola para um lado,rebola

para o outro,faz fita,faz charme...E eu ali,a apreciar toda a cena de acasalamento entre o meu gajo e outra gata,impávida e serena...:)

O que é certo é que ela acalmou...mas por pouco tempo!Foram precisas duas horinhas apenas para reuperar o fôlego(e a voz!) e começar a miar de novo e a exoressar,da forma mais explícita possível,o seu tesão...:)

Ele há coisas bizarras...:)

(Espero que esta noite seja mais calma,ou então serei obrigada a deixá-la num estado semelhante aqui ao do nosso amigo...Tudo por uma boa noite de sono!!!)

Anel Vibratório

Peço desculpa por mudar de assuntos sérios para isto mas....este objecto deixa-me hiper super curiosa...já o vi, já li, já toquei mas nunca experimentei e a curiosidade aumenta. Alguém já teve a experiência???? Como é? Sabe bem? E não esmaga a pilinha? É que o anelito parece pequenito...digo eu digo eu....epa e nós temos múltiplos ou nem por isso? Aiii contem-me tudo...matem-me a curiosidade ;).

Abreijõessssss

Encurralada

Gostava de poder acreditar que tudo tem solução
Que as escolhas que fazemos,com as melhores das intenções nunca podem ter desfechos nefastos
Que se lutarmos muito,trabalharmos muito e acreditarmos muito em algo não tem como não dar certo...
Mas não é assim.
Estou encurralada na rede das minhas próprias escolhas
E cada vez mais sufocada pelo ar rarefeito
A vida apresenta-se diante de mim como um longo percurso de socalcos acidentados
Que terei de percorrer de joelhos até ao fim.
O sangue já escorre do meu corpo
E a dor percorre toda a alma
E as forças,embora reunidas,nada podem contra a força do Mundo que gira
em torno de forças maiores do que a própria força
Definho assim sem ar.sem no entanto perder a esperança
Que as soluções se apresentem como um milagre
Ou que o ar termine de vez
Mas que o fim esteja perto.