domingo, 29 de junho de 2008

Miscelânea

Por estar a apreciar a sequência de textos da Pax, vejo-me perante o dilema de se devo ou não escrever? Até porque tenho muitos assuntos mas de nenhum fiz um texto … dito isto (como já perceberam) decidi escrever, sobre tudo – daí o título!

Ok, começar por onde?... sim… pode ser… começo por partilhar convosco a última sensação de “déjà vu” misturada com “twilight zone” que tive:

Ontem fui ai cinema ver o Hulk (está engraçado para quem goste do estilo), como às vezes faço, fui com o meu irmão a pé até casa de uns amigos e, de lá, fomos todos juntos, na conversa, até ao cinema. Num determinado local encontrámos dois casais (não vala a pena estar a descrever mas fiquem com a ideia que não era possível confundir aqueles dois casais com mais nenhuns). Agora digam-me qual é a probabilidade de no caminho de volta eu e o meu irmão encontrarmos os mesmo dois casais no exacto local que na ida?! Dá que pensar…


Mudando de assunto (mas continuando com inquietações metafísicas) deixo aqui um desabafo sobre um episódio que vivi na passada 6ª feira e que me leva à pergunta, talvez já gasta mas que me tenho feito desde então…

Porque raio é que as pessoas que não sabem beber insistem em fazê-lo?

Passo a explicar: assisti (e estive envolvido, como disse) numa cena que dava um filme… vi alguém que bebeu demais dar cabo da vida (pelo menos no imediato). Ficou de tal maneira que não conseguimos fazê-lo ver a merda que estava a fazer… disse e fez o que não devia a quem não devia… vai muito provavelmente perder o emprego, que até lhe faz falta… senti-me impotente por não conseguir ajudá-lo… (vendo bem, há coisas em que a minha experiência de vida é realmente excepcionalmente limitada) foi a primeira vez em que confirmei o que sempre ouvi dizer – não se consegue argumentar com um bêbado! Por mais que eu e outros tentássemos, não conseguimos que ele visse que estava a fazer merda… foi na verdade uma péssima maneira de acabar a festa de aniversário da empresa, que até tinha sido bem agradável…


Desabafos e cenas tristes à parte, deixo-vos mais uma questão que me tem, recorrentemente, ocupado o pensamento. Esquemas mentais…

Tenho andado a organizar uns discos e a passar para mp3 algumas coisas... dei comigo a pensar em algo que mais ou menos todos fazemos - associar músicas a pessoas, locais, episódios da nossa vida… eu pelo menos sou assim, sempre oiço aquela música lembro-me instaneamente daquele local, a outra faz-me lembrar aquela pessoa, etc… Vendo bem, pode não ser assim tão estranho mas não deixa de ser curioso como uma música consegue provocar-nos, por vezes, um turbilhão de recordações…
Como acho que já devo ter referido por aqui (modéstia à parte) tenho uma excelente memória o que leva a que as minhas recordações sejam, por vezes, demasiado pormenorizadas... o que pode ser óptimo ou nem por isso….


Bem aqui fica este 3 em 1, talvez por pura preguiça, espero que me desculpem esta mistura…

FATifer

4 comentários:

  1. "decidi escrever"

    E decidiste tu muito bem!
    :)
    Depois de veres um homem verde querias o quê?! Claro que imagens twilight zone!

    Eu gostava de saber qual a sensação de beber demasiado... a sério que gostava. O meu problema é que quando me começo a sentir diferente, não consigo continuar a beber. Ou seja: também não sei beber :)
    Um emprego é, sem duvida, um bom motivo para parar. Quem consegue.

    Acho que toda a gente associa música a pessoas ou momentos.
    Eu também o faço. Música e cheiros :), acho que, principalmente, cheiros.
    Trazem tantas coisas boas ao pensamento! (Que as más não interessam).
    :)
    Beijos e bom Domingo!

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  2. Não, não foi do filme… :P

    Quanto a beber demais acredita que não é agradável… não o fiz muitas vezes mas das poucas que o fiz, deu para me aperceber que continuo racional; não deliro nem faço coisas muito parvas… apenas tudo parece em slow motion … na vez que bebi mais cheguei a vomitar mas tive a presença de espírito de limpar as bordas da sanita! (desculpa estes pormenores mas achei que seriam relevantes)

    Infelizmente o olfacto não é o meu sentido mais apurado… mas acho que percebeste aquilo a que me referia, a dúvida do porquê de fazermos certas associações que para outras pessoas podem parecer estranhas…
    Concordo que as coisas más não devem ser lembradas mas por vezes é inevitável! :(

    Beijinho,
    FATifer

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  3. É uma das coisas que não quero morrer sem saber: a sensação de uma boa piela!
    Lol.
    Já me disseram que o pior é mesmo o dia seguinte...

    Com os cheiros é assim:
    Não conheço nem sei identificar perfumes (excepto um ou dois) mas, se passar alguém por mim com o perfume de alguém especial para mim ou de quem gostei, identifico imediatamente e relembro a pessoa.
    É como com a música ou um tom de voz.
    Embora todas as pessoas para nós especiais fiquem associadas a determinada música, a chatice é que saem da nossa vida mas as músicas vão, ocasionalmente, repassando e relembrando...
    É assim o nosso cérebro.
    :)
    Beijos.

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  4. Eu sou das tais que associa cheirinhos a momentos e a pessoas, tenho um faro de perdigueiro :). É verdade sim senhor!

    Quanto a beber, nunca bebi a ponto de perder o norte e o sul. Já fiquei alcoolicamente muito alegre mas chego a um ponto que passo a beber água e acabou a brincadeira. Nunca fui inconveniente quando estou alegre, aliás, torno-me super hiper emocional :). Fico com piada :).

    Abreijosssssss e gostei da miscelânea

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