Se me tirassem tudo o que tenho deixava de ser quem sou? Não! Então porque insisto em ter isto ou aquilo? … mas como posso eu viver sem tudo o que me rodeia e que acumulei até hoje?
A metafísica não é consequência de se estar mal disposto como dizia o poeta mas de se ter demasiado tempo para pensar…
FATifer
Ora nem mais!!
ResponderEliminarEntão em vez de pensares demais, concentra-te na Metafísica de uma boa Posta à Mirandesa...ou na metafísica de uns soberbos Pastéis de Nata...
lol
(eu hoje estou um pouco para o avariadita das ideias... não meto uma p'ra caixa! Não ligues... )
Ok, agora a sério.
ResponderEliminarÉ uma utopia acharmos que nós poderíamos ser a mesma pessoa se nos despojassem de tudo o que temos. Nós somos quem somos graças a todas as experiências que vivemos e ao meio físico que nos rodeia (um Homem não é uma ilha).
Estou a lembrar-me de pessoas que, por motivos vários, abandonaram a vida que tinham, foram-se degradando aos poucos e acabaram (por opção ou sina) sem abrigos a viver na rua...
Vi uma vez uma reportagem sobre o assunto onde um entrevistado dizia... "eu já tive tudo... mulher, uma casa, um emprego... mas agora não sou ninguém".
Beijinho :)
Cara Orquídea,
ResponderEliminarMuito a sério acho que uma boa posta Mirandesa ou um bom pastel de Belém (os que mais gosto) nada têm de metafísico a não ser que consideres que alimentam também a alma!! ;)
O título que dei este texto não é um acaso… mas embora concorde com o que dizes, que tudo o que temos é um reflexo do que somos e portanto acaba por ser parte de nós, a reflexão é pertinente num plano chamemos-lhe “espiritual”. Acho que haverá quem não consiga ser quem é sem os seus pertences mas também há quem é quem é até nu no meio da rua (e não e me refiro aos malucos que gostam de participar nos eventos de um certo fotógrafo!). A questão aqui é paralela a outra que noutro dia ouvi e que me parece muito pertinente. Quando perguntam quem somos, muitos de nós respondem aquilo que fazem ou a sua profissão, será que a profissão é o que somos ou será que temos uma certa profissão por sermos quem somos?
Tenho esta mania de condensar em frases assuntos que dão pano para mangas… mas queria apenas comentar o teu parêntesis: ”(um Homem não é uma ilha)” recorrendo a uma frase que deixei no último texto: “Sou uma ilha ou melhor sou uma península com um istmo estreito mas com tendência a alargar…”
Obrigado, gostei muito dos teus comentários ;)
Beijinhos,
FATifer
Então não alimentam a alma?
ResponderEliminarPelos vistos entendeste o meu ponto de vista!! :)
Mas de facto estes temas que trazes dão pano para mangas, colarinhos, punhos, bolsos... para a fatiota completa! :)
São temas que não têm uma só verdade. Diria mais, se cada um de nós tem a sua verdade, então quantas mais pessoas se juntarem ao debate, arriscamos a não sair daqui tão cedo... não que me esteja a queixar, atenção! ;)
Mas olha lá, agora ateando um pouco o lume à "fogueira", se te perguntarem: e tu quem és? Tu consegues dar uma resposta cabal? É porque o que somos não se reduz a meia dúzia de palavras!
Ah... e quanto aos Pastéis de Belém...
ResponderEliminarNão estou em total desacordo contigo. Confesso que quando vou a Lisboa tento sempre ir a Belém tomar o pequeno almoço para comer os famosos pastéis. Mas eles só são bons ali... e acabados de fazer.
Para mim, os melhores pastéis de nata que conheço são estes:
http://www.facebook.com/notes/casa-das-natas/casa-das-natas-tornou-se-uma-marca-de-sucesso/136761159730727
És servido?
Orquídea,
ResponderEliminarComeçando pelas natas, como vocês aí por cima lhes chamam, há anos que não vou a Braga portanto ainda não provei os que recomendas (sou sempre servido, quando for a Braga terei de provar!)… embora concorde que os de Belém acabadinhos de fazer são melhores nunca resisto a levar para casa pelo menos meia dúzia, tal acontece quase que sempre que vou a Belém ;)
Concordando com o que dizes acerca da subjectividade do que tentei abordar neste texto, diria que tens a tua razão na pergunta que me fazes mas poderia entrar no jogo da subjectividade e dizer que o que é uma “resposta cabal” para ti pode não ser para mim e vice-versa… vou um pouco mais atrás e diria que a questão não é só o facto de o que somos não ser facilmente “resumível” em meia dúzia de palavras mas também o facto de muitos de nós não se conhecerem realmente o que torna a tradução em palavras virtualmente impossível. Talvez tenha colocado mal este ponto no meu comentário anterior (o que nos levou aqui e por isso não me arrependo). Em vez de ter dito “quando nos perguntam quem somos” deveria ter dito apenas “muitos de nós apresentam-se dizendo aquilo que fazem ou a sua profissão” o que levaria (talvez) a que a pergunta subsequente fosse vista por ti num âmbito mais restrito…
Continuo a achar que fazer as perguntas certas é tão ou mais importante do que conseguir respondê-las… no caso da pergunta “quem sou?” ela é um desafio de uma vida, tanto porque o que sou é mutável como porque leva tempo a sabermos certos aspectos do nosso ser. Por outro lado há também aspectos que, como focas, não são facilmente (se de todo) traduzíveis por palavras e finalmente, a resposta dita “cabal” talvez esteja reservada apenas para nós próprios, uma vez que há coisas que são só nossas (eu pelo menos sou dessa opinião).
Uma vez mais agradeço os teus comentários, adoro que me façam pensar por isso estás sempre à vontade par pôr mais achas na fogueira ;)
Beijinhos,
FATifer
Se te tirassem o aparelho reprodutor, deixavas de ser quem és, isso garanto!
ResponderEliminarCaro amigo Rafeiro,
ResponderEliminarQuando escrevi pensava em bens materiais e não em supressão de partes da minha anatomia. Por mais que veja o teu ponto poderia tentar discordar mas sei que contigo esse debate seria fútil pois arranjarias sempre maneira (por mais rebuscada que fosse) de continuar a provar o teu ponto de vista. Assim vou concordar que a minha reflexão não se aplica à eliminação de algo que necessite o recurso ou a extrema força ou a lâminas para se efectivar…
Abraço,
FATifer
Pelo que consta um saca-rolhas seria suficiente.
ResponderEliminarAmigo,
ResponderEliminarNem vou perguntar que filmes andas a ver… :P
Abraço,
FATifer
Um filme muito conhecido, com os actores Renato Seabra e Carlos Castro. Não ouves as notícias, pá?!?
ResponderEliminarCada vez vejo menos notícias e então essas é que não perco mesmo tempo a decorar os pormenores… mas para isso é que tenho amigos cultos como tu me instruem ;)
ResponderEliminarObrigado e um abraço,
FATifer
Se te tirassem tudo não eras tu? Bom tu serias, mas não eras certamente o mesmo que és agora.Como diz a Zon, podes viver sem televisão por cabo, claro que podes, mas não é a mesma coisa.
ResponderEliminarBeijos
Obrigada, para mim é sempre um prazer vir aqui "dar duas de treta", quer seja para o debate de ideias, partilhar emoções ou discutir receitas de pastéis de nata... (ahahahahah)
ResponderEliminarConta comigo para te manteres a lareira acesa :)
Beijinhos
nota de rodapé:
ResponderEliminarobviamente aquele "te" está a mais.
:/
Cara Gata,
ResponderEliminarNão tenho televisão da Zon, tenho meo :P … assim já vivo num mundo que não é a mesma coisa ;)
Como podes ver na deliciosa conversa com a Orquídea já concluímos, tal como dizes, que sem tudo o que tenho (restringindo-me a bens materiais e não indo por caminhos rafeirosos) poderia ser eu mas tudo o que tenho é reflexo do que sou e portanto parte de mim… tal como disse em relação ao título do texto, também o final não foi deixado por acaso. Como sabes gosto de pensar e de momento tenho ainda mais tempo para isso…
Beijinhos,
FATifer
Cara Orquídea,
ResponderEliminar“te”s a mais à parte fico contente que gostes de aparecer pelo nosso espaço. Aprecio alguma interacção (senão escrevia só para mim). Tenho pena que de momento as deusas Pax e Afrodite não estejam contribuir com textos, tenho a certeza que adorarias lê-las também…
Beijinhos,
FATifer
Mas eu já o tenho feito... De vez em quando dou uma espreitadela a posts mais antigos. Só não tenho comentado por me parecer fora de timming.
ResponderEliminarObrigada pelo carinho :)
Orquídea,
ResponderEliminar:)
Pois podes comentar não esperes é resposta, pelo menos breve, que elas andam “desaparecidas”…
Obrigado eu pelas tuas visitas.
Beijinhos,
FATifer
PS – se tens ligo posts mais antigos será que já leste o que te mandei agora para o mail?... penso que não pois dá mais trabalho mas depois me dirás…
Não, confesso que ainda não!
ResponderEliminarDá trabalho? Não faz mal, vai-se degustando em doses mais pequenas.
Vou ver, depois digo algo em local apropriado.
Fica bem. :)
Dá mais trabalho ler no blogo por causa da ordem cronológica inversa (aparece o fim primeiro) mas como te mandei no mail podes ler tudo de seguida ;)
ResponderEliminarFico à espera da tua opinião mas lê com calma ;)
Beijinhos e bom fim-de-semana,
FATifer