domingo, 8 de maio de 2011

Para reflectir…

Quero partilhar convosco uma frase que ouvi ontem da boca de Tiago Forjaz, mentor da Fundação Talento.

“…perguntei a uma criança: “o que é o talento?” e ela respondeu na sua simplicidade: “é uma coisa que fazemos e gostamos…””


FATifer

12 comentários:

  1. É uma definição de facto bastante simples... mas foi dita por uma criança que apenas apreende a parte mais sensorial.
    Quis fazer um teste e mostrei esta frase ao meu puto de 12 anos e ele contrapôs: "Ora, não basta gostar... Quem tem talento para alguma coisa tem de fazer essa coisa bem feita!"

    Aqui te fica mais uma opinião.

    Beijinhos e bom Domingo! :)

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  2. Orquídea,

    Curioso que o meu pai teve o mesmo comentário e respondo o mesmo que lhe disse a ele: é uma questão de referencial e de conceito de talento que se pretende… a frase que citei é, para mim, útil numa perspectiva pessoal, para tentarmos perceber sobre nós (isto porque considero que dificilmente somos bons ou fazemos bem algo que não nos traga nenhum prazer). Agora claro que ao avaliarmos se outra pessoa tem talento entra o factor do “fazer bem feito”. Se quisermos complicar podemos dizer que isso também pode ser altamente subjectivo… ;)

    Agradeço a opinião do teu filho que partilhaste. A intenção era mesmo reflectir sobre a frase… :)

    Beijinhos,
    FATifer

    PS –sim, foi um bom domingo com uma sessão dupla de cinema com os amigos ;)

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  3. Eu gosto de jogar futebol, jogo futebol mas não tenho grande talento. O puto devia ser parvo.

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  4. Ó Rafeiro... não era nada parvo... era puto! :)

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  5. Caro rafeiro com perfume,

    Para além do que disse a Orquídea com toda a pertinência e que vem na sequência do seu comentário inicial, posso acrescentar que o puto não soube acrescentar uma premissa que faz toda a diferença. Pegando no teu exemplo a pergunta é, gostas de jogar futebol mas sentes-te realizado quando o fazes? Ou apenas te dá prazer? Parece uma diferença subtil mas é um dos pontos fundamentais desta suposta “definição” (a meu ver).

    Abraço,
    FATifer

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  6. Orquídea,

    O que acabo de dizer ao rafeiro deve ser visto como um complemento à minha resposta ao teu comentário inicial ;)

    Beijinhos,
    FATifer

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  7. Rafeiro,

    No contexto que falo não, não serve… para aferires que tens talento nessa actividade (para ti) não é pelo resultado, terias de te sentir “nas nuvens” só pelo simples facto de jogar. É essa a lógica da frase da criança (a meu ver).

    Abraço,
    FATifer

    PS – e não vás pegar na expressão “nas nuvens” pois tu percebes o que quero dizer :P

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  8. Raios, eu ia dizer que jogo num relvado sintético...

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  9. :)

    Já te vou conhecendo e dá para antecipar algumas jogadas (ou fintas se preferires), não é rafeiro?... ;)

    Abraço,
    FATifer

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  10. As crianças são dotadas de uma simplicidade única. No entanto, não quer dizer que se eu gostar de alguma coisa, consiga fazê-la ao ponto de lhe chamar talento.
    Para mim o talento,o verdadeiro talento na sua forma mais pura, é aquele que é inato. E tenho dito.

    Beijinhos=)
    Patrícia

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  11. Patrícia,

    Como debatido acima, vejo esta frase num contexto de determinação de que talento acho eu que tenho. Como disse ao rafeiro, se fizeres algo que gostes mas isso não te realiza, porque tens a noção que não o fazes “bem”, sabes que isso não é algo em que tens talento. Agora quando fazes algo que te dá tanto prazer que te esqueces do tempo, que te consegues abstrair de tudo e só fazer aquilo, quer seja tocar um instrumento, conduzir um veículo, pintar, etc… aí quase de certeza encontraste algo em que tens talento. Talento esse que até pode vir a ser reconhecido por outros – a componente do reconhecimento do “fazer bem feito“ que referi na resposta à orquídea.

    Percebo o que queres dizer com inato mas quero acreditar que também entendes o que acabei de dizer, sempre tendo em conta que é um tema complexo e onde não há verdades absolutas (como em tudo aliás).

    Beijinhos,
    FATifer

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