Nunca com intenção de fazer julgamentos de carácter ou de conduta, mas...
Esta é uma das coisas que também não compreendo completamente:
Como é que uma pessoa que diz (e sente) amar profundamente outra, se envolve com uma terceira?
O que a motiva ou impele para a procura de outra relação, mais ou menos casual?
Ou será que, na sua ideia, é sempre casual, ainda que envolva novos sentimentos?
Não quero dizer que isto seja uma prática exclusiva dos homens (acredito que o não seja) mas, os casos que conheço (reais), são todos com homens.
Eu acredito que quando se gosta verdadeiramente de alguém e, se se envolve mais ou menos sentimentalmente com outra pessoa, se comece a sentir o peso da consciência ou do "porquê?" mas... se sabem disso, porque o fazem?
Porque não desviam o primeiro olhar, porque dão o primeiro beijo, porque insistem no primeiro toque?
Sei que isto desde sempre aconteceu. Temos na nossa história casos concretos:
Por exemplo o nosso D. João I.
Segundo se sabe, apesar de o seu ser um casamento de acordo com os interesses da nação, apaixonou-se pela princesa inglesa assim que a conheceu.
Ela chegou a Portugal para casar com ele e, segundo consta, apaixonaram-se e conseguiram fazer amor ainda antes do casamento. Falo dos finais do século XIV, em que as regrar eram bem mais rigorosas do que aquilo que são actualmente.
D. João mandou, por exemplo, construir o Palácio da Vila de Sintra para agradar à sua rainha. O clima húmido e de bruma da serra recordava-lhe a sua Inglaterra. Só e apenas isso.
Mas, no palácio há uma sala com pegas desenhadas no tecto. Segundo a lenda, uma por cada uma das damas da corte.
Terão denunciado à rainha o facto de o marido ter beijado outra. A pega por ser um pássaro muito barulhento, representa o "falar demais".
É no bico das pegas que aparece a divisa do rei: "por bem", ou seja, a desculpa esfarrapada que terá dado à rainha.
Portanto, o homem que terá amado profundamente a esposa, que lhe agradou de todas as formas que conseguiu, com quem viveu uma bela e longa história de Amor e com quem teve a mais brilhante geração de príncipes de Portugal... foi o mesmo homem que teve filhos ilegítimos e que não perdia as oportunidades entre as damas da corte...
Actualmente, acontece exactamente o mesmo.
Aqui, não falo em "não resistir a tentações". Falo em "procurar tentações".
Não falo do copo a mais que se bebeu numa noite quente e uma bela jovem que lhe sorriu num convite... não. Falo no buscar pela noite a uma bela jovem que lhe sorria num convite.
Não falo no ser apanhado por um beijo, falo no inclinar-se para o dar.
Também não me refiro a compromissos ou casamentos monótonos ou sem emoção. Refiro-me a uniões de quem assume amar convictamente a pessoa com quem vive.
Então?
Com que motivação o faz quem o faz?
Com que sentimento se busca o olhar de alguém que, se sabe já, lho poderá prender...?
Com que força amará... quem e se, realmente, ama...
Stop the world, I wanna get out!
Há 1 dia
Pax :
ResponderEliminarA motivação é o não darem valor à relação que já têm , o problema está na sua natureza , no tomar por garantido.
E nunca te esqueças que não existe pessoas iguais, mas sim , é considerado um erro recorrente e dos mais dificeis de perdoar , há quem ache que não tem perdão, outras acham que merece perdão . ~
O problema com a Traição é que motiva a Insegurança exacerbada e todas as ideias pre-concebidas do traído deixam de ter sentido.
Assim como a Confiança desaparece na dor de ter sido trocado , por isso a lealdade e a franqueza é tão importante para as pessoas , porque as deixa seguras e confiantes.
A melhor forma , acho , mesmo que doa , é cortar com a relação antes de chegar à fase das faltas de respeito.
É só a opinião de uma estranha.
Beijos
Ora bem, aqui temos uma velha interrogação sobre a qual é muito difícil haver consenso na resposta. Para mim, para se poder responder às tuas interrogações há que responder a uma pergunta, ou duas, primeiro (as respostas a estas perguntas condicionam o sentido da nossa resposta às tuas inquietações):
ResponderEliminarO homem é um ser monogâmico, ou será essa uma imposição social?
(sim eu sei parece o argumento já a justificar mas quantos seres vivos são monogâmicos? Por mais que sejamos racionais não deixamos de ser animais e os instintos contam. Há quem controle melhor que outros…)
É possível amar duas ou mais pessoas ao mesmo tempo?
(sim aqui está implícita questão do conceito de amar e de tudo o que gira à sua volta…)
Qualquer resposta que te dêem resulta, na minha opinião, da resposta a estas duas perguntas e a outras com elas relacionadas.
Agora posso dizer-te que me considero um ser monogâmico e que, não entendo episódios como os que relatas… mas, por outro lado, todos sabemos que na nossa sociedade até aqui há um tempo (pouco) o homem era incentivado a ir atrás de tudo que mexesse como forma de mostrar a sua virilidade e a mulher devia ser pura e inocente (o que, se virmos bem, gera um certo paradoxo mas quem sou eu para estar dizer isso…).
De uma forma ou de outra acho que deve haver respeito (e mesmo que me digam que até essa noção é subjectiva e muda de sociedade para sociedade) se as pessoas se entendem de uma forma e vivem bem assim, quem sou eu para criticar? Pode fazer-me confusão, posso até nem concordar mas se não estou implicado e não me diz respeito, acho melhor nem julgar… cada um deve ser livre de fazer o que entende desde que respeite os outros.
Muito mais poderia ser dito sobre este assunto mas como disse, para mim, as duas perguntas que coloquei são essenciais e é a partir delas que tudo o resto vem…
Beijinhos,
FATifer
Naturezas,
ResponderEliminarQuem diz amar e é, na mesma, capaz de trair, sabe que vai magoar a pessoa amada. E isso nem sempre o impede. É algo antagónico: amar/ferir.
Eu acho que, na nossa cultura (ou sociedade) o equilibrio entre o que se deve e o que se tem vontade de fazer, não estão bem ajustados.
Acho que quem trai nessas circunstâncias vive uma batalha interior.
Também acho que o ideal é cortar uma relação antes da "falta de respeito" mas, quem o não faz, certamente acha que magoa menos o outro assim, do que se o fizesse. Não será também por isso?
O "quando descobrir" virá mais tarde (ou nunca).
(Para nós não és uma estranha :)
Beijos.
FATifer,
ResponderEliminar"O homem é um ser monogâmico, ou será essa uma imposição social?"
Ora bem!
Aí está. Acho que está mais que visto e provado que é uma imposição social.
De outro modo as situações referidas não teriam nunca ocorrido.
A sociedade (ou a Igreja) impuseram essas regras que, no fundo, contrariam a tendência ou a vontade.
Somos animais, sim. Controlamos os nossos instintos (uns melhor que outros, como dizes) mas não os conseguimos excluir completamente.
Eu acho que é muito mais dificil não trair que trair. Exige muito mais contrariedade ao ser.
Há, certamente, quem lide melhor e quem lide pior com aquilo que lhe impuseram ou se auto impôs.
Também não julgo ninguém. Sou a favor do "vive e deixa viver".
Mesmo o olhar da sociedade sobre "traidores" e "traídos" teve várias formas ao longo do tempo.
É uma mudança e evolução constantes.
O que hoje é assim, amanha pode não ser.
Beijos:)
cada pessoa é um caso diferente, mas eu acredito que quando se gosta de verdade não existe essa "necessidade"...
ResponderEliminare discordo contigo quando dizes que é muito mais difícil não trair que trair...
O homem não é monogâmico, é para ver os árabes com as 4 mulheres!
ResponderEliminarMas olha, fizeste interrogações que de há uns tempos para cá ambém tenho feito. Só quando verdadeiramente amei percebi que não precisava de mais nada nem ninguém na minha vida. Não sei como conseguem os homens ser tão frios neste aspecto. Acho que há sempre um certo comodisto. Como se pensassem: Amanho-me com esta que sempre é melhor que ficar sozinho. Claro que procurar outra que colmates as faltas da outra. Sei isso porque já fui procurada diversas vezes porque enfim... POrque a minha namorada não o faz como tu! Embora ela seja a mulher da minha vida.
Na minha opinião, não há amor quando se pensa em trair, muito menos quando se trai realmente.
Hoje em dia sou extremamente insegura. Acredito que são todos assim, e que eu vou ser gozada e traída. Tenho muito medo dessa traição, porque não tenho estofo psicológico para ser nem a outra, nem a cornuda! Resultado: Por mais que me sinta estremamente só e procure, e me envolva psicológicamente e só me sinta bem envolvida com alguém, tenho medo, vivo num medo constante de sofrer. Porque o homem é extremamente previsível.
Viva Pax
ResponderEliminarJuro-te que já tentei, mas não consigo responder a este post em condições sem ter de gastar uma hora e quilómetros de caracteres. Há tantas questões envolvidas, perguntas e respostas.
Mas não poderia deixar de vir aqui para de dar um beijinho. E garantir-te que nunca trairei o carinho e o apoio que tenho recebido de ti. Porque, a traição na amizade é, para mim, muito mais dolorosa e profunda do que a traição no sexo, o que quer que traição possa significar aqui...
Beijinho, amiga
Mtheman,
ResponderEliminarEu concordo contigo porque sempre senti exactactamente isso: quando gostamos verdadeiramente de alguém nem sequer nos conseguimos imaginar com outra pessoa.
Acredito que o ser humano é semelhante a qualquer outro animal em termos de necessidades. A monogamia é uma imposiçao. É compreensivel que a fidelidade acabe por ser, mais dia menos dia, algo que poderá exigir alguma concentraçao para se manter.
É o que acho.
Beijos:)
Yargogirl,
ResponderEliminarConcordo. Está visto que nao é mesmo monogâmico.
No caso dos árabes, essa "tradiçao" também foi resultado de uma necessidade social. Havia muitas mais mulheres que homens, foi a forma de as proteger (numa sociedade em que a mulher nao tem facilidade em se auto sustentar) e evitar a prostituiçao como forma de sobrevivência.
Eu acho que, como há mulheres com diferentes formas de encarar as suas relaçoes, também há homens.
Nao penses que os homens sao todos iguais. Há muitos homens capazes de se manterem fieis às suas companheiras, da mesma forma que há mulheres.
Possivelmente também ainda nao encontraste um homem que queira estabelecer uma relaçao para levar muito seriamente mas, quando encontrares, vais ver que vai respeitar o que for importante para ti que seja respeitado.
Acho que o problema entre a nossa mentalidade e a dos homens é que nós temos mais dificuldade em separar amor de sexo. Para nós, só há sexo com e por amor e (acho) os homens fazem uma dissociaçao maior. Ou seja, facilmente amam uma pessoa e têm prazer fisico com outra sem que isso perturbe o seu amor pela primeira. Sexo é sexo, com ou sem amor e amor é amor, com ou sem sexo. Acho que essa é a maior diferença entre as duas maneiras de pensar e agir.
É natural que as experiências anteriores te tenham deixado insegura mas se te mantens assim, essa insegurança passa para o teu companheiro e a falta de confiança nele que percebe em ti também pode perturbar a relaçao, nao achas? Também nao gostarias se fosse ao contrário. Falta de lealdade ou fidelidade doem muito mas falta de confiança por parte da pessoa de quem nós gostamos, também.
Vais ver que ainda vais encontrar um que te surpreenda!
Beijos:)
Jorge,
ResponderEliminarComo eu compreendo o que escreveste!
"Porque, a traição na amizade é, para mim, muito mais dolorosa e profunda do que a traição no sexo"
Por muito que isto possa chocar quem o lê, eu acho que a traiçao na amizade é a única totalmente incompreensivel, nesnecessária e imperdoável que existe. A do sexo até poderá ter atenuantes (embora eu também nao a aprove), mas a da amizade, nunca.
Beijos, amigo :)
Bom tema...
ResponderEliminarÉ por isso que o swing é excelente, ha envolvimento com terceiros sem haver traição!
Porque o que sendo feito com mutuo concentimento, nunca há traição! :-)
Bjs & Abraços
Olá, Pax!
ResponderEliminarO tema dá pano para mangas, o que me parece é que há homens (e mulheres, sim, conheço!) que não conseguem passar sem essa "emoção" da traição. Tipo fruto proibido, de gargalhadinha para dentro e de ar angélico por fora...
Não me parece que a sociedade seja monogâmica por ser esse o seu sentir, mais por pressão da Igreja Católica e de outras religiões cristãs.
Mas de traições ninguém gosta, né?
Gostei da história do D. João I, que não conhecia...
Beijoca!
PS - tentei linkar o vosso blog para saber quando postam, mas ainda não consegui. Será por causa do aviso em relação aos conteúdos?
Casal tuga,
ResponderEliminarTudo o que é feito com mutuo consentimento e agrado (seja o que for) deveria ser visto com naturalidade mas, como sabemos, ainda o nao é. Fará parte, quem sabe um dia, da nossa futura sociedade "civilizada".
Se o conceito de "trair" é fazer algo contrário ao que o outro espera, entao o swing nunca encaixaria nesse conceito. Nunca será trair. Também sei que nem toda a gente já aceitará essa ideia, muito menos imaginar-se um dia a prática-la sem a sensaçao de trair ou de ser traído. Sao séculos de ensinamentos e repressoes que nao se mudam de um dia para o outro.
Beijos:)
Teté,
ResponderEliminarOlá!
:)
Pois é, talvez seja mesmo para muitos (e muitas) uma forma de fazer subir a adrenalina; a emoçao, o risco, a aventura.
Também concordo que muitos dos nossos comportamentos (nao só a nivel sexual) tenham sido e continuem a ser, condicionados pelos ensinamentos da Igreja e, nem sempre, de acordo com as nossas necessidades.
Muitos diriam que faz parte do "viver em sociedade" ou "é isso que nos distingue dos animais", se bem que acho que ainda há umas quantas "regras" perfeitamente inuteis...
E, claro que ninguém gosta de ser traído!
"Gostei da história do D. João I, que não conhecia..."
Ele próprio já era o fruto de outra uniao ilegitima... e um rei com grande personalidade e iniciativa (na minha opiniao).
"tentei linkar o vosso blog para saber quando postam, mas ainda não consegui."
Aqui vai ter mesmo de ser o FATifer ou a Afrodite a dizer-te como... :(
Beijos:)
Teté,
ResponderEliminarÉ bom voltar a receber a tua visita.
Quanto à tua dúvida, admito a minha ignorância… gostaria de poder ajudar mas não sei porque não consegues :(
Caso me consigas explicar diz – também podes mandar-me um e-mail para o contacto que aparece no meu perfil.
Volta sempre,
FATifer
Ora bem, pelo que leio, não posso ser monogâmico certo?
ResponderEliminar“O homem não é monogâmico,…” (Yargogirl)
“Concordo. Está visto que nao é mesmo monogâmico.” (Pax)
Ou então não sou homem… hum… não queria ir por aí…
Como sempre digo, não gosto de generalizações … embora concorde que, no geral, os homens não pareçam ser monogâmicos (até porque alguns parecem não perder certas oportunidades - a velha “um homem não é de ferro”, se me faço entender).
Mas isto causa-me uma dúvida existencial: será que não posso mesmo ser monogâmico? :P
(não resisti a deixar-te estas minhas inquietações cara companheira de blog :) )
Beijinhos,
FATifer
FATifer,
ResponderEliminar"será que não posso mesmo ser monogâmico?"
Claro que podes. Não está aqui em causa nenhuma generalização em relação ao ser humano não conseguir ser monogâmico. Consegue sim. Como há padres e freiras que conseguem respeitar o voto de castidade e nunca terem sexo. Mas "conseguir" é uma coisa e "fazer parte da natureza" é outra. Para o conseguires terás de fazer um esforço, ainda que ocasionalmente, em determinados momentos da tua vida, mesmo que em tentações momentaneas. Não tenhas ilusões de que nunca terás tentações, pois vais ter, procures ou não. Irás virar-lhes as costas? A decisão será tua mas nem tu, neste momento, poderás jurar que sim.
Um homem não é de ferro, uma mulher não é de ferro: disciplina-se (ou não) para o ser.
Acredito que, como a maior parte dos outros animais, o Homem não é um ser monogâmico por instinto: é por cultura, religião e todos os ensinamentos de certo/errado que vai tomando ao longo da vida. Ao instinto, com mais ou menos sucesso, vai-o contrariando.
Mas acredito que sejas um caso de instinto contrariado bem sucedido :) e tudo depende da nossa própria noção e conceito de fidelidade ou monogâmia.
A nossa parte fisica, as atitudes, podem ser faceis de controlar mas a mental não. E traição é só a fisica ou é, principalmente, a mental?
Beijos:)
Pax,
ResponderEliminarObrigado por me deixares ser monogâmico :)
“E traição é só a fisica ou é, principalmente, a mental?”
Não sei como te responder a esta pergunta… acho que depende de como cada um encara as coisas… haverá quem dê mais importância a uma e quem dê mais importância à outra…
Beijinhos,
FATifer
FATifer,
ResponderEliminar"… acho que depende de como cada um encara as coisas…"
Certamente.
Como em tudo, aqui também há muita subjectividade e depende sempre da maneira de pensar de cada um e também do grau de tolerância que cada um tem em relação à maneira de pensar dos outros.
Beijos:)
Claro que nao posso concordar, com tudo.
ResponderEliminarVou-te contar um segredo que nao é segredo, mas que as pessoas optam por nao tomar em cosideracao, nestes casos.
O homem nao trai mais do que a mulher e o motivo pelo qual sao conhecidos mais casos de traicao por parte dos homens, é porque a maioria nao sabe comer e calar.
Uma mulher quando trai, só ela e o gajo em questao sabem, no máximo uma terceira pessoa amiga fica a saber. O homem diz a meia dúzia de amigos, que por inveja lhe dao uma facada nas costas.
A traicao é equivalente entre os sexos. O segredo está em comer e calar.
Crest,
ResponderEliminarComo muitas vezes acontece, concordo com tudo o que escreveste :)
(O que é bem feito, que é para não achares que eu gosto de te contrariar... e gosto, mas isso agora não interessa :)
Acredito que só conheça casos destes em homens porque eles até se gabam. As mulheres calar-se-ão mais. Se são numeros iguais ou não não sei.
Também te vou contar um segredo:
Em tempos houve um homem que me propôs um "caso" e eu disse-lhe que não estava interessada porque para ter um "caso" são precisas duas pessoas e duas pessoas a saberem dele já é gente a mais.
De qualquer modo, aqui estava em causa a capacidade que as pessoas têm de trair a que verdadeiramente e inequivocamente AMAM, com outra.
Isso é que me confunde.
Beijos :)
É um tem sempre interessante com muito pano para mangas, como diria a minha avó.
ResponderEliminarEu pessoalmente já trai e fui traida, não amava e sei quando mo fizeram também não existia amor, não é desculpável,mas na altura isso nem foi pensado, era jovem e fiz o que queria no momento sem pensar em sentimentos de outros.
Aprendi algo no entanto...
para mim a grande traiçao é a de sentimentos.
Essa doi-me muito mais que uma qualquer fisica.
Para resistir ás tentações é preciso ser-se tentado, e ao ser-se ou deixar ser estamos a trair, e claro o amor não existe.
Todos nós apreciamos outros, eu olho para um homem bonito, e até faço elogio, no entanto na minha vida ou intimidade é aquele que tenho que quero e desejo.(supostamente porque não tenho)..lool
Enfim..tema complicado.;)
Vita, bem vinda :)
ResponderEliminar"já trai e fui traida, não amava e sei quando mo fizeram também não existia amor"
Eu também não aprovo a traição mas, nestes casos, até a consigo compreender.
Se já não existia amor, não acho que fosse dificil trair. O que me faz confusão é quando as pessoas dizem amar acima de tudo alguém e no entanto conseguirem envolver-se fisica e emocionamente com outra.
"para mim a grande traiçao é a de sentimentos.
Essa doi-me muito mais que uma qualquer fisica."
Eu concordo contigo. Também aqui, dou mais importancia à mente que ao corpo.
"Para resistir ás tentações é preciso ser-se tentado, e ao ser-se ou deixar ser estamos a trair, e claro o amor não existe."
Talvez seja um sinal, sim.
Então, quem diz amar e trai é porque não amará tão intensamente como acredita.
Ou então existem pessoas com capacidade para amarem mais do que uma pessoa e só não o assumem porque a sociedade ou religião não lho permitem.
Voltamos ao mesmo: eu acho que o Homem não é, por natureza, monogâmico: é por imposição cultural.
Beijos :)