Este texto deste blogger deixou-me a pensar (sim, já sei, isso é mau). Como alguém disse nos comentários “já perdeste mais amigos do que eu tenho” terá sido a primeira constatação. Outras seguiram-se-lhe, algumas recorrentes, como o facto de que quanto mais leio o que ele escreve (e outros, como as minhas companheiras de blog), mais reforço a noção de quão pequeno e protegido é o meu mundo. Tenho a felicidade de poder dizer que não sei o que é essa dor de perder alguém querido, por isso apenas posso imaginar como é…
Tal como o Crest© afirma, não considero que tenha medo da morte embora não possa dizer, como ele, que já vivi tudo o que esperava viver. Estou, porque sempre fui assim, em paz comigo e isso dá-me essa capacidade de aceitar a morte. Não quero com isso dizer que não me importava de morrer agora, claro que me importava e lamentaria tudo o que deixava por fazer, apenas digo que essa ideia não me assusta, é diferente. Por mim viveria enquanto fosse eu e não um vegetal como, infelizmente, se vê muitos nesses locais que alguns chamam lares mas mais parecem depósitos de seres que já foram pessoas…
Perder alguém que estimamos deve ser algo muito difícil. Eu que, como disse, nunca passei por isso não consegui evitar um sentimento de tristeza e até angústia ao ler o texto que referi, só posso imaginar o que será ler um texto desses já tendo passado por algo similar.
Fica a reflexão, porque o texto é forte (como o são muito do Crest©) e não pude deixar de ficar a pensar nele.
FATifer
Stop the world, I wanna get out!
Há 1 dia
Não é nada mau Fatifer.
ResponderEliminarBeijos e bom fim de semana ;)
Ainda não consegui ler esse texto até ao final e com a atenção que ele merece mas digo-te que, a mim, o que mais me custa na situação de uma morte, é o sofrimento que causa às pessoas que amam a pessoa que parte.
ResponderEliminarÉ algo muito dificil de se lidar com.
Beijos.
Naturezas,
ResponderEliminarPor mim também acho que pensar não é mau mas quem não pensa parece ser mais feliz…
Beijinhos e bom fds (ou domingo) para ti também,
FATifer
Pax,
ResponderEliminarPois isso foi parte do algo que me deixou a pensar. Como disse, felizmente, nunca estive nessa situação. O mais perto que poderia ter estado seria a minha avó mas essa quando morreu já não era a minha avó, não foi um choque… não tive essa dor pois já esperava e nunca tive uma relação assim tão próxima com essa minha avó.
Beijinhos,
FATifer
Li o texto, e sinceramente custa-me comentar, lá ou aqui.
ResponderEliminarA morte aterroriza-me, não a minha mas daqueles que amo.
Beijoo
Vita,
ResponderEliminarNão comentei o post do Crest mas senti necessidade de dizer algo, por isso escrevi este post como desabafo…
Cada um lida com a morte à sua maneira…
Beijinho,
FATifer
Este sábado lá fui eu a mais um velório, já me chamam a papa velórios :(. Pois, uma das minhas amigas de infância, perdeu a mãe...há 5 anos perdeu o pai e lá estive eu...lembro-me tão bem das palavras dela a chorar "ainda sou tão pequenina, preciso tanto dele" e voltou a repeti-las este sábado, em relação à mãe. Senti um aperto tão grande no peito...pensei...qualquer dia choro eu pelos meus, aguentarei? Pois olha que merda, o ser humano tem capacidades de tolerancia à dor fantásticas. Se sentirei o meu mundo a ruir...pois claro! Ainda por cima sou filha única, nem posso partilhar a dor com ninguém do meu sangue...hmmm...resta-me que nessa altura já esteja tão bem acompanhada como as minhas amigas (sim já vou em 4 que em menos de um ano perderam mães e pai). A vida não é fácil por causa disto mesmo...perdermos quem amamos por uma razão ou por outra, às vezes a maior dor nem é perder alguém que morre mas sim perder alguém vivo. Hmmm...eu só sei que me assusta tremendamente a morte...a dos que me rodeiam e a minha :). Sou tão valente para tanta coisa e para isto, para o desconhecido...uiii CA MEDO!
ResponderEliminarPor isso revolta-me que percamos tempo em coisas fúteis como zaragatas (e contra mim falo)...o tempo cá é tão curtinho que deveriamos aproveitar da melhor forma...VIVERMOS verdadeiramente. E dizermos o que sentimos a quem gostamos, vezes sem conta :)!
Bem, beijocas e LONGA VIDA para nós e para os nossos!
Eu também nunca tive uma quantidade de tão grandes perdas na minha vida, no entanto, sinto exactamente como disse a Vita: tenho dificuldade em comentar textos com esse tipo de assunto. Também já uma vez tinha dito isso à Afrodite.
ResponderEliminarO meu medo em relação à morte não é por mim, mas sim pelos que amo.
O sofrimento não é tanto pelos que partem mas mais pelos que sofrem a perda e esse é o último lugar em que eu quero estar na minha vida.
Beijos :)
Companheiras (Afrodite e Pax),
ResponderEliminarFaço minhas as tuas palavras, Afrodite:
“LONGA VIDA para nós e para os nossos!”
FATifer