Não sei se é de ser a semana depois de férias ou porque está mesmo a ser uma semana infernal mas dei comigo a lembrar-me deste texto que escrevi já nem sei quando…
“Angústia existencial é o que sentimos quando estamos fartos de nós, quando queremos por instantes deixar de ser nós, mas sentimos, isso que sentimos, porque sabemos que não podemos, que estamos presos dentro de nós... então ficamos assim como que murchos... o mundo à nossa volta pode parar que não damos conta, sim ficamos com olhar vago que nada fixa... se alguém nos pergunta o que se passa, dizemos que não é nada que já passa! E continuamos presos aquele sentimento de tentar sentir o nada, o vazio...”
Pois e depressa vou até a outro ainda mais “bem humorado” que deve ter sido escrito logo a seguir…
“O que fazer quando se está tão triste que nem chorar se consegue? Este é um sentimento que não se deseja a ninguém, mas que às vezes sentimos... pensar que só experimentando o mau se pode apreciar o bom, pode ser verdade mas não ajuda... o que fazer? Esperar que passe!”
Porque penso nestes textos? Porque os sinto como se os tivesse acabado de escrever? … não sei… ou será que sei mas finjo não saber?... sim, como sempre, “refilo” de barriga cheia… quem dera a muitos ter a minha vida… desculpem lá mas hoje apeteceu-me mostrar-vos o meu “half empty” side…
“Angústia existencial é o que sentimos quando estamos fartos de nós, quando queremos por instantes deixar de ser nós, mas sentimos, isso que sentimos, porque sabemos que não podemos, que estamos presos dentro de nós... então ficamos assim como que murchos... o mundo à nossa volta pode parar que não damos conta, sim ficamos com olhar vago que nada fixa... se alguém nos pergunta o que se passa, dizemos que não é nada que já passa! E continuamos presos aquele sentimento de tentar sentir o nada, o vazio...”
Pois e depressa vou até a outro ainda mais “bem humorado” que deve ter sido escrito logo a seguir…
“O que fazer quando se está tão triste que nem chorar se consegue? Este é um sentimento que não se deseja a ninguém, mas que às vezes sentimos... pensar que só experimentando o mau se pode apreciar o bom, pode ser verdade mas não ajuda... o que fazer? Esperar que passe!”
Porque penso nestes textos? Porque os sinto como se os tivesse acabado de escrever? … não sei… ou será que sei mas finjo não saber?... sim, como sempre, “refilo” de barriga cheia… quem dera a muitos ter a minha vida… desculpem lá mas hoje apeteceu-me mostrar-vos o meu “half empty” side…
FATifer
Esse sentimento, às vezes parece que nos entorpece, ficamos como que paralisados com a falta de esperança. Restrospectivamos toda a nossa vida , e parece-nos pior que nada menos que zero, pois bem, é um sentimento de merda esse, mas às vezes sente-se, às vezes mais do que é esperado, posso-te garantir que uma criança africana com os pais a morrer de sida e com fome , não sente isso. Não percebo o porquê que somos assim :( . Tão mal agradecidos , por vezes.
ResponderEliminarJá passei por algumas coisas na vida, e percebi que tudo depende da nossa atitude, vi-me obrigada a pensar com clareza e a não dramatizar muito, como tenho uma certa tendência depressiva de viver a vida arranjei formas de colmatar algumas das minhas falhas, e por isso, acho que quando se sente esses vazios interiores , ou quando se sente que nada bate certo, é fazer com que bata certo, é prencher os vazios com algo que valha a pena, pessoalmente, em vez de ir a terapeutas ou a psicólogos falar de mim ou das minhas frustrações, olho à minha volta e se vir alguém que precise de ajuda, e que não peça (assim como eu) aproximo-me e tento dar uma perspectiva mais positiva da vida , mesmo não pensando sempre assim , e ao vislumbrar o sorriso atravez de uma piada ou parvoíce que faço, faz com que tudo valha a pena.
E depois também temos a musica e os sonhos para nos inspirar.
Fatifer, aposto que não te estou a dar novidades nenhumas, apenas estou a lembrar-te do que tu já sabes... :)
Beijos
Amigo, toda a gente passa por momentos desses de quando em vez.
ResponderEliminarEu tenho medo deles e, por isso, assim que me começo a sentir assim, faço tudo o que posso para os contrariar. Luto comigo mesma, insulto-me e não me dou o direito de me ir abaixo.
É a minha forma de luta.
O bom é sabermos sempre que passa e dias de mais sol virão :)
Beijo grande:)
Sim, sem querer parecer arrogante, é verdade, não me estás a dar novidades…
ResponderEliminarNão me sinto assim muitas vezes mas também te digo quando estou assim, por vezes, dá-me para criar – muitas das minhas melhores criações nasceram em dias destes… estranho? … talvez …mas é verdade…
Obrigado pelo comentário, por mais que saibamos certas coisas nunca faz mal lembrarmo-nos ;)
Beijinho e bom fds,
FATifer
Cara Pax,
ResponderEliminarEu nem sempre contrario pois, como disse à Naturezas, este estado de espírito é para mim, por vezes, um catalisador para a dar largas à minha capacidade de criar… o meu mundo é um lugar à parte, onde nem tudo é o que parece ;)
Beijinhos e bom fds,
FATifer
Se consegues encontrar algo de positivo ou da qual consegues tirar partido, óptimo. Também me parece uma forma de luta contra a "angústia existencial".
ResponderEliminarPara mim, é sempre algo a combater.
Acho que consegues criar em qualquer momento. A diferença é que, talvez quando te sentes assim, cries coisas mais sentimentalistas ou melancólicas que, depois, achas melhores.
Bom fim de semana para ti também :)
Pax,
ResponderEliminar“Acho que consegues criar em qualquer momento. A diferença é que, talvez quando te sentes assim, cries coisas mais sentimentalistas ou melancólicas que, depois, achas melhores.”
Yep, acho que pode ser isso, em parte, sim… principalmente no que toca à escrita.
Beijinho,
FATifer
Fatifer,
ResponderEliminarMelhores dias virão com a as ferias podes recuperar a tua boa disposição e ver k n é tudo tão mau quanto isso.
Boas ferias.
Anónimo do Algarve,
ResponderEliminarDesculpa mas acho que não leste bem o início do post, as minhas férias acabaram fez hoje uma semana por isso disse “Não sei se é de ser a semana depois de férias…”
Em todo o caso obrigado por me tentares animar. Eu sei que não é tudo mau, aliás, como disse, sei que ““refilo” de barriga cheia… quem dera a muitos ter a minha vida” … foi só um momento que sei que passa e aproveitei para partilhar estes dois fragmentos dos textos do meu baú ;)
Obrigado por mais esta visita, volta sempre.
Abraço,