domingo, 30 de novembro de 2008

A vida é bela…

Ele gostava de andar. Andava depressa, por vezes até curvado para a frente, numa postura muito própria, inconfundível diziam. Pensava em mil coisas sem deixar de estar desperto para o que o rodeava… “olha aquela loja é nova, isto também estão sempre a mudar” pensava…
De repente:

- Ah!! Desculpe!
- Eu é que peço desculpa, não a magoei, pois não?
- Não, eu é que o pisei!
- As botas não se magoam…
- Desculpe mais uma vez…
- Nada, bom fim-de-semana.
- Obrigada, também para si…

“Olhos azuis, cabelos castanhos avelã, ondulados, pela cintura, corpo esbelto e ainda pede desculpa? Chocava consigo todos os dias…” pensou enquanto seguia o seu caminho. Continuou a caminhar pensando como a vida é engraçada, como tinha acabo de esbarrar numa linda mulher… alguns veriam nisso destino, outros coincidência, ele apenas acaso. Acaso que, como sempre não aproveitou. “Podias ter oferecido ajuda com as compras! És mesmo parvo!”. Pensava para com ele. “Se fosse o Alberto até já tinha o número dela. Pois mas eu não sou o Alberto”. Este monólogo/diálogo interior durou até chegar à porta de loja. Entrou. “O que é que preciso? Ah sim, cebolas… sim, alho francês, cenouras, courgette… batatas tenho… sim para a sopa é tudo o que preciso…. e mais?… leite! Sim e pão…”. Compras feitas volta para casa e faz o jantar. Gostava de cozinhar mesmo que só para ele. Era algo que o distraia.
Jantar feito, mesa posta “ vamos ver as mentiras de hoje” pensou enquanto ligava a tv. Pouco tempo depois estava a procurar um cd para ouvir, não havia paciência… “sim este, é mesmo esta voz que preciso ouvir”. Enquanto a música inundava a sala, começou a saborear o bife,”hum… é tenro, um pouco mais de picante”. Deu consigo a pensar de novo naquela mulher, que agora até já duvidava se teria sido real ou apenas um sonho “Aqueles olhos… aquelas mamas!... sim és parvo mas já o devias saber…” pega no comando “tenho de mudar de música, para ver se deixo de pensar em coisas parvas. Aquela mulher… bolas escolhi o cd errado! Ou será que vou ficar a pensar nela na mesma? Sim… a culpa não é da música! Por mais que não ajude esta voz sensual a dizer “I got you under my skin…”a culpa não é da música…”. Levanta-se e vai buscar uma peça de fruta, corta a maçã, descasca-a (an apple a day…) continua a pensar nela, como é impossível para ele esquecer aquela visão… “a vida é engraçada… ou será que é apenas um cómico que gosta de brincar com a desgraça?” voltou o diálogo interior. O que pode fazer, sempre teve essa mania de pensar demais nas coisas… senta-se no cadeirão com o cálice de brandy e o café… deixa a música embalar-lhe os pensamentos… “amanhã vai ser óptimo!” pensa, enquanto sente o aveludado do último gole de brandy a percorrer-lhe os bordos da língua…

- Estou?
- Que bom é ouvir-te…
- Sim está tudo pronto para amanhã, vai ser um lindo passeio vais ver!
- Não, não, não precisas de levar nada, comemos num restaurantezinho que eu conheço, vais ver, vais adorar!
- O quê? A que horas? Mas já não tínhamos combinado às 9h! Ai cabecinha esquecida…
- Sim também gosto muito de ti.
- Beijos, bons sonhos e até amanhã…

“Sim amanhã vai ser um lindo passeio, ela vai adorar!” diz para si, enquanto arruma a louça na máquina.
“A vida é bela…” é a última coisa que pensa antes de adormecer…



FATifer

sábado, 29 de novembro de 2008

Revisão da equipa

É com um sentimento de tristeza que resolvemos rever a equipa de autores deste blog. A ausência prolongada da China Girl leva-nos a considerar que ela não deve continuar a figurar como “membro desta Orgia”. Gostávamos de considerar isto como um “até breve” pois, caso assim o desejes, poderás voltar – as portas deste espaço estarão sempre abertas para ti!

Fica o registo pois certas coisas devem ser explicadas.

Em nome dos membros desta orgia de palavras,
FATifer

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Uma vida (III)

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Acabara de almoçar e chegara-se à janela.
O mesmo gesto de cada inicio de tarde que mantinha ainda hoje.
Já lhe fugira a juventude mas não o lamentava. Não tinha porque o lamentar.
Tinha sido feliz!

Conheceram-se naquela casa. A casa dos seus pais. Era quase uma criança e amara-o no primeiro olhar.
Amara-o num olhar e na certeza de que nunca ninguém mais lhe ocuparia o coração.
Ninguém nunca a conhecera tão bem. Nunca ninguém o conhecera tão bem.
Sabiam-se com o olhar. Sabiam-se com a pele. Sabiam-se em cada toque e em cada gesto.
Ele dera-lhe tudo o que uma mulher poderia ambicionar, tudo.
Amaram-se por décadas.
Ele fora-se e desde esse dia que o chorara todas as tardes para, no final, enxugar as lágrimas, cozinhar o jantar, recolher-se no luto, comer em silêncio e no escuro da noite anestesiar a dor, até à manhã seguinte.
Desde o dia em que se fora que o chorara todas as tardes. Só e apenas à tarde, ao assomar-se à janela e ao lembrar-se de momentos...
Agora chorava ao assomar-se à janela... lembrando-se do tempo em que não chorou. Em que não tinha motivos para chorar... em que Ele não lhe tinha deixado a falta para sentir...
Já lhe fugira a juventude mas não o lamentava.
Tinha vivido a melhor vida possível. Tivera luxo, prestigio e Amor.
Tivera tudo o que escolhera ter.
Fora tão feliz com Ele... e sempre lhe pertencera. Pertenceram-se.
Viveram metade de um tempo, metade de um espaço, em duas metades de um ser completo. Duas metades de felicidade dividida e em que sempre se pertenceram.

No caminho que olhava agora, quase o vira afastar-se. O ritual de quase todas as tardes e de quase toda uma vida. Sabia onde ia, sempre o soube.
Médico. O melhor partido da melhor família da região e seu pai não hesitara em aumentar o seu já farto património.
Fora-se. Finalmente. Também ele se fora mas por ele não chorava. Não lhe dera quase nada. Dera-lhe quase tão somente o que nunca soubera que, por décadas, lhe tinha dado: as tardes de quase todos os dias.
Libertara-a.
Todas as tardes olhava o caminho nesta janela, onde o esperava afastar-se... Depois, descia ao quarto dele e com Ele, entre lençóis de linho, consumava o seu Amor.
Trabalhara naquela casa durante décadas e guardara todas as tardes para dois...
Nunca casara e, Ele sim, fora unicamente seu.
Amaram-se e conversaram até ao último dia da sua vida.

Chorara-o em cada tarde desde que Ele se fora mas a partir de agora, que ele já não estava... já poderia chora-lo sem hora marcada.
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domingo, 23 de novembro de 2008

The blogo-en-gate (tipo watergate mas sem water)

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Depois de um destes dias ter lido um post que referia que 90% das mulheres que têm blogues os têm para terem alguém que as coma, achei (mesmo, mesmo) que tinha perdido o meu sentido de humor algures pois não consegui perceber como é que, nas respostas das bloggers femininas, havia tantos "AHAH", "EHEH", LOOOL's e afins.
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Desde quando na evolução da valorização feminina isso se tornou num elogio ?!
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Ando mesmo desactualizada!
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Portanto, em cruzada pela tentativa de actualização e, principalmente, da recuperação do sentido de humor perdido, acabei por chegar à seguinte conclusão:
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Não, não é para terem alguém que as coma. É mais para terem alguém de jeito que lhes sirva o comer!
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Mesmo que não tenham blogues para serem comidas ou não queiram ser comidas (que até deve ser doloroso - que o diga o Magalhães), pelo menos regalam a vista!


















AHAHAHAH !



















EHEHEHEH !!



















LOOOOOOOL !!!


Pronto, pelo menos a parte da recuperação do sentido de humor acho que consegui :)

Mas...
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É suposto as mulheres acharem graça a isso?! (Digam-me a verdade, eu acho que aguento)
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E... .

Se fizessem uma estatística desse tema, que tipo de números acham que seriam os mais correctos?
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Enfrentar os nossos “medos”…

Hoje voltei a andar de moto4!

Para quem não saiba a história, pensará “e depois, o que tem isso de especial?” Eu explico…

Aproveito para contar como vim parar a este mundo da blogosfera…

Então foi assim… tal como hoje, integrado num evento da empresa para a qual trabalho, havia um passeio de moto4. Por um conjunto de circunstâncias (há coisas que parecem que estão escritas – voltarei a esta ideia mais à frente) dizem (não me lembro) que consegui fazer um mortal com a moto mas a “aterragem” não foi suave… a sorte foi que a moto caiu ao meu lado e não em cima de mim (senão, provavelmente não estava aqui a escrever estas linhas). Conclusão: clavícula e 6 costelas partidas, estadia no hospital inevitável e 3 meses de baixa…
Foi neste período de baixa em que, com um braço ao peito, não tinha muito que pudesse fazer, decidi ver pela primeira vez um bog… como todos devem saber, lê-se um, vê-se outro, começa-se a comentar e tal… depois surgiu o convite da nossa deusa para escrever aqui e pronto, aqui estou…

Bem, introdução feita, penso que agora todos entendem o título deste texto e o que tem de especial ter andando de moto4 hoje. Sou do tipo de pessoa que acredita que quando se cai de um cavalo deve-se voltar a montar e foi o que fiz. Continuo a não achar grande piada a este veículo, que considero estranho (um guiador e 4 rodas não combinam). Entendo quem gosta e tem prazer com uma moto4 mas eu não estou nesse grupo. No entanto tinha de provar a mim próprio que essa opinião é verdadeira e não condicionada pela má experiência que relatei. Foi o que hoje fiz e sinto-me bem por isso.

Voltando, como prometi, à ideia que há coisas que parecem estar escritas, por vezes pergunto-me se já teria entrado neste mundo da blogosfera não fosse o conjunto de circunstâncias que relatei? Será que já teria visto um blog?
Como já disse, gosto de viver aproveitando tudo o que acho que devo do que a vida me proporciona. Assim terei de dizer que é interessante como de uma experiência, à partida pouco agradável, como é partir 1 clavícula e 6 costelas, se pode retirar algo tão agradável como ter lido tudo o que li em cada um dos espaços (de muitos de vós) que já visitei, de ter deixado a minha opinião e comentário, trocado ideias, e ter tido a honra de ter sido convidado para escrever aqui. Muitos provérbios poderia aqui citar mas não preciso, cada um de vós se lembrará de um…

Hoje voltei a andar de moto4 e sinto-me bem!

Votos de bom fds para todos,
FATifer

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Uma vida (II)

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Cansado.
Era como se sentia desde há muito. Cansado.
Acabara de deixar a casa dela pela última vez e sentira-o.
Também ela o sentira. Aquele "até amanhã" fora apenas um murmuro. Vira-lhe as mesmas lágrimas de tantos fins de tarde mas, desta vez, ela não tentou esconde-las: fixou o vazio e, pela primeira vez em tantos anos, não o olhara nos olhos.
Sentia que já não tinha forças para manter o ritual de décadas e ela sabia-o.
Ambos sabiam que já só vinha pelo ritual. Como sempre souberam que só saía pelo mesmo... mas já não importava onde estava: era só já e apenas o cumprir de um ritual.
Há muito que conversavam em silêncio; o silêncio de quem já quase tudo dissera e já quase tudo sentira.

Perdera as forças e, com elas, as memórias...
Mas lembrava-a... linda. Lembrava-lhe o sorriso que lhe iluminava o dia, quando passava a cavalo. Lembrava o dia em que desmontara e a beijara, num impulso. Do primeiro toque e do desejo que, de tantos mais, lhes perdera a conta e de quase todas as tardes em que, entre lençóis de linho, se amaram; desesperadamente contra o tempo...
Mas já nem sabia se alguma vez tinham, verdadeiramente, falado.
Sabia que lhe dera quase tudo. Dera-lhe quase todas as tardes de quase sempre. Dera-lhe quase todo o seu Amor e quase se dera a si próprio. Dera-lhe quase tudo em forma de quases. Os quases todos de quase tudo o que até já quase lhe sabia fugir...

Cansado.
Via a sua própria casa, naquela pequena elevação no final da aldeia, quase como inalcançavel.
Aos oitenta anos, o percurso de uma vida parecia-lhe, agora, muito mais longo.
Sabia que o jantar o esperava. Nestes dias de Inverno, de tardes mais curtas, o jantar era mais cedo e quase sempre lho fizera em silêncio... como quase sempre em silêncio o comiam.
Sabia que ela só conversaria na manhã seguinte. Como se precisasse da noite para esquecer de onde ele vinha. Outro ritual. Como se precisasse de dormir, de esquecer, de voltar a renascer e viver, para recordar tudo de novo e só para de novo o precisar esquecer.
Nunca o recriminara por palavras, apenas e só com a tristeza de mais um e outro doloroso silêncio.
Lembrava-se de que já tinham falado e da admiração que lhe merecia...
Só já nem sabia se alguma vez a tinha, verdadeiramente, amado.

Apenas agora via o seu maior erro:
A ilusão em que vivera e a desilusão em que fizera viver.
Rendia-se, finalmente, ao que se recusara a aceitar:
Que só se vive uma única vez e numa única vida.
Achara que quase vivera duas... mas apenas vivera e fizera viver os quases dos quases das suas quase metades.
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segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Que saudades!

É verdade, estava cheio de saudades de andar na minha linda moto! Tenho de empregar a (hoje em dia tão tristemente banalizada) expressão “ não há palavras” porque, neste caso, aplica-se! Só quem anda de mota (e gosta de andar) sabe o que é estar duas semanas sem o fazer... Hoje quando a liguei (ainda por cima afinadinha como está depois da revisão) foi… uma maravilha! … é tão bom podermos fazer algo que gostamos…

De volta ao meu dia a dia… ;)

FATifer

PS- as minhas desculpas a todos por ainda não ter posto as leituras em dia mas… I will!

domingo, 16 de novembro de 2008

De volta…

Pois é estou de volta ao nosso rectângulo à beira mar plantado (vá lá não façam essa cara, eu sei que foi óptimo não terem de me aturar durante 2 semanas mas vá, disfarcem lá um bocadinho :P)

Ficam uma pics de onde estive:



Do que vi:




E do que não vi:




… agora tenho de responder aos mails, comentar o que tenho a comentar… enfim, vou voltar também a este mundo…

Votos de uma boa semana para todos,
FATifer

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ovelha da avó


Digam lá se não é linda e de fazer perder a cabeça a qualquer... ahh... hum... OvelhO ?

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Uma vida

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Começara a chuva miudinha de inicio de manhã. Tentara acelerar o passo que as pernas já lhe recusavam.
Tinha atravessado a aldeia para trazer o saco com pão. Já pouco mais que isso costumava fazer...
Olhou para trás.
Era toda uma vida que ali tinha ficado.
Eram todos os seus passos naquele chão de granito.

Ao longe a casa dele...

Viu toda a sua história naqueles segundos.
Viu a única coisa de que se lembrava ter feito numa vida.
Viu como aceitara o amor daquele homem. Como o amara! Como o idolatrara como médico, como homem mais velho, como quem sabe tudo e sempre tudo o que faz! Como quem fica para sempre, como tantas vezes lhe disse que ficaria! Como só por Ele se deixou amar e nunca quisera ser de mais ninguém nem ninguém mais a quisera. Como passavam quase todas as tardes juntos mas nunca acordaram juntos uma única manhã. Como nunca lhe tinha pedido para ficar antes consigo pois sabia que nunca o faria. Sabia. Nunca.
Lembrou-se de como tinha sido miseravelmente feliz e como, sim, lhe tinha pertencido.
Como tinha desejado que não saísse... nem que fosse no último dia da sua vida.
Como Ele lhe tinha dado esta sua casa de sempre mas nunca um filho... como pudera ter sido tão cruelmente egoísta!

Lembrou-se de como ela toda a vida o soubera, em silêncio. Como todas as elas sabiam só lho dizendo com o desprezo. Como todos os eles sabiam só lho mostrando com os olhares. Tinha-se habituado.
Já se tinham ido. Quase todos. Ele também. Já nem lhe doía tanto. Só os olhares e o desprezo tinham ficado. Apenas o seu próprio olhar e o seu próprio desprezo por tudo o que fora seu sem nunca lhe ter pertencido. Pela sensação de que nunca tinha tido o que, a cada final de tarde, em dor diariamente renovada, novamente perdera. Décadas.
Com oitenta anos, olhava para trás. Só hoje, com o saco do pão na mão, viu toda a sua existência ao olhar para trás.
Já apoiada na chave da porta, vira toda a sua vida pela primeira vez naquele chão de calçada molhado.
Por cima do ombro tentou sorrir-lhe. Em vão. Ela, em breve, também a deixaria e Ele tinha-lhe mentido. Não tinha ficado nem viria à tarde e já não havia tempo onde lhes cobrar.
Viu-a numa manhã. Escura.

Só vivera uma vida. Quisera ter vivido tantas mais!
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O gato ou...o gato

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Alguém me sabe explicar o porquê da implicância dos gatos com os coitados dos homens????

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Lua-de-mel no parque infantil

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É curioso como mudam os tempos e as vontades... mas a caca cheira sempre da mesma maneira.

Em 2002, as autoridades iranianas, pressionadas e ferozmente criticadas por organizações de direitos humanos, viram-se obrigadas a aprovar uma lei que aumenta a idade para casar sem consentimento dos pais. As raparigas podem agora casar aos 13 anos e já não aos 9, e os rapazes podem fazê-lo aos 15 e não aos 14.
Contudo, o clero, para promover o casamento e assim combater a imoralidade (?!), incentiva o matrimónio e os menores de 13 e 15 anos poderão casar com o consentimento dos pais.

Isto fez-me lembrar o casamento do nosso mui estimado D. Afonso V que, numa cerimónia presidida pelo Arcebispo de Braga e na presença das principais individualidades do país e da própria Família Real, celebrou, em 1441, na igreja de Sta. Maria de Óbidos, o contrato de promessa matrimonial, com 10 anos de idade com D. Isabel, de 8 anos.

Embora com diferentes objectivos, quem é o mais imoral?
Crianças a quem roubam a infância e que terão de partilhar uma vida com o companheiro da cabra-cega ou quem casa crianças como forma de combate à imoralidade, interesses políticos ou outros?

Não percebi...
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sábado, 1 de novembro de 2008

Até ao meu regresso…

Gostaria apenas de comunicar que, nas próximas 2 semanas não posso garantir a minha presença neste espaço. Vou ausentar-me deste nosso rectângulo à beira-mar plantado e não sei se terei acesso à net e/ou tempo para aqui vir…

Sei que vão sentir sobremaneira a minha falta…
(Pax, espera mais um pouco antes de abrires a garrafa de champanhe, a Afrodite ainda não tem os copos a jeito! :P)

Até ao meu regresso,
FATifer