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1969 - Pai, a professora deu-me um estalo!
. . . . - Então toma lá outro, que se deu é porque o mereceste!
1979 - Pai, a professora deu-me um estalo!
. . . . - Que não o volte a fazer ou faço queixa dela!
1989 - Pai, a professora quase me deu um estalo!
. . . . - Ai dela, levava um processo que nunca mais leccionava!
1999 - Pai, a professora disse que me dava um estalo!
. . . . - Ela que nem sonhe! Esperava-a na saída e nem sabia de onde lhe caiam!
2009 - Pai, a professora ralhou comigo!
. . . . - Foi o fim da carreira dela! Que violência! Vamos já para o psicólogo, onde já se viu traumatizar assim uma criança?!
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Não sou professora.
O pouco que vejo é como espectadora e, portanto, com o mínimo de imparcialidade.
Sei que, como em todas as profissões, há bom e mau.
Agora que os intervenientes nesta área do ensino estão a precisar de umas lições de bom-senso, lá isso estão!
Será que não se passou o ponto de equilíbrio da coisa há algum tempo já?
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Papazinhos e mamazinhas das doces criaturinhas, não seria bem mais proveitoso para os futuros e felicidade das ditas terem professores com "mão" na sala, que o tempo de aulas fosse aproveitado, de facto, para ensinar e aprender, ainda que ocasionalmente tivessem de mandar um berro para exigirem respeito pela disciplina mínima, ou saírem sem saberem nem metade do que era suposto e serem ainda mais burrinhos do que os pais já são?
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