sábado, 27 de março de 2010

Introspecção

Será que o que penso que sou não passa de uma imagem que gosto de alimentar para não ter de aceitar o que realmente sou? Será que acho que sou especial só porque não quero aceitar que sou banal? Será que mereço a sorte que tenho? E como é que se merece isso? Será que a sorte é realmente sorte ou um azar disfarçado?...

E porque será que me faço todas estas perguntas “estúpidas”?

FATifer

10 comentários:

  1. Eu acho que há que não questionar muito.

    Accept the good.

    Apenas e só porque independentemente do que façamos, há muito que depende da sorte. E se a temos, há que a aceitar sem questionar e tentar contagiar os outros com ela.

    Porque há mesmo quem não tenha sorte nenhuma na vida. Que ainda assim persista, mas mal se levanta, pimba!

    Custa-me a crer que sejas banal. Penso que também não acreditas nisso.

    Agarra na tua sorte com unhas e dentes e vive. Aceita o Bem e vive. Ri muito. Gargalha. Dança na chuva. Suja-te. Corre. Vive.

    Beijos
    (5 de Abril, por ser o dia da minha avó é, sem dúvida, um grande dia ;))

    ResponderEliminar
  2. Ianita,

    Questionar está no âmago do meu ser… mas não ao ponto de não viver por isso. À minha maneira, aproveito o que a vida me trás, tento contagiar outros com palavras ou gestos, tento todos os dias ser uma melhor pessoa.

    Tens razão, não me considero banal (embora eu seja suspeito quando falo de mim), usei o termo para dar força à interrogação. Claro que qualquer classificação está condicionada pelo ponto de referência considerado pelo que, comparado com alguns, até poderei ter de me considerar banal :P

    Beijinhos e mais uma vez parabéns!
    FATifer

    ResponderEliminar
  3. Acho importante fazermos reflexões. E na minha opinião, nós somos aquilo que acreditamos ser, e desta forma agimos como tal. Penso que estamos em contante criação do nosso ser e não na descoberta de quem verdadeiramente somos.
    Quem é banal nem sequer se dá ao trabalho de questionar grande coisa:P

    ResponderEliminar
  4. Brandie,

    Tal como disse à ianita, apenas usei a palavra “banal” para dar força à interrogação (estando ou não correcto, acho que jamais me considerarei banal… mesmo tendo em conta a questão de ponto do referência que referi na resposta à ianita).

    Concordo com o que dizes, o que somos não é algo de imutável. Temos (ou devemos alimentar a ilusão que temos) o poder de nos reinventar, de mudar o que não gostamos, de nos tornarmos pessoas melhores…

    Já disse por aqui várias vezes que um dos meus “problemas” é pensar demais mas isso é algo que dificilmente conseguirei mudar… (pelo que continuarei a reflectir sobre mim e sobre o que me rodeia até ao fim dos meus dias).

    Beijinhos,
    FATifer

    ResponderEliminar
  5. Nunca há ninguém tão especial como nós, para nós próprios! Aliás, porque é a nossa vida que temos de viver, não a dos outros. Mesmo que seja banal... :)))

    Mais ou menos introspecção ou filosofia, essa é a realidade imutável! :D

    Beijocas!

    ResponderEliminar
  6. Teté,

    Pois, estamos condenados a viver a nossa vida, quer a vivamos realmente ou a vivamos em função de outros (consciente ou inconscientemente). É preferível acharmo-nos especiais, sem dúvida… cabe aos outros concordar ou não connosco ;)

    Beijinhos,
    FATifer

    ResponderEliminar
  7. Pois, é melhor não questionar muito... por acaso tb ando com essas "dúvidas"....lololol! Infelizmente, a mim costumam paralisar e levar a crises existenciais...uiuiui.
    Mas acredito que muita da nossa sorte é feita por nós mesmos.

    ResponderEliminar
  8. Vani,

    Também acho que devemos dar todos os empurrõezinhos à sorte que possamos ;)

    Sim, é melhor não chegares à crise existencial pois tu existes (sim não me venhas com a história do gato outra vez! :P)…

    Já determinámos que temos formas de pensar semelhantes pelo que nem vou dizer para não te questionares (sei que é mais forte que tu!).

    Beijinhos,
    FATifer

    ResponderEliminar
  9. Tem o valor que tem e não sei como vais escolher interpretar o que vou escrever; espero que do modo mais próximo da minha intenção:

    TU ÉS UMA DAS PESSOAS MAIS ESPECIAIS QUE EU JÁ TIVE O PRIVILÉGIO DE CONHECER!

    Ponto.

    ResponderEliminar
  10. Carríssima deusa Pax,

    É uma honra para mim que reafirmes assim (alto e bom som) algo que já me tinhas dito. Vindo de ti (uma deusa) só posso sentir-me lisonjeado pois claro que interpreto de acordo com a tua intenção, que não é mais que retribuir a ideia que também tenho de ti. Sabes que também te tenho grande estima e considero um privilégio poder chamar-te de amiga. Confio em ti como em poucos, tu bem sabes…

    Obrigado por seres quem és e por existires na minha vida.

    Beijo,
    FATifer

    ResponderEliminar

Este local serve para largar comentários, daqueles, dos inteligentes e com sentido...todos os outros, que consideremos que não cumprem esses critérios, serão eliminados prontamente. Mais...anónimos amigos por favor identifiquem-se, já basta não conhecermos a cara...pelo menos o nome/nick.
Desde já o nosso agradecimento, voltem sempre!

Ah! E a pedido da nossa estimada leitora Van, passamos a avisar que a leitura deste blogue engorda!