terça-feira, 20 de janeiro de 2009

EU é que penso bem !

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Depois de ontem ter tido uma conversa sobe este assunto no msn, decidi partilhar a teoria:
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Eu penso sempre de forma correcta.

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E, antes que me seja de novo atribuída a imodéstia, passo a explicar a lógica do raciocínio (embora possa ser acusada do mesmo mais tarde):

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Quando emito uma opinião, baseada no que penso sobre um assunto, é a que acho que o meu pensamento certo me levou a concluir. Ou seja: estou certa.

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Quando (ou se) descubro novos dados, ou por mim, ou através da argumentação de outra pessoa que me faz ver que existe uma outra forma mais correcta (diferente do meu suposto pensamento certo) de ver esse determinado assunto e me faz perceber que, afinal, eu teria tido uma opinião baseada em factos incompletos ou incorrectos e o reconheço, modifico a minha opinião de acordo com esses novos dados (ainda assim, que a não obriga a ser igual à de outro) e passo a achar que essa minha nova forma de pensar é que é a correcta. Ou seja: estou certa de novo.

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Isto que referi da minha constante convicção de pensar correctamente não invalida que saiba reconhecer a subjectividade que há na certeza do pensamento e de que nunca há uma só forma correcta: as formas correctas de pensar serão tantas quantas as pessoas que pensam (com maiores ou menores variações).

O que é certo para mim, pode não ser certo para outras pessoas (e não o será, muitas vezes) mas cada um tem como certa a sua própria forma de pensar, use mais ou menos luta no modo como tenta impor ou transmitir essa sua "forma correcta".

É exactamente por causa deste meu tipo de raciocínio que não vejo mal algum em mudar de ideias ou forma de pensar. Pelo contrário: vejo nisso uma forma de evolução que, já que nos gabamos de ter inteligência, que façamos algum bom proveito dela.

Mal seria se, ao notarmos estarmos errados na forma como pensamos sobre determinado assunto, persistíssemos nesse erro apenas por orgulho ou teimosia em nunca se assumir uma mudança de pensamento. Como se já nascêssemos com todas as certezas e, ao longo da vida, apenas tivéssemos de lutar pela sua imposição.

Quem não admite a mudança no seu pensamento é, para mim, o único que o tem errado. Ainda assim, nenhum pensamento errado (para outros) trará algum tipo de mal ao mundo, a menos que dê origem a acções nele baseadas.

(Aqui excluo exemplos de pessoas que parecem mudar de ideias ao sabor dos ventos ou da conjuntura politica pois essas não são mudanças de opinião sinceras mas sim formas de atingirem os seus interesses, nada tendo que ver com o modo como pensam mas sim com o modo como acham que a transmissão de pensamentos melhor as beneficia).

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Ou seja, falando num tempo presente: eu estou sempre certa.

Ainda que no passado possa ter tido outro pensamento que possa ter levado a uma opinião diferente, foi no passado. No presente, e para mim, eu é que penso bem!

:)

48 comentários:

  1. Enaaa, que gostei mesmo dessa tua opinião! :) Certíssima :)

    beijinho

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  2. Who Am I,

    Se achas que eu estou certíssima, então tu também estás! :):):):):)

    Beijos :)

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  3. E estás certa!!! :)))

    Caraças, assim é fácil demais que toda a gente concorde contigo...

    A pergunta que se impõe, portanto, é se tens a certeza sobre todas as coisas, como por exemplo:

    - Deus, Alá ou outra figura semelhante existe?

    - Quem apareceu primeiro: o ovo ou a galinha?

    - Existe um sexto sentido feminino (ou masculino)?

    - Todas as ciências ocultas são uma banhada?

    - Quem é o teu/tua melhor amigo/a?

    E por aí adiante...

    Beijocas!

    ps - as perguntas são meramente retóricas, é só saber se tens a certeza de todas elas, neste momento, em que estás certa! :D

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  4. Nã nã nã, desculpa lá, mas quem pensa bem sou eu!! imainada!!! :D

    concordo contigo...no fundo, estamos sempre certos...infelizmente, em alguns casos...

    bem, mas lá voltamos ao preto e ao branco, loool

    e, LOOOOOOOOOOOOOOL, já agora faço minhas as palavras da tete, se ela não se importar looool

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  5. Teté,

    Então, seguindo o raciocinio da minha lógica, se achas que estou certa, tu também estás!
    ;)
    As tuas perguntas são muito interessantes :) mas as certezas são o menos importante. Importa que, seja o que for que acreditemos ser a ideia certa, para nós é mesmo a certa.
    Quando novos dados nos contrariarem (se tivermos a humildade/capacidade de os admitir), adoptaremos uma nova certa.
    Há perguntas que achamos que, simplesmente, não têm resposta possivel e... para nós, estamos certos na mesma ao pensarmos assim.

    De qualquer modo, teria resposta para todas essas perguntas e, para mim, seriam o modo certo de pensar, pelo menos até que alguém mo argumentasse muito bem noutro sentido e eu modificasse a minha ideia certa para outra nova forma de pensar bem:)

    Obrigada pelo desafio. Gostei :)

    Beijos :)

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  6. Van,

    "Nã nã nã, desculpa lá, mas quem pensa bem sou eu!! imainada!!! :D"

    Estás errada!

    "concordo contigo...no fundo, estamos sempre certos...infelizmente, em alguns casos..."

    Desta vez acertaste! Estás mesmo certissima!

    Lololololol.

    E mainada!

    Beijos :)

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  7. Excelente exercício pá...tu és política?!?! lolol, brincadeirinha.

    Estamos certas!!!

    Beijinhos

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  8. Hum… correndo o risco de também poder ser acusado de imodéstia, direi que me fizeste lembrar de porquê é que tantas vezes digo “ I hate being right all the time…” … porque para além do que tão eloquentemente explicaste há coisas em que não me engano… (it’s a curse!).

    Aqui tenho de assumir que não é fácil para mim mudar de opinião, talvez porque não forme uma opinião de ânimo leve, pelo que o meu interlocutor terá sempre de ser bastante persuasivo (não me refiro ao uso de facas ou armas de fogo) para me convencer.

    Acho que já referi isto algures mas volto dizê-lo, tinha um colega de escola (ainda hoje um amigo) com o qual gostava de fazer o seguinte jogo: escolhíamos um tema e cada um tomava um assumia um lado. Era um puro exercício de retórica mas que nos dava imenso gozo pois como tínhamos (e temos) formas de pensar bastante semelhantes era difícil algum “ganhar”. ;)

    E porque tenho sempre razão nem te atrevas a contradizer-me! :P

    :)

    Beijinhos,
    FATifer

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  9. Patrícia,

    Para ser política só me falta mesmo o pequeno detalhe de conseguir fingir que acredito naquilo que acho que tenho de dizer que acredito e conseguir faze-lo sem vomitar... :(

    Tirando isso, acho que teria jeitinho, lol.

    Estamos certas! Sempre!

    Beijos :)

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  10. FATifer,

    "(...) há coisas em que não me engano…"

    Pois há. Não te enganas em nenhuma em que estejas de acordo comigo :)

    "tenho de assumir que não é fácil para mim mudar de opinião, talvez porque não forme uma opinião de ânimo leve"

    Compreendo o que queres dizer mas não acho que seja bem assim.
    Desde que nascemos que mudamos de opinião à medida que novos dados são acrescentados.
    Aos 3 meses achavas que o leite era o único ou o melhor alimento do mundo, aos 4 passou a ser a papa, aos 6 descobriste que odiavas sopa mas aos 8 que haviam sopas melhores... and so on.
    Aos 30 anos já achamos que temos as nossas opiniões, basicamente, formadas mas, não estará na capacidade de recebermos novas influências e mudanças um dos sinais da nossa riqueza enquanto seres humanos?

    "E porque tenho sempre razão nem te atrevas a contradizer-me! :P"

    Desde que a tua "razão" coincida com a minha, não pretendo contradizer-te!

    Beijos :)

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  11. “Desde que nascemos que mudamos de opinião à medida que novos dados são acrescentados.
    Aos 3 meses achavas que o leite era o único ou o melhor alimento do mundo, aos 4 passou a ser a papa, aos 6 descobriste que odiavas sopa mas aos 8 que haviam sopas melhores... and so on.”

    … ok, ok ,vamos lá concordar, discordando… por um lado, tu generalizas mais do que eu … e a diferença estará na abrangência do conceito de “opinião” que cada um de nós usou… pelo que, acabo por concordar contigo se me colocar no teu registo. Por outro lado tenho de te dizer que nunca odiei sopa! :P

    “Aos 30 anos já achamos que temos as nossas opiniões, basicamente, formadas mas, não estará na capacidade de recebermos novas influências e mudanças um dos sinais da nossa riqueza enquanto seres humanos?”

    Aqui tenho de estar de acordo pois como tu própria dizes no texto do post:

    “Mal seria se, ao notarmos estarmos errados na forma como pensamos sobre determinado assunto, persistíssemos nesse erro apenas por orgulho ou teimosia em nunca se assumir uma mudança de pensamento. Como se já nascêssemos com todas as certezas e, ao longo da vida, apenas tivéssemos de lutar pela sua imposição. Quem não admite a mudança no seu pensamento é, para mim, o único que o tem errado.”

    E como eu gostava de poder dizer que não conheço ninguém que encaixe na descrição acima mas… (infelizmente nem todos querem ser ricos enquanto seres humanos!)


    Beijinhos,
    FATifer

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  12. FATifer,

    "E como eu gostava de poder dizer que não conheço ninguém que encaixe na descrição acima mas… (infelizmente nem todos querem ser ricos enquanto seres humanos!)"

    Eu também tenho uma teoria para isso:
    Há pessoas que acham que mudar de opinião ou estarem receptivas a opiniões diferentes da sua é sinal de fraqueza, de falta de caracter ou de personalidade. Como tal, recusam-se a admitir a sua "fraqueza" e teimam em sustentar eternamente o mesmo que um dia acharam ser a sua primeira opinião sustentada, ainda que ao longo da vida vão tropeçando em novas informações.

    Para mim, a mudança (inclusive) de ideias ou opiniões faz tanto parte da evolução quanto qualquer outra coisa.

    A nossa "razão" é sempre a certa, o que não invalida que saibamos que, para outros, é a sua a que mais vale e que (idealmente) saibamos respeitar isso mutuamente.

    Beijos :)

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  13. Miúda, tu tens razão!


    Ah, espera, isso tu já sabias!

    lol

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  14. Cris,

    Pois sabia!

    Mas gostei de saber que tu também a tens, pois concordas comigo! :):):):):)

    Beijooooo!!!

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  15. "estou certa.
    (...)
    Quando (ou se) descubro novos dados, ou por mim, ou através da argumentação de outra pessoa que me faz ver que existe uma outra forma mais correcta (...) e me faz perceber que, afinal, eu teria tido uma opinião baseada em factos incompletos ou incorrectos e o reconheço, modifico a minha opinião de acordo com esses novos dados"

    Ou seja ao modificares o teu pensamento "certo", significa que ele estava de facto errado.

    O que é certo nao se altera com factos nenhum, pois só é certo se tiveres ponderadas todas as hipoteses de erro.

    Podes de facto usar um racciocinio correcto, mas isso nao significa que o pensamento esteja correcto.

    É a mesma coisa que num exercício de matemática, nem sempre um racciocinio correcto te leva a um resultado correcto, mas recebes nota pelo racciocinio, mas nunca nota total, pois o resultado é falso.


    "Ou seja: estou certa de novo."

    Ou estás certa ou estás errada, para estares certa depois de estares certa é porque à primeira nao estavas certa e corrigiste.

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  16. Continuando, tu estás a confundir a correcção de um pensamento quando na verdade o que é correcto é a razão.

    Eu discuto contigo, eu tenho razão e tu apesar de teres um pensamento diferente do meu também tens razão. Cada um tem a sua razão enquanto argumentar para a defender, mas isso não faz com que ambos os pensamentos estejam certos, pois num "sim" e num "nao", só um está certo, mas ambos teem razão em defender a sua teoria.

    Esta tua teoria fez-me lembrar o meu texto sobre a razão, que podes re-lembrar Eu é que sei

    A questão aqui é que entras em contradição, pois ao corrigires um pensamento que dizes certo, faz com que ele não estivesse certo à partida.

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  17. Dizes ainda algo de mais grave:

    "Quem não admite a mudança no seu pensamento é, para mim, o único que o tem errado."

    Ou seja, tu corriges o teu pensamento que estava certo para ficar ainda mais certo que o certo, porque afinal nao estava assim tao certo. Isto para mim, significa que estava errado e corrigiste para o que achas certo.
    Mas dizes que o pensamento dos outros que nao corrigem os seus pensamentos certos, estao errados!

    Ora bolas, o teu pensamento está sempre certo e mesmo assim corriges. O meu pensamento que segundo a tua teoria, por ser um pesamento, está certo, passa a estar errado porque nao vejo necessidade de o corrigir?

    Mas onde está a lógica deste racciocinio?


    "Ainda assim, nenhum pensamento errado"

    Porra, ainda há pouco disseste:

    "Quem não admite a mudança no seu pensamento é, para mim, o único que o tem errado"

    Se isto nao é uma contradicao, eu sou o Pato Donald. Nenhum pensamento está errado mas está errado quando nao é corrigido.
    Porra corrigir algo que está certo é chover no molhado e tu torceste-te toda neste texto...

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  18. E como nao há 3 sem 4 e para dar a facada final, dizes:

    "Ainda que no passado possa ter tido outro pensamento que possa ter levado a uma opinião diferente, foi no passado. No presente, e para mim, eu é que penso bem!"

    Ok o teu pensamento sempre certo quando o pensas, poderá "ter levado uma opiniao diferente no passado", o que por outras palavras, quer dizer que estava errado.

    Concluo que o que pensas no presente está sempre certo, mas com o passar do tempo mudas o pensamento mas recusas-te a assumir que ele estava errado.

    Ora isto tem um nome, Orgulho!

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  19. Este texto faz-me lembrar, vagamente, o processo de formação de atitudes, definido pela psicologia. O problema é que a atitude é baseada em varios pensamentos, e não num só(e não só).

    A coisa começa mal com a definição de pensamento. Apresenta-se o pensamento como sendo uma convicção/razão, o que é errado. Temos milhoes de pensamentos ao dia, que geram/são gerados por emoçoes face a experiencias. A integração de tudo isto cria as convicçoes, sobre as quais discutimos, e nas quais acreditamos estar certos, mas na base das quais estão pensamentos, emoçoes, experiencias e processos de integração.

    E não preciso de dizer mais. Um texto que erra na sua definição central - o Pensamento - está condenado ao Vazio.

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  20. Bruno,

    "Ou seja ao modificares o teu pensamento "certo", significa que ele estava de facto errado."

    Errado. O pensamento, em cada um desses momentos, era, para mim, sempre, o certo.

    "O que é certo nao se altera com factos nenhum, pois só é certo se tiveres ponderadas todas as hipoteses de erro."

    Errado de novo. É humanamente impossivel estar de posse de todas as hipóteses. Seria um Conhecimento global jamais alcansável por um ser humano.
    É ao longo da vida que vamos adquirindo esses conhecimentos/hipóteses, que nunca serão totais.

    "Podes de facto usar um racciocinio correcto, mas isso nao significa que o pensamento esteja correcto."

    Para mim sim!
    Se uso um raciocinio correcto, chego a um pensamento correcto para mim, ainda que outros não o vejam assim.

    "para estares certa depois de estares certa é porque à primeira nao estavas certa e corrigiste."

    Errado. No presente, estou sempre certa. Escrevi «falando num tempo presente: eu estou sempre certa. Ainda que no passado possa ter tido outro pensamento que possa ter levado a uma opinião diferente, foi no passado»

    ...........

    "tu estás a confundir a correcção de um pensamento quando na verdade o que é correcto é a razão."

    Ainda que estivesse a confundir (na tua opinião) abóboras com pepinos, o que eu penso ser certo, é, de facto, nesse momento, para mim, o certo.

    "Eu discuto contigo, eu tenho razão e tu apesar de teres um pensamento diferente do meu também tens razão. Cada um tem a sua razão enquanto argumentar para a defender"

    Ora bem!
    Aparentemente chegaste lá!
    Cada um defende a sua razão, baseada no que pensa ser correcto e AMBOS têm o pensamento certo na SUA PRÓPRIA maneira de o analizarem.

    "mas isso não faz com que ambos os pensamentos estejam certos, pois num "sim" e num "nao", só um está certo, mas ambos teem razão em defender a sua teoria."

    Afinal não chegaste lá :(
    Eu acabei de mudar de pensamento e opinião devido ao final desta tua frase. Estava certa antes e, agora, estou certa de novo.
    Antes também estava certa, com os elementos que tinha.
    Num momento sempre presente, estou, para mim, sempre certa.

    "ao corrigires um pensamento que dizes certo, faz com que ele não estivesse certo à partida."

    Era certo para mim no momento em que o tinha.

    ..................

    "Mas dizes que o pensamento dos outros que nao corrigem os seus pensamentos certos, estao errados! (...) passa a estar errado porque nao vejo necessidade de o corrigir?"

    Não deturpes.
    Eu escrevi «Quem não admite a mudança no seu pensamento é, para mim, o único que o tem errado.»

    Se não mudas de ideias ou pensamentos porque não tens novos dados e continuas a acreditar neles como estão, é uma coisa.
    Se tens novos dados que te mostram outra realidade e, ainda assim, te recusas a admitir a mudança, é outra.
    É desse segundo caso de que falo, não do para onde pretendeste levar a interpretação.

    E se transcreveresses a frase completa, ficaria assim: «Ainda assim, nenhum pensamento errado (para outros) trará algum tipo de mal ao mundo»

    Errado é sempre para OUTROS. Para nós, é sempre certo, portanto, chover no molhado é apenas a minha necessidade de repetição para que compreendas o que quero dizer!

    .......................

    "Ok o teu pensamento sempre certo quando o pensas, poderá "ter levado uma opiniao diferente no passado", o que por outras palavras, quer dizer que estava errado."

    Errado. No momento em que pensava desse modo, ele estava certo, para mim.

    "Concluo que o que pensas no presente está sempre certo, mas com o passar do tempo mudas o pensamento mas recusas-te a assumir que ele estava errado.
    Ora isto tem um nome, Orgulho!"

    Pois mais uma vez concluiste mal!
    Recuso-me a concluir que estava errado porque, nesse momento, para mim, estava certo! Se o mudei, se novas informações mo fizeram mudar, passei a ter um novo certo, ainda que diferente do anterior.
    E isto, para mim, que estou certa, tem um nome: capacidade de evolução!

    Adoro quando não concordas comigo, ou seja, quando estás errado! :)

    Beijos :)

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  21. Jane,

    "Este texto faz-me lembrar, vagamente, o processo de formação de atitudes, definido pela psicologia. O problema é que a atitude é baseada em varios pensamentos, e não num só(e não só)."

    Claro. A atitude é baseada em vários pensamentos e, para cada um de nós, todo e qualquer um deles está correcto.

    "A coisa começa mal com a definição de pensamento. Apresenta-se o pensamento como sendo uma convicção/razão, o que é errado."

    Lá está. Estás a classificar como errado algo que, para mim, que posso ter menos (ou diferente) informação de psicologia, vivência, etc, pode ser certo.

    "Temos milhoes de pensamentos ao dia, que geram/são gerados por emoçoes face a experiencias. A integração de tudo isto cria as convicçoes, sobre as quais discutimos, e nas quais acreditamos estar certos, mas na base das quais estão pensamentos, emoçoes, experiencias e processos de integração."

    Certissimo!
    Como concordo com isso e nada vai contra o que também acho correcto, acho-te certissima :)

    "E não preciso de dizer mais. Um texto que erra na sua definição central - o Pensamento - está condenado ao Vazio."

    Gostei!
    A condenação que lhe atribuiste só reforçou a minha ideia inicial: a de que o que nós próprios achamos/pensamos sobre determinada coisa é, para nós próprios, a certa.

    Bem vinda :)

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  22. Pax disse...

    "Errado. O pensamento, em cada um desses momentos, era, para mim, sempre, o certo."

    Isso não faz sentido nenhum... estás bem?


    "Errado de novo. É humanamente impossivel estar de posse de todas as hipóteses. Seria um Conhecimento global jamais alcansável por um ser humano."

    Ok, é impossível estar na posse de todas as hipóteses, mas é possível estar sempre certo? Ui, puxou-ma!

    "Se uso um raciocinio correcto, chego a um pensamento correcto para mim, ainda que outros não o vejam assim."

    O correcto não é um valor atribuído, ou está correcto ou não está correcto, não algo que seja interpretável!

    "Errado. No presente, estou sempre certa. Escrevi «falando num tempo presente: eu estou sempre certa. Ainda que no passado possa ter tido outro pensamento que possa ter levado a uma opinião diferente, foi no passado»"

    Isto não faz sentido!


    "Ainda que estivesse a confundir (na tua opinião) abóboras com pepinos, o que eu penso ser certo, é, de facto, nesse momento, para mim, o certo."

    Ui, só tens uma tecla? Le bem o que escrever, isto é de loucos, ahahahahahah


    "Aparentemente chegaste lá!
    Cada um defende a sua razão, baseada no que pensa ser correcto e AMBOS têm o pensamento certo na SUA PRÓPRIA maneira de o analizarem."

    Eu cheguei lá, tu é que estás a milhas. A razão existem a razão é nossa e a razão está sempre certa e presente, mas não o pensamento, muito menos o racciocinio.
    Um pensamento certo seria perfeito e nada é perfeito.

    "Afinal não chegaste lá :(
    Eu acabei de mudar de pensamento e opinião devido ao final desta tua frase. Estava certa antes e, agora, estou certa de novo."

    O teu discurso é de loucos. A sério, eu não estou a querer ser ofensivo, mas pareces uma maníaca fechada numa cela almofadada a falar. Nao faz qualquer sentido, o teu racciocinio não tem qualquer lógica e nem sequer tens argumentos para sustentar essa insanidade, a única coisas que dizes é que estás sempre certa no que pensas e não
    existe nada de mais errado que isso!

    "Num momento sempre presente, estou, para mim, sempre certa."

    Para mim estás é a fritar por completo!


    "Era certo para mim no momento em que o tinha"

    Se era não é!

    "E se transcreveresses a frase completa, ficaria assim: «Ainda assim, nenhum pensamento errado (para outros) trará algum tipo de mal ao mundo»"

    Diz isso a Stalin, Mao e a Hitler, que fizeram o que fizeram com os seus pensamentos "certos"!

    "Errado. No momento em que pensava desse modo, ele estava certo, para mim."

    Mulher, se pensavas nao pensas, se estava nao está, a gramática está contra ti também!

    "Pois mais uma vez concluiste mal!"

    É impossível concluir bem numa ideia louca como esta!

    "Recuso-me a concluir que estava errado porque, nesse momento, para mim, estava certo! Se o mudei, se novas informações mo fizeram mudar, passei a ter um novo certo, ainda que diferente do anterior."

    Se mudas o certo só podes mudar para errado. Se mudas para certo é porque estava errado. Independentemente do que tu pensas o teu pensamento nao é correcto, este texto é exemplo disso. Foi errado pensares nele, foi errado teres escrito esta insanidade. É que nao faz sentido e quem antes de mim concordou contigo, ou nao leu ou nao percebeu o que leu. O texto está uma contradição completa, nao tem sequência lógica, nao tem argumentos válidos.


    "Adoro quando não concordas comigo, ou seja, quando estás errado! :)"

    Ou seja, seguindo a tua louca teoria, eu nao estou errado, eu estou certo. Este teu ultimo comentário deita a todo o teu texto por terra.

    Eu penso que estás errada, porque sei que estou certo. É que nem é preciso pensar muito nisto, eu SEI, que estou certo.

    A sério, toma os comprimidos azuis e os amarelos, isso anda mau, ahahahaha

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  23. Ora bem, este texto da Pax é daqueles que apetece comentar, o porquê , fica para a conclusão :)...

    O pensar implica que se raciocine e isso é uma das muitas formas de se concluir algo, portanto se a conclusão é correcta para A e não para B , isso já é pormenor e relativo, o que interessa é percorrer o percurso, ao fazê-lo confirmamos a nossa própria existência.

    (Em poucas palavras, o acto de pensar confirma a própria existência. Cogito Ergo Sum - Décartes)

    Quanto à razão, acho que todos têm a sua desde que a saibam defender, e provar com a sua própria lógica.

    Quanto à mudança de um pensamento e/opinião sobre um assunto, quando isso acontece, para mim é o esclarecimento, ao admitir que erramos e ao perceber esse erro, é meio caminho andado para estarmos ainda mais certos, ora como é possível estar ainda mais certo ? Para mim, isso não é possível, ou seja estamos quase sempre errados, e momentaneamente correctos. A tendência é essa, por isso tudo o que realmente interessa para o futuro é evoluir e convém que seja raciocinado, pensado, e racionalizado.

    Conclusão:

    O pensar é uma das muitas formas erróneas ou correctas de existir. O que interessa é a confirmação da própria existência.

    :)

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  24. Bruno,

    "estás bem?"

    Sim, obrigada :)

    "é possível estar sempre certo?"

    No entender dos outros não, no nosso próprio sim.

    "O correcto não é um valor atribuído, ou está correcto ou não está correcto"

    Pensamentos não são matemática. Quem julga o correcto e o não correcto nos pensamentos dos outros? Tu?

    "Ui, só tens uma tecla?"

    Mas que raio de argumento é esse?!

    Bruno, os paragrafos seguintes, nos que dizes não querer ser "ofensivo" nem me merecem, por motivos obvios, comentário.

    "Diz isso a Stalin, Mao e a Hitler, que fizeram o que fizeram com os seus pensamentos "certos"!"

    Também referi: «nenhum pensamento errado (para outros) trará algum tipo de mal ao mundo, a menos que dê origem a acções nele baseadas.»
    Esses senhores tiveram o poder de transformar os pensamentos em acções. Não foi o pensamento em si que matou alguém.

    E pronto, pelos mesmos motivos já acima referidos, o restante do teu comentário também não terá o meu.

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  25. I.D.Pena,

    O teu comentário fez-me pensar e, pela tua ideia principal nele, fez-me ter consciência da minha existência :)

    "Quanto à razão, acho que todos têm a sua desde que a saibam defender, e provar com a sua própria lógica."

    E ainda que a não saibam ou a não queiram defender, ainda assim, cada um acha que tem a correcta.

    "Quanto à mudança de um pensamento e/opinião sobre um assunto, quando isso acontece, para mim é o esclarecimento"

    Concordo.

    "ao admitir que erramos e ao perceber esse erro, é meio caminho andado para estarmos ainda mais certos"

    Aqui é onde o meu conceito difere mais.
    Quando pensas de determinada maneira, achas ser essa a correcta. Só terás a noção de erro se analisares anteriores diferentes pensamentos.
    Achas que pensas o certo hoje, acharás que pensas o certo amanha, ainda que diferente do de hoje.

    "o que realmente interessa para o futuro é evoluir e convém que seja raciocinado, pensado, e racionalizado."

    Certissimo.
    E admitir que o nosso "certo" pode ser o "errado" do vizinho e respeitar o facto, também já será um grande sinal de evolução, nem sempre ao alcance de todos :)

    "Conclusão:
    O pensar é uma das muitas formas erróneas ou correctas de existir. O que interessa é a confirmação da própria existência."

    E ter consciência de que, se se decidir passar um pensamento à prática... se tente que as formas prejudiciais para os outros não prevaleçam... :)

    Beijos :)

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  26. Epa epa epa...que se passa aqui no tasco??? Hmmm???

    Pax estás sempre certa e tens a minha benção! PAX à presidência e quem disser o contrário não está certo. Vejo-te como uma pessoa racional e de pés bem postos na terra, admiro-te por isso e por mais coisas mas essa é uma das tuas virtudes. Para além disso ainda não te vi a ser injusta uma única vez :)...mais um ponto a favor! Portanto pensas sempre de uma forma correcta e até sabes admitir quando não tens razão e portanto claro que estás correcta :). Fiz-me entender?

    Agora ao meu estilo inconfundivel, pouco apreciado por alguns e algumas que me acham bruta e até sme nível aqui vai...Bruninho não estás a ser brutinho??? Jane Doe achas que ele precisa de complot? Até rimou! Mas assim sendo aqui vem a cavalaria à bruta!

    Entremos então na psicologia do vazio...o pensamento está correcto e mesmo que não estivesse o tasco é de quem escreve portanto são somente admitidas criticas construtivas as destrutivas e sem sentido passam a eliminadas como já foi feito várias vezes. Assim sendo o vazio comentado parece-me de uma agressividade critica tão descabida que só posso escrever...estou vazia de palavras para tamanhas barbaridades. Podemos seguir Deuses que criamos mas apoia-los incondicionalmente apaga a inteligência e atira-a para o vazio da estupidez. :)

    Tenho dito! E a frita sou eu??? Hmmm? eheehhehe realmente estou pasmada com o que para aqui vai!

    Abreijinhos Pax e escreve o que te apetece até que os dedos te doam...é para isso que este espaço existe e nele TENS SEMPRE RAZÃO...se não tiveres que o provem com simpatia, humildade e acima de tudo respeito. Esses comentários sim são tolerados e bem recebidos os restantes....Bruno, traz ai o teu africano mas tem cuidado para que o feitiço não se vire contra o feiticeiro...ele anda ai e é grande ;)!

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  27. Depois do comentário da Afrodite dizendo o que disse nao tendo lido nada do que foi escrito. Eu abstenho-me de continuar a discutir este assunto.

    Eu sei que nao estou com nenhum problema, mas um texto destes, com repetição de "eu estou sempre certa" a cada quatro palavras é assustador e revelador que há aqui um problema grave.

    Esse problema nao é só de quem escreve o texto, mas de quem defende alguém cegamente, sem ler o que foi escrito!

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  28. Afrodite,

    "Pax estás sempre certa e tens a minha benção!"

    Ora acabaste de provar que tu também estás certa!

    "Fiz-me entender?"

    A mim, completamente!

    "só posso escrever...estou vazia de palavras"

    AHAHAHAHAH, agora imagina se não estivesses! Loooooool :):):):):)

    "...é para isso que este espaço existe e nele TENS SEMPRE RAZÃO...se não tiveres que o provem com simpatia, humildade e acima de tudo respeito."

    Nem mais :)
    Concordo completissississimamente!

    (Só tu para me fazeres rir tanto assim a esta hora da noite :)

    Beijooooo :)

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  29. O problema do povo português é pensar que é médico, psicólogo, psiquiatra...descobre doenças onde não as há mas acha-se com formação para as diagnosticar. É tipico...e nem indo para fora se perde...como um bom português. Eu defendi sim, como já te defendi a ti várias vezes até sem ler, só porque sim, porque te considero amigo e digno de tal defesa. Agora...acho que os dois podiam deixar-se destas merdas e falarem como sempre falaram...loucura todos temos e só quem não a vê e reconhece...passa os limites da loucura que é dita normal! Mas quem sou eu? Uma mera observadora...que por aqui anda e que gosta do que vocês escrevem, sejam autores, sejam comentadores...só não me parece que a conversa esteja a ir pelo bom caminho. Mas ok...se achas que foi só porque sim...aceito! As opiniões são como as vaginas, quem quer dá-las dá-las e eu sei aceitar uma critica construtiva, sempre...as destrutivas meto-as onde acho melhor :)! Não me parece que haja motivo para isto tudo mas...ok! Mais uma vez aceito!

    Abreijinhos e estivera eu perto dos dois obrigava-vos a darem beijos...que estas loucuras de parte a parte só se cometem quando se gosta do outro...portanto...é pensarem e olha...aliviarem a tensão! XIÇA!!!

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  30. Bruno,

    "Depois do comentário da Afrodite dizendo o que disse nao tendo lido nada do que foi escrito."

    ?!

    "Eu sei que nao estou com nenhum problema"

    Nem tu nem ninguém aqui. Opiniões emitem-se ou guardam-se, respeitam-se ou não. Cada um escolhe o que com elas faz.

    "Esse problema nao é só de quem escreve o texto, mas de quem defende alguém cegamente, sem ler o que foi escrito!"

    Como tu é que sabes o que cada um lê ou não, lá está, está provado: cada um acha-se certo, ainda que os outros não concordem :)

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  31. Pax disse...

    Tenho que revelar publicamente como sei? Eu digo que sei e se queres confirmar, pergunta!

    Nao voltarei a comentar aqui, aceito que ataquem os meus argumentos com argumentos, quando eles nao aparecem e recebo ataques deste tipo, afasto-me!

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  32. Afrodite disse...

    Entao se achas isso, dá a tua quando les o que foi escrito. Tu disparaste na direccao de quem nao concordou com este texto como se fosse OBRIGATÓRIO concordar com algo assim sem nexo!

    Eu li e critiquei o que li, recebi resposta e respondi, tu é que apareceste aqui, fora de contexto e atacaste as unicas pessoas que argumentaram contra este texto.

    Ora, isso para mim vale o que vale.

    As opiniões como dizes sao como as vaginas e deste a tua opinião em vao, sem ler!

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  33. Bruno...

    Oh omnipotente e omnipresente...tu tens sempre razão e contra isso batatas. Ou contigo ou contra ti, nem sequer à meio termo. Eu não discuto assim! Como não posso concordar sempre contigo...temos pena!

    Abreijinhos

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  34. E mais...eu LI! Não fui contra quem discordou, fui contra quem ofendeu. Uma coisa é mostrar o ponto de vista oposto, outro é descer o nível quando não consegue mostrar a sua opinião. Se reparares há mais comentadores que não concordam plenamente mas foram bem educados e portanto aceites. Afinal quem não leu quem???

    Fico-me por aqui que parece-me uma discussão com aquelas senhoras que me batem à porta a oferecer a palavra de Deus, com elas basta dizer "sou dadora de sangue" e não se fala mais nisso. Não me vendem as ideias delas nem eu consigo vender as minhas...amigas como sempre e siga para bingo.

    Respeitar para ser respeitado é a frase de ordem ;).

    Abreijinhos

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  35. Afrodite,

    "estivera eu perto dos dois obrigava-vos a darem beijos...que estas loucuras de parte a parte só se cometem quando se gosta do outro..."

    Eu nunca me zanguei com o Bruno, portanto, por mim não há necessidade de beijos :).
    E tens razão: ainda que não ache que lhe fiz ou disse algo menos correcto, (nem hoje nem nunca) é verdade que gosto dele e dificilmente este seu despropositado ataque de mau feitio me chatearia grandemente.
    Lá se achou (mais uma vez) certo no seu modo de escrever. É a sua razão e (por ela) está certo :)
    (Melhor demonstração de concordancia com este post do que a que deu seria impossivel :):):)

    Beijo linda :)

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  36. Bruno,

    Como a Afrodite já te disse, foste criticado pelo facto de teres sido indelicado (no minimo) e desrespeituoso com pessoas que nunca te trataram do modo como o fizeste, não por teres discordado. Discordar discordas quase sempre, as palavras com que o decidiste fazer é que foram bastante infelizes, aceites ou não.
    Deixaste de argumentar o que estava no post para fazeres considerações pouco simpáticas sobre a autora. Está escrito, basta releres.

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  37. Eu tinha pensado ficar calado mas depois do que acabei de ler:

    Bruno Fehr disse…

    “É que nao faz sentido e quem antes de mim concordou contigo, ou nao leu ou nao percebeu o que leu. O texto está uma contradição completa, nao tem sequência lógica, nao tem argumentos válidos.”

    Bruno, quem está de fora e lê, vê que tu e a Pax não estão falar no mesmo registo pelo que nunca vão estar de acordo. Tu estás a ver as coisas a preto e branco e a Pax com todas as cores do arco íris! Há da tua parte, na minha opinião, um ignorar de referências temporais que te levam a acusar o texto de não ser lógico o que, para mim, é incorrecto, mesmo tendo em conta que este texto da Pax (também na minha interpretação) não tem qualquer pretensão de obedecer às regras axiomáticas da lógica. Já sei, para ti, qualquer texto tem de submeter a elas, não é? E é esse o maior, senão o único, ponto de discórdia entre ti e a Pax.

    (não vou comentar as tuas frases ponto a ponto não porque não o merecessem mas porque não tenho tempo para isso, as minhas desculpas)

    “Nao voltarei a comentar aqui, aceito que ataquem os meus argumentos com argumentos, quando eles nao aparecem e recebo ataques deste tipo, afasto-me!”

    Tenho pena que te afastes mas estás no teu direito, por mim sentirei a tua falta (mesmo que te estejas a referir só a este post).

    A nossa deusa tem o seu estilo, que conheces melhor que eu. Não me parece que o que ela te disse seja motivo para uma decisão tão radical da tua parte (mas como disse estás no teu direito).

    Eu entendo o teu estilo, achas que não ofendeste mas, como a Pax já te explicou, há coisas que disseste que podem ser consideradas ofensivas…

    Fica a minha opinião…

    Abraço para ti beijinhos para as minhas companheiras de blog,
    FATifer

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  38. FATifer,

    Beijinhos recebidos e com muito carinho e amizade retribuidos, o que (para mim-claro) vale muito mais e é muito mais importante do que impor ou não a sua própria razão.

    :)

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  39. "Posso não concordar com o que dizes, mas lutarei pelo teu direito de te exprimires..."
    é uma frase, de alguém de quem não recordo o nome...lol
    Mas exprime um pouco a minha ideia acerca deste tema....

    lol

    Bjokas ;)

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  40. Pax disse...

    "Lá está. Estás a classificar como errado algo que, para mim, que posso ter menos (ou diferente) informação de psicologia, vivência, etc, pode ser certo."

    Há vivências, experiencias, etc que têm carácter subjectivo e aí, declaradamente, o certo e o errado também são subjectivos.

    Há coisas que são objectivas, tais como a ciência, e a psicologia é uma ciência, apesar de ainda com problemas de afirmação. Se não sabes tanto de psicologia como eu (ninguém tem de saber) Isso não faz de ti correcta mas apenas mais ignorante no assunto. Ou seja, estás a subjectivar uma realidade objectiva.

    Em psicologia há diferentes abordagens no estudo do comportamento humano, verdade, mas em algumas coisas, é unanime. Ou seja... Diferente conhecimento da psicologia? Não. Menos, sim.

    "A condenação que lhe atribuiste só reforçou a minha ideia inicial: a de que o que nós próprios achamos/pensamos sobre determinada coisa é, para nós próprios, a certa."

    Como te disse, há coisas subjectivas e objectivas.
    Tu queres tornar subjectivo o objectivo.

    E pronto, já chega.

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  41. Jane Doe,

    (desta vez vou comentar o teu comentário pois está um pouco menos agressivo que o anterior)

    “Há coisas que são objectivas, tais como a ciência, e a psicologia é uma ciência, apesar de ainda com problemas de afirmação.”

    Pois eu digo-te que a psicologia nunca será, a meu ver, uma ciência pois o objecto de estudo é subjectivo, por isso não haverá estatística que resolva “os problemas de afirmação”.

    Tal como o Bruno Fehr leste o texto da Pax a preto e branco e ele tem muitas cores.

    Mas concordo contigo nisto:

    “E pronto, já chega.”

    Por mais que goste de debater qualquer assunto, penso que neste caso nada de produtivo sairá daqui…

    Cumprimentos,
    FATifer

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  42. Crazy girl,

    "Posso não concordar com o que dizes, mas lutarei pelo teu direito de te exprimires..."

    Não querendo desvalorizar nenhum outro comentário (inclusive meus ;), a frase que aqui escreveste foi uma das coisas mais certas, inteligentes e sensatas que aqui li :)

    Obrigada e beijos :)

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  43. Este comentário foi removido pelo autor.

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  44. Jane,

    "Há coisas que são objectivas, tais como a ciência, e a psicologia é uma ciência, apesar de ainda com problemas de afirmação. Se não sabes tanto de psicologia como eu (ninguém tem de saber) Isso não faz de ti correcta mas apenas mais ignorante no assunto."

    À primeira parte deste paráfrafo já o FATifer te respondeu e, na minha ignorante-a-teu-ver opinião, acho que muito bem.

    Agora, se aplicares o teu superior pseudo alargado conhecimento no assunto verificarás que aqui o tema não era a psicologia mas sim o facto de cada um de nós (eu inclusive) acharmos que estamos sempre certos (ainda que o tema possa dar um interessante estudo psicológico). Confere?

    "Ou seja, estás a subjectivar uma realidade objectiva."

    Estou a subjectivar o que eu e cada um de nós pensa. O que eu penso, o que tu pensas e o que qualquer ser humano pensa NUNCA deixará de ser subjectivo, nem que o Freud nasça mais 300 vezes.

    "Em psicologia há diferentes abordagens no estudo do comportamento humano, verdade"

    Concordo. Cada pessoa que faz um estudo, como ser subjectivo que é, nunca o abordará exactamente do mesmo modo que outro.

    "Ou seja... Diferente conhecimento da psicologia? Não. Menos, sim."

    Como já te referi, este post não era sobre a psicologia em si e sim sobre o facto de achar estar certa mas, pegando nessa frase... menos que quem? Que tu? Que o Padre da minha paróquia, que o Francisco da Cunha?
    Como sobre mim tu saberás perto de... zero; não me parece que seja psicológicamente correcto fazeres-me avaliação de conhecimentos ou um estudo por comparação, certo?

    (E também acho que discordar pode até ser muito interessante e psicológicamente enriquecedor :)

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  45. Pax disse...

    "À primeira parte deste paráfrafo já o FATifer te respondeu e, na minha ignorante-a-teu-ver opinião, acho que muito bem."


    A psicologia nem sempre reúne consenso mas é uma ciência, já enraizada na sociedade. Como todas as ciências humanas, carece de um matiz metedologico objectivo que tem uma ciência exacta e daí ser chamada uma ciência humana. Mas é.

    Quando disse ignorante, não te estava a chamar ignorante. Para te chamar ignorante, terei de o chamar a mim mesma primeiro.

    "Agora, se aplicares o teu superior pseudo alargado conhecimento no assunto verificarás que aqui o tema não era a psicologia mas sim o facto de cada um de nós (eu inclusive) acharmos que estamos sempre certos (ainda que o tema possa dar um interessante estudo psicológico). Confere?"

    Não é nem pseudo, nem alargado. É um limitado conhecimento.

    O pensamento, comportamento é e sempre será um tema de psicologia.
    Portanto, não, não confere nada.

    "Como já te referi, este post não era sobre a psicologia em si e sim sobre o facto de achar estar certa mas, pegando nessa frase... menos que quem? Que tu? Que o Padre da minha paróquia, que o Francisco da Cunha?"

    Que o Francisco da Cunha. É um bom nome. O padre da tua paróquia deve saber sobre teologia...

    Sim, que eu. Mas aqui fui arrogante e reconheço o meu erro. Peço desculpa.

    "Como sobre mim tu saberás perto de... zero; não me parece que seja psicológicamente correcto fazeres-me avaliação de conhecimentos ou um estudo por comparação, certo?"

    Apenas fiz uma critica ao texto. Não avaliei a pessoa por detrás, ou sequer fiz estudo por comparação. Apenas critiquei o texto à luz dos meus poucos conhecimentos. Nada mais.

    E volto a repetir.

    Chega.

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  46. Jane,

    Por incrivel (ou não) que isso te possa parecer, eu gosto de debater opiniões. Se forem contrárias às minhas, mais incentivo me dão (comportamento não exclusivo meu e que, certamente também, já deve ter sido alvo de estudos de psicologia).

    "A psicologia (...) carece de um matiz metedologico objectivo que tem uma ciência exacta e daí ser chamada uma ciência humana. Mas é."

    Aceito. Isso não vai contra um facto que tenho como certo: de que o pensamento é subjectivo e também concordo que existem ciências menos exactas que outras.

    "Quando disse ignorante, não te estava a chamar ignorante."

    Pois não. Referiste que sou "apenas mais ignorante no assunto". Limitaste a minha ignorância à area da psicologia, não mo chamaste no geral.

    "O pensamento,
    comportamento é e sempre será um tema de psicologia.
    Portanto, não, não confere nada."

    O pensamento é (como muito bem dizes) UM tema DE psicologia mas o post é, no meu entender, sobre o facto de eu me achar certa, e não sobre a psicologia em si portanto, na minha opinião, confere sim.

    "O padre da tua paróquia deve saber sobre teologia..."

    E será que isso o impede de saber muito sobre psicologia também?
    (Mas isso levar-nos-ía a outra conversa que ficará para outra ocasião :)

    "Sim, que eu. Mas aqui fui arrogante e reconheço o meu erro. Peço desculpa."

    Deixa-me tentar fazer entender o meu raciocinio através desta tua frase.
    Eu não vejo aqui um erro e tu só viste um erro depois de olhares para trás. Se te colocares no momento dos respectivos pensamentos, antes consideravas-te certa no modo como pensaste e agora também o consideras, embora tenhas modificado o pensamento, portanto, num momento presente, também te consideras sempre certa.

    "Apenas fiz uma critica ao texto. Não avaliei a pessoa por detrás, ou sequer fiz estudo por comparação. Apenas critiquei o texto à luz dos meus poucos conhecimentos. Nada mais."

    Atendendo à própria subjectividade que até as palavras podem ter, admito que tenha sido essa a tua intenção e, portanto, estejas certa; embora determinadas frases no teu comentário (e certamente também o admitirás) me possam ter levado a essa minha conclusão.

    "E volto a repetir.
    Chega."

    Ora cá está mais uma prova da subjectividade das palavras :)

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  47. continuo a achar que estou certíssima...

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  48. Van,

    E estás!
    Enquanto a tua "certezice" coindidir com a minha, continuarás a estar!
    (Quando não coincidir, vou ser forçada a orientar-te de novo... loooool)

    Beijos :)

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