… continuo perdido em mim, sem me reencontrar, se é que
alguma vez me encontrei. Por que é que insisto em iludir-me, em convencer-me que
estou bem assim, se sinto a tua falta? Sim, sinto a tua falta mesmo não sabendo
quem és, mesmo sem nunca te ter visto… estou bem assim ou devia estar mas não
estou. Sinto a tua falta por mais que saiba que não existes! Por vezes penso
que te vi, mas és apenas uma miragem ou mesmo a minha vontade de ter tal
miragem. Cada vez dói mais fingir, cada vez custa mais… a culpa é minha, eu
sei, se não te encontro é porque não procuro… é porque é mais fácil estar no
meu canto a ter pena de mim do que sair e correr o risco de te encontrar. Sim porque
mesmo sabendo que não existes tenho medo de te encontrar…
Stop the world, I wanna get out!
Há 1 dia
Apesar de ter sido um desabafo curto, achei-o extraordinariamente bem escrito, quase vindo do mais profundo do ser. A eterna procura e o medo do desconhecido são aspectos que marcam o ser humano e que os levam à conclusão que a perfeição é algo impossível de alcançar.
ResponderEliminarBeijinhos
Patrícia
Patrícia,
ResponderEliminarEm primeiro lugar agradeço o “extraordinariamente bem escrito”, não sei se mereço tanto mas posso confirmar-te que o que escrevi foi espontâneo, pois escrevi o que me apeteceu no momento, quase por necessidade. Depois de ler o que escrevi, constatei que este texto poderá ser lido em diferentes “planos” e acho curioso que o associes à busca da perfeição… essa por mais que não tenha abandonado (porque acho que nunca perdemos essa ilusão), está meio esquecida por mim há já algum tempo.
Obrigado por mais esta visita.
Beijinhos,
FATifer